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O que levou Israel a retomar guerra e quebrar o cessar-fogo com Hamas?

A retomada dos ataques gerou revolta em diversos países, especialmente entre os principais mediadores do cessar-fogo

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O Chefe do Estado-Maior, LTG Eyal Zamir, o Diretor da ISA, Ronen Bar, e o Comandante da IAF, Maj. Gen. Tomer Bar, no Centro de Operações Subterrâneas da IAF, comandando os ataques em Gaza durante a noite
1 de 1 O Chefe do Estado-Maior, LTG Eyal Zamir, o Diretor da ISA, Ronen Bar, e o Comandante da IAF, Maj. Gen. Tomer Bar, no Centro de Operações Subterrâneas da IAF, comandando os ataques em Gaza durante a noite - Foto: Reprodução

Entre negociações, incertezas e riscos, o cessar-fogo parece ter chegado ao fim com a retomada dos ataques do exército israelense contra a Faixa de Gaza, tendo como alvo o grupo palestino Hamas, na madrugada de terça-feira (18/3). As negociações para a segunda fase do cessar-fogo enfrentavam imes e, agora, o acordo parece ter sido rompido.


O que está acontecendo?

  • Na madrugada de terça, pelo horário local — noite de segunda-feira (17/3) no Brasil —, as Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza.
  • A ofensiva marca a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo com o grupo Hamas, em janeiro deste ano.
  • Aviões de guerra atingiram locais em todo o território: da Cidade de Gaza, no norte, a Khan Younis, no sul.

A retomada dos ataques gerou revolta em diversos países, especialmente entre os principais mediadores do cessar-fogo, como o Egito, que condenou os ataques e rejeitou a “agressão de Israel ”

O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva foi ordenada após o Hamas recusar a libertação de reféns em Gaza e rejeitar todas as propostas de negociação.

“Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente”, declarou o governo israelense, destacando que a operação pode se intensificar conforme necessário.

Os ataques ocorreram em meio a negociações frágeis sobre a segunda fase do cessar-fogo. Iniciado em 19 de janeiro, o acordo previa uma pausa total nos ataques e a troca de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza por prisioneiros palestinos em Israel.

A fase 2 estava sendo negociada por delegações israelenses, mediadores egípcios e do Catar, com apoio dos Estados Unidos. O acordo previa a extensão da primeira fase durante o Ramadã e a Páscoa, até meados de abril. No entanto, o Hamas recusou.

João Miragaya, mestre em história pela Universidade de Tel-Aviv, assessor do Instituto Brasil-Israel e membro do podcast Do Lado Esquerdo do Muro, contou ao Metrópoles que as razões para a retomada dos ataques “são puramente políticas” e envolvem três fatores:

  • Pressionar o Hamas, “visando forçá-los a aceitar a extensão da fase 1 do cessar-fogo, proposta pelo governo Trump, que inclui a libertação dos reféns sem que a guerra tenha fim”, aponta Miragaya.
  •  A segunda razão seria reintegrar ao governo, antes da votação do orçamento, o partido de extrema-direita Força Judaica, que havia deixado a coalizão por se opor ao cessar-fogo.
  • A terceira gira em torno de criar uma “cortina de fumaça para inibir as manifestações contrárias à demissão do chefe Ronen Bar, da Shin Bet, uma agência de segurança de Israel”.

Líder do partido Otzma Yehudit (Poder Judaico), o parlamentar de extrema-direita Itamar Ben-Gvir informou que retornará ao governo israelense.

Miragaya também explica que a recusa do governo israelense em seguir os demais estágios do acordo foi um dos principais fatores para o colapso das negociações do cessar-fogo.

“Netanyahu não tem governo caso declare o fim da guerra, e jamais assumirá o risco de ser derrotado nas eleições caso tenha a opção de estender seu governo”, aponta Miragaya.

O especialista destaca que, até o momento, apenas ataques aéreos foram realizados, sem incursão das forças terrestres, o que levanta dúvidas sobre a retomada definitiva da guerra. “Não há ganhos táticos em ataques aéreos sem que sejam acompanhados de uma incursão terrestre”, explica Miragaya.

A delegação israelense deixou, na semana ada, a mesa de negociações no Catar sem alcançar um resultado concreto para a extensão do cessar-fogo e a devolução dos reféns, vivos ou mortos. No entanto, os ataques foram uma resposta à recusa do Hamas em relação às negociações.

Aprovação da Casa Branca

Durante as ofensivas, Hamas alegou que os Estados Unidos tinham conhecimento prévio do bombardeio israelense contra a Faixa de Gaza e que têm “total responsabilidade pelos massacres” que ocorreram durante a madrugada.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou, que Israel informou os Estados Unidos que fariam novos ataques contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Segundo Karoline Leavitt, o gabinete do primeiro-ministro israelense consultou os EUA antes de romper com o cessar-fogo, que começou há um mês, quando o acordo entre Israel e Hamas foi assinado no Catar.

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