Dia do Cacau: superalimento combate o estresse e melhora o humor
Nutricionista Juliana Andrade explica como o cacau pode beneficiar sua saúde mental
atualizado
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O cacau é muito mais que o sabor do chocolate, como também se mostra, a cada dia, um poderoso aliado do bem-estar. No Dia do Cacau, celebrado nesta quarta-feira (26/3), descubra como esse alimento pode impactar positivamente a saúde mental e emocional.
O cacau e seus efeitos no humor
Segundo a nutricionista Juliana Andrade, do Metrópoles, o cacau é rico em compostos bioativos, como flavonoides e triptofano, que atuam diretamente na produção de neurotransmissores, a exemplo de serotonina e dopamina.
Esses compostos são responsáveis por gerar sensações de prazer, diminuir a ansiedade e melhorar a qualidade do sono.
Redução do estresse e efeito relaxante
Estudos comprovam que o consumo de cacau pode ajudar a reduzir os níveis de cortisol, hormônio do estresse. Isso ocorre graças aos antioxidantes presentes no alimento, que combatem os radicais livres e promovem um efeito relaxante no sistema nervoso.
O magnésio do cacau também reduz a tensão muscular e facilita o enfrentamento do estresse diário.
Benefícios do cacau para a TPM
Na TPM, muitas mulheres enfrentam sintomas como irritabilidade e desejo por doces. Juliana Andrade explica que o cacau pode ser uma ótima opção nesse período, já que o magnésio presente nele alivia a fadiga e melhora o humor. Além disso, a produção de serotonina auxilia na redução dos sintomas emocionais da TPM, como ansiedade e tristeza.
A nutricionista recomenda consumir 20 gramas (cerca de dois quadradinhos) de chocolate com alto teor de cacau (acima de 70%) após o almoço ou à tarde.
Como consumir para obter o máximo de benefícios
Para aproveitar as propriedades do cacau, é importante optar pelas versões mais puras, como o cacau em pó 100% ou chocolates com alta concentração de cacau (acima de 70%). “Adicionar cacau em receitas de smoothies, mingaus ou até no café é uma maneira saborosa e saudável de incluir esse superalimento na rotina”, sugere a especialista.
