Cuscuz engorda? Veja se a iguaria brasileira é aliada do emagrecimento
Prato típico brasileiro, o cuscuz representa uma boa fonte de proteínas e fibras, além de conter baixa quantidade de gorduras
atualizado
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Embora os alimentos fontes de carboidratos sejam condenados por aqueles que buscam emagrecer, eles são elementares às dietas, inclusive naquelas com a finalidade de alcançar a perda de peso.
Assim como existem carboidratos pouco ou nada saudáveis, a exemplo dos refinados, há opções nutritivas que irão oferecer fibras e demais substâncias essenciais à saúde. Entre os exemplos, está um que é herança da culinária africana e já se tornou um item para lá de “abrasileirado”: o cuscuz.
Preparado com farinha de milho, o cereal é abundante no país e tem um preço super em conta. Para aqueles que estão controlando as calorias da dieta, as notícias não desagradam, já que o alimento também representa uma fonte de proteínas e fibras, com baixa quantidade de gorduras e a presença de vitaminas e minerais.

Uma porção de 50 g oferece cerca de 170 kcal, sendo 38 g de carboidratos, 4 g de proteínas e 2 g de fibras, representando uma opção pouco calórica para lanches e demais refeições. O quitute ainda é um amigo da saciedade por conta das fibras.
Combinar o cuscuz com fontes de proteínas ou gorduras saudáveis irá melhorar a qualidade da refeição, já que tanto as proteínas quanto as gorduras de qualidade auxiliam no controle da glicemia e irão potencializar a saciedade.
Logo, consumir uma porção de cuscuz com filé de frango desfiado, ovos, queijos magros ou carne moída magra é a forma ideal de reduzir o impacto glicêmico do carboidrato, já que as proteínas e gorduras cumprem bem esse papel, ainda que o índice glicêmico do cuscuz não seja considerado alto.
Portanto, fica evidente que carboidratos, quando bem preparados e acompanhados, são excelentes aliados às dietas com a finalidade de emagrecimento. Invista nisso!
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica