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Cinco anos desde o 1º caso de Covid no país: para onde evoluímos?

Desde o primeiro caso de Covid, confirmado em São Paulo, foram mais de 39 milhões de diagnósticos. Especialistas avaliam desafios e legados

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1 de 1 Foto ilustrativa de variante do coronavírus - Metrópoles - Foto: Getty Images

Há cinco anos, em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil confirmava o primeiro caso de Covid-19. Desde então, o país contabilizou 39.181.954 diagnósticos da doença e 715.108 mortes provocadas pelo coronavírus.

O paciente número um foi um homem de 61 anos, que acabava de retornar da Itália, o epicentro da pandemia na época, com sintomas característicos. Foram necessários dois dias de internação no Hospital Israelita Albert Einstein até que o Ministério da Saúde confirmasse o diagnóstico.

Entre os altos e baixos da pandemia, os brasileiros viveram a apreensão de ter um vírus novo circulando pelo país e as variantes que surgiram a partir dele, a corrida pelo lançamento de vacinas que pudessem frear a transmissão e minimizar os riscos à vida, e a batalha diária para driblar as fake news, que tinham como principal objetivo colocar medo na população.

“Foram diversas mensagens falsas, apelando para a emoção. Conteúdos que deixavam as pessoas alarmadas, em pânico, com medo. Os disseminadores de fake news apelam para vários gatilhos emocionais”, afirma o professor Luiz Carlos Dias, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da Academia Brasileira de Ciência (ABC).

Dias lembra que o movimento negacionista foi encabeçado por blogueiros, influenciadores digitais, políticos, líderes religiosos e até médicos e cientistas que divulgavam tratamentos alternativos sem comprovação de eficácia, indo contra as vacinas.

“Muitos desses médicos lucram até hoje propondo o ‘detox vacinal’, uma alternativa para eliminar os componentes supostamente tóxicos das vacinas. Eles vendem cursos, livros, vitaminas, suplementos alimentares e consultorias. É um mercado muito perverso”, aponta.

A infectologista Eliana Bicudo, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), destaca a baixa na cobertura vacinal como um dos piores efeitos das fake news, aumentando o risco do retorno de doenças erradicadas, como o sarampo.

“O movimento negacionista que se iniciou durante a pandemia no mundo inteiro se acentuou e progrediu não só com a vacina da Covid-19, mas com todos os imunizantes. Estamos nos esforçando para correr atrás dos prejuízos, tentando esclarecer cada vez mais os benefícios das vacinas.

Dias avalia que o país precisa investir em letramento científico, midiático e digital para reverter a situação e evitar uma nova infodemia. O termo foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para designar o excesso de informações falsas.

“Uma política de Estado para o combate à desinformação é extremamente importante porque essa máquina que produz teorias conspiratórias é a mesma que produz fake news e distribui desinformação em relação ao negacionismo climático e ao terraplanismo, por exemplo”, sugere Dias.

Legados da pandemia da Covid-19

Por outro lado, os especialistas apontam que a pandemia deixou muitos aprendizados. O principal deles, na avaliação de Dias, foi o aperfeiçoamento das tecnologias para a criação de vacinas, como a de RNA mensageiro, usada pela Pfizer e Moderna.

“Foi uma das maiores conquistas da pandemia e da ciência como um todo. Vacinas que podemos adaptar, não só para novas variantes do vírus da Covid-19, mas que certamente serão úteis para combater outras doenças porque é uma tecnologia relativamente simples”, aponta o professor da Unicamp.

A infectologista Eliana destaca a aceleração da transformação digital; o aumento nas pesquisas sobre vacina; o interesse no cuidado com a saúde mental e a mobilização solidária.

“Muitas coisas que não tínhamos foram agregadas, como a telemedicina e os cursos online. Mas o mais importante foi o aumento nas pesquisas sobre vacina. Hoje temos departamentos em instituições de todo o mundo que fazem vigilância ativa de novos vírus, melhorando cada vez mais a produção de novas vacinas, muito mais rapidamente do que existia antes da Covid-19”, afirma Eliana.

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