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Leia também São Paulo Contra poliomielite, SP monitora esgoto em oito pontos da capital Saúde A um dia do fim, campanha contra poliomielite vacinou 54% das crianças Saúde SP: cobertura vacinal de sarampo é 72%; “baixíssima”, diz especialista Saúde Sarampo se torna ameaça global iminente devido à pandemia, segundo OMS Vários fatores contribuem para a hesitação vacinal, mas o pediatra Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca o desconhecimento da gravidade das doenças pelos pais mais jovens, que cresceram enquanto os imunizantes se popularizaram. “As vacinas são vítimas do próprio sucesso. 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“Vacinas são vítimas do próprio sucesso”, lamenta especialista da SBIm

O país enfrenta dificuldades em recuperar as coberturas de vacinas importantes, correndo o risco do retorno de doenças graves

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Ian Hooton via Science Photo Library/Getty Images
Foto colorida mostra homem segurando bebê enquanto mulher o vacina - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra homem segurando bebê enquanto mulher o vacina - Metrópoles - Foto: Ian Hooton via Science Photo Library/Getty Images

Desde 2015, o Brasil enfrenta uma queda nas taxas de cobertura vacinal infantil, com quase todas as vacinas muito abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.

O quadro é preocupante e especialistas em imunização são unânimes: precisamos correr atrás do terreno perdido. Eles consideram que sarampo e poliomielite são as doenças que demandam maior urgência de recuperação das coberturas vacinais devido ao risco da reinserção dos vírus no país.

Em 2022, a cobertura da tríplice viral – que confere proteção contra sarampo, rubéola e caxumba – foi de 72,99% para a primeira dose e 80,70% para a segunda. A da poliomielite foi de apenas 77,2%. O mínimo recomendado para evitar que o vírus continue circulando é uma porcentagem de 95%.

Vários fatores contribuem para a hesitação vacinal, mas o pediatra Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca o desconhecimento da gravidade das doenças pelos pais mais jovens, que cresceram enquanto os imunizantes se popularizaram.

“As vacinas são vítimas do próprio sucesso. As pessoas questionam se precisam se vacinar porque nunca ficaram doentes e não conhecem ninguém que tenha ficado”, disse Kfouri durante o encontro Desafios da Comunicação Vacinal no Ambiente Pós-confiança, organizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e o Instituto Questão de Ciência (IQC), que aconteceu nessa sexta (4/8), em Brasília.

“São doenças que a gente já eliminou no Brasil e hoje têm maior risco de retorno, com um impacto importante de sequelas e mortalidade”, completou o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Poliomilite

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma das doenças mais perigosas do mundo e pode causar sequelas graves nas pessoas infectadas. Nos casos mais complicados, o paciente pode sofrer paralisias musculares. Os membros inferiores são os mais atingidos.

O vírus se tornou um problema para o país no final da década de 1970, quando ocorreu uma epidemia na fronteira entre o Paraná e Santa Catarina. A primeira campanha nacional de vacinação contra a poliomielite aconteceu em 1980, com a meta de vacinar todas as crianças menores de 5 anos do país em um só dia.

“Em dois dias, 18 milhões de crianças foram vacinadas. Tivemos altíssimas coberturas com a vacina da poliomielite. Com isso, em quatro anos, conseguimos eliminar a doença”, lembra o assessor científico sênior de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, e coordenador do Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV), Akira Homma.

O último caso de poliomielite selvagem foi registrado no país em 1989, há 34 anos. Em 1994, o Brasil e demais países das Américas receberam um documento certificando que a doença e o vírus haviam sido eliminados do continente.

Mas em 2022, após uma avaliação epidemiológica anual, o Brasil foi considerado um local de altíssimo risco para ter a poliomielite de volta, junto a países como Haiti, República Dominicana e Peru. Isso se deve à baixa cobertura vacinal – com queda nos níveis observada nos últimos cinco anos –, baixa vigilância epidemiológica de casos de paralisia flácida (um dos sintomas de poliomielite) e ambiental.

“É uma situação absurdamente constrangedora para o país. Se tivermos de volta casos de poliomielite, será um desastre de saúde pública. Por isso, temos que trabalhar para a reconquista das altas coberturas vacinais”, afirma Homma.

Sarampo

O sarampo é um dos vírus humanos mais contagiosos, mas pode ser evitável por meio da imunização quando a cobertura vacinal é igual ou superior a 95%. “Quando o vírus encontra uma população desprotegida pela vacina, ele acaba se espalhando rapidamente”, explica Chebabo.

O sarampo foi reintroduzido no Brasil no início dos anos 2000, principalmente através da fronteira Norte do país. Mas ele também teve outras portas de entrada, como navios que chegaram pelos portos brasileiros com turistas vindos de países com circulação do vírus.

Em novembro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos declararam o sarampo uma ameaça global iminente.

“A Venezuela tinha uma cobertura vacinal baixa e circulação do vírus, favorecendo a entrada pela fronteira Norte, mas tivemos várias entradas do sarampo, que encontrou um terreno fértil. Se nós tivéssemos uma cobertura vacinal alta, essa reintrodução do vírus não teria impacto, já que ele não encontraria pessoas suscetíveis”, diz o presidente da SBI.

Fatores que contribuem para a hesitação na hora das vacinas

Além do desconhecimento do risco das doenças, outros fatores contribuem para a evasão dos postos de saúde. Os representantes das sociedades médicas presentes no evento destacam, entre eles:

  • A dificuldade de o aos imunizantes, com postos de saúde que atendem em horários s, impossibilitando que os pais levem seus filhos para se vacinar;
  • A falta de investimento do setor público na vacinação, com o abandono das campanhas publicitárias que se aproximam do público-alvo;
  • Desestruturação das salas de vacinação e perda de pessoal qualificado;
  • A infodemia, com um grande fluxo de informações falsas que prejudicam a credibilidade das vacinas.

A cientista Natalia Pasternak, que é presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), lembra que grupos de disseminaçao de notícias falsas usam um elemento-chave para alcançar seus objetivos: o fator emocional.

“As mulheres são o alvo preferido dos ‘mercadores de dúvida e ilusão’ porque mexem com a culpa. Eles querem que as mães acreditem que, se os filhos forem vacinados e sofrerem efeitos colaterais, elas serão as culpadas. É um terrorismo dirigido porque é a mãe que leva no posto de vacinação, no pediatra”, afirma a pesquisadora.

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