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Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúdeAndriy Onufriyenko/ Getty Images3 de 8Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você amaPixabay4 de 8Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron5 de 8Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condiçõesHinterhaus Productions/ Getty Images6 de 8Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírusPaul Bradbury/Getty Images7 de 8Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e ÔmicronDjelicS/ Getty Images8 de 8Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir. boonchai wedmakawand/ Getty Images Após dois anos de pandemia, com vacinas disponíveis e conhecimento sobre como se dá a transmissão da Covid-19, por que o coronavírus ainda não foi controlado? Escape na imunidade O pesquisador Julio Croda, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), explica que a Ômicron apresenta um potencial maior de escape da resposta imunológica, o que deixou a esperada imunidade de rebanho mais distante. “O vírus se mostrou eficiente em conseguir desenvolver um escape para a resposta imune desenvolvida pelas vacinas ou pelas infecções anteriores. Esse é um dos motivos para o crescimento de casos. Vamos ter que nos adaptar a essa realidade. Esse vírus vai permanecer circulando, assim como ocorre com o da influenza”, afirma o pesquisador. Leia também Saúde 4ª onda: quais são os testes disponíveis de Covid e quando fazer? Saúde 4ª onda de Covid: relembre como evitar a infecção pelo coronavírus Saúde 4ª onda: reinfecção do coronavírus pode aumentar risco de Covid longa? Saúde Covid longa: 20% dos pacientes adultos ficam com sequelas, diz CDC Desigualdade na vacinação Há uma clara desigualdade na oferta de vacinas ao redor do mundo. Um estudo feito por pesquisadores do Imperial College London mostrou que a vacinação entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021 evitou 19,8 milhões de mortes. No entanto, as taxas de imunização são maiores em países de alta e média renda, que detêm maior poder econômico para a compra de doses. Enquanto isso, países de baixa renda seguem com coberturas vacinais reduzidas, dando margem para que o vírus circule com mais intensidade e sofra mutações. Eficácia dos imunizantes Os imunizantes desenvolvidos para proteger a população foram criados a partir da proteína spike, usada pelo vírus para invadir as células do corpo humano e se multiplicar. Porém, exatamente esta proteína abriga a maioria das mutações que permitem ao coronavírus se esquivar do sistema imunológico e seguir infectando as pessoas. A expectativa da comunidade científica é que tenhamos vacinas mais compatíveis com a variente Ômicron em breve. O protocolo atual tem sido suficiente para evitar quadros graves e óbitos, mas ainda não há vacinas capazes de garantir proteção total contra a infecção. “Vimos que a Ômicron não poupou vacinados, mas a imunização evitou desfechos graves. Ainda assim, precisamos desenvolver outras vacinas. A forma leve da doença sobrecarrega o serviço de saúde, pode causar Covid longa e aumenta as chances de transmissão para pessoas vulneráveis”, explicou o médico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em entrevista ao Metrópoles. O infectologista Julio Croda concorda: “Temos vacinas extremamente boas, mas esse vírus lembra o influenza, para o qual também temos vacinas boas, mas precisamos repetir a dose anualmente”, afirma Julio Croda. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! 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4ª onda: por que o coronavírus ainda não foi controlado?

Mutações deram vantagem ao vírus, o que voltou a impulsionar o crescimento de diagnósticos diários

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Ilustração colorida de uma pessoa mexendo numa placa de petri com representações do coronavírus - Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida de uma pessoa mexendo numa placa de petri com representações do coronavírus - Metrópoles - Foto: Gettyimages

Depois de uma fase na qual a pandemia da Covid-19 parecia estar sendo controlada, o Brasil voltou a registrar um aumento significativo no número de infecções pelo coronavírus. A média móvel dos últimos 7 dias foi de 53.492 novos diagnósticos.

No atual momento, que alguns especialistas vêm chamando de 4ª onda, a vacinação têm conseguido evitar colapsos no sistema de saúde e reduzir a letalidade da doença. No entanto, a circulação do vírus está alta, ameaçando os grupos mais vulneráveis.

Esta realidade não é restrita ao Brasil. O México, por exemplo, registrou na quinta-feira (23/6), o maior número de casos em um único dia desde fevereiro. Aqui como lá, a maioria das infecções é provocada pelas sublinhagens BA.4 e BA.5 da variante Ômicron.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

Paul Bradbury/Getty Images
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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

DjelicS/ Getty Images
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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

boonchai wedmakawand/ Getty Images

Após dois anos de pandemia, com vacinas disponíveis e conhecimento sobre como se dá a transmissão da Covid-19, por que o coronavírus ainda não foi controlado?

Escape na imunidade

O pesquisador Julio Croda, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), explica que a Ômicron apresenta um potencial maior de escape da resposta imunológica, o que deixou a esperada imunidade de rebanho mais distante.

“O vírus se mostrou eficiente em conseguir desenvolver um escape para a resposta imune desenvolvida pelas vacinas ou pelas infecções anteriores. Esse é um dos motivos para o crescimento de casos. Vamos ter que nos adaptar a essa realidade. Esse vírus vai permanecer circulando, assim como ocorre com o da influenza”, afirma o pesquisador.

Desigualdade na vacinação

Há uma clara desigualdade na oferta de vacinas ao redor do mundo. Um estudo feito por pesquisadores do Imperial College London mostrou que a vacinação entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021 evitou 19,8 milhões de mortes.

No entanto, as taxas de imunização são maiores em países de alta e média renda, que detêm maior poder econômico para a compra de doses. Enquanto isso, países de baixa renda seguem com coberturas vacinais reduzidas, dando margem para que o vírus circule com mais intensidade e sofra mutações.

Eficácia dos imunizantes

Os imunizantes desenvolvidos para proteger a população foram criados a partir da proteína spike, usada pelo vírus para invadir as células do corpo humano e se multiplicar. Porém, exatamente esta proteína abriga a maioria das mutações que permitem ao coronavírus se esquivar do sistema imunológico e seguir infectando as pessoas.

A expectativa da comunidade científica é que tenhamos vacinas mais compatíveis com a variente Ômicron em breve. O protocolo atual tem sido suficiente para evitar quadros graves e óbitos, mas ainda não há vacinas capazes de garantir proteção total contra a infecção.

“Vimos que a Ômicron não poupou vacinados, mas a imunização evitou desfechos graves. Ainda assim, precisamos desenvolver outras vacinas. A forma leve da doença sobrecarrega o serviço de saúde, pode causar Covid longa e aumenta as chances de transmissão para pessoas vulneráveis”, explicou o médico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em entrevista ao Metrópoles.

O infectologista Julio Croda concorda: “Temos vacinas extremamente boas, mas esse vírus lembra o influenza, para o qual também temos vacinas boas, mas precisamos repetir a dose anualmente”, afirma Julio Croda.

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