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Preso por ataque a tiros contra MST era famoso por shows de piseiro

“Nero do Piseiro”, como é conhecido, realizava shows de artistas regionais em seu bar no Jardim Maracaibo, o “Roça do Nero”

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Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como "Nero do Piseiro"
1 de 1 Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como "Nero do Piseiro" - Foto: Reprodução

São Paulo — O homem apontado como mandante do ataque a tiros a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo, Antônio Martins dos Santos Filho, o “Nero do Piseiro“, era conhecido na região em razão em razão de seu bar, o “Roça do Nero”, no Jardim Marcaibo.

O estabelecimento, também chamado de “Bar do Piseiro”, é famoso por shows de artistas regionais do gênero aos finais de semana, muitas vezes cobrando ingressos do público.

A equipe de investigação do Departamento de Investigações Criminais de Taubaté, responsável pelas investigações, deve ouvir eventuais frequentadores do estabelecimento para esclarecer a motivação do crime.

Segundo a polícia, Nero, preso no sábado (11/1), confessou ter participado do ataque e reou informações para ajudar na localização de outros envolvidos.

“Ele está indicando onde podem ser encontradas as demais pessoas. Além de ter confessado, ele foi reconhecido por algumas vítimas e testemunhas”, afirmou o delegado Marcos Ricardo Parra, da Delegacia Seccional de Taubaté, durante coletiva.

O que aconteceu:

  • Segundo o MST, homens armados teriam invadido o assentamento Olga Benário por volta das 23h dessa sexta-feira (10/1).
  • No momento do ataque, 10 pessoas, entre crianças e idosos, estavam no local. Duas morreram e seis ficaram feridas.
  • Os mortos foram identificados como Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28.
  • Outros dois feridos foram internados em estado grave. Ministros do governo Lula (PT) lamentaram o episódio e cobraram punição aos envolvidos.
  • Em ligação, Lula expressou solidariedade às vítimas e prometeu uma visita à região.
  • O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) enviou um ofício à Polícia Federal (PF), neste sábado (11/1), determinando a abertura de um inquérito para apurar o ataque.
  • De acordo com o MJSP, uma equipe da PF, composta por agentes, perito e papiloscopista, se deslocou ao local do ataque para investigar a ação.

Quem é Nero do Piseiro

Nero do Piseiro, 41 anos, nasceu em Petrolina (PE) em 4 de maio de 1983. Antes de ser preso, ele registrava duas agens pela polícia.

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Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como "Nero do Piseiro"

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A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime decorreu de uma briga interna relacionada à venda de um lote dentro do assentamento. Segundo Parra, o ataque não teria o MST em si como alvo.

“Se desentenderam com uma questão local, nada relacionado com o movimento ou com invasão e de defesa de terra. A intenção do grupo não era tomar posse. Era uma cobrança no sentido de que [alguma] pessoa não estava aceitando a negociação. Foi uma desinteligência totalmente fora de controle por motivos internos da organização do assentamento”, afirmou o delegado em coletiva de imprensa neste sábado.

A investigação ainda busca entender se o próprio Nero seria se interessado na compra do lote ou se seria um intermediário.

Segundo a polícia, enquanto o grupo do suspeito chegou no local carregado de armas de fogo, integrantes do movimento que foram “proteger” o terreno estavam equipados apenas com armas brancas e equipamentos agrícolas.

“Como assentamento fechado que é, eles têm um entendimento de existir concordância para a issão de pessoas novas no local. Essa concordância não teria acontecido na comercialização do terreno. O Nero e seu grupo estavam lá, num primeiro momento, para intimidar. Como houve uma repulsa da presença deles, houve o confronto”, disse o delegado.

Neste sábado, o dirigente nacional do MST, Gilmar Mauro, afirmou que o ataque foi feito por uma “milícia com arsenal armamentista muito forte”.

“As famílias estavam lá para impedir a entrada dessa milicia, mas foram abordadas com um arsenal armamentista muito grande, por sorte não morreu mais gente”, afirmou Mauro em vídeo postado nas redes sociais do MST.

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