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“Nero do Piseiro”: quem é o homem acusado de chefiar o ataque ao MST

Antônio Martins dos Santos Filho, de 41 anos, tem duas agens pela polícia e confessou ter participado do ataque em assentamento do MST

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Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como "Nero do Piseiro"
1 de 1 Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como "Nero do Piseiro" - Foto: Reprodução

São Paulo — Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como “Nero do Piseiro”, foi preso na tarde desse sábado (11/1) pela Polícia Civil de São Paulo por envolvimento no ataque que deixou duas pessoas mortas em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior paulista.

Ele é apontado pela investigação como o mentor do crime. Além de dois militantes do movimento mortos, outras seis pessoas ficaram feridas. Segundo a polícia, Nero confessou ter participado do ataque e reou informações para ajudar na localização de outros envolvidos.

“Ele está indicando onde podem ser encontradas as demais pessoas. Além de ter confessado, ele foi reconhecido por algumas vítimas e testemunhas”, afirmou o delegado Marcos Ricardo Parra, da Delegacia Seccional de Taubaté.

Nero do Piseiro, 41 anos, nasceu em Petrolina (PE) em 4 de maio de 1983. Antes de ser preso, ele registrava duas agens pela polícia.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime decorreu de uma briga interna relacionada à venda de um lote dentro do assentamento. Segundo Parra, o ataque não teria o MST em si como alvo.

“Se desentenderam com uma questão local, nada relacionado com o movimento ou com invasão e de defesa de terra. A intenção do grupo não era tomar posse. Era uma cobrança no sentido de que [alguma] pessoa não estava aceitando a negociação. Foi uma desinteligência totalmente fora de controle por motivos internos da organização do assentamento”, afirmou o delegado em coletiva de imprensa neste sábado.

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Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como "Nero do Piseiro"

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A investigação ainda busca entender se o próprio Nero seria se interessado na compra do lote ou se seria um intermediário.

Segundo a polícia, enquanto o grupo do suspeito chegou no local carregado de armas de fogo, integrantes do movimento que foram “proteger” o terreno estavam equipados apenas com armas brancas e equipamentos agrícolas.

“Como assentamento fechado que é, eles têm um entendimento de existir concordância para a issão de pessoas novas no local. Essa concordância não teria acontecido na comercialização do terreno. O Nero e seu grupo estavam lá, num primeiro momento, para intimidar. Como houve uma repulsa da presença deles, houve o confronto”, disse o delegado.

Neste sábado, o dirigente nacional do MST, Gilmar Mauro, afirmou que o ataque foi feito por uma “milícia com arsenal armamentista muito forte”.

“As famílias estavam lá para impedir a entrada dessa milicia, mas foram abordadas com um arsenal armamentista muito grande, por sorte não morreu mais gente”, afirmou Mauro em vídeo postado nas redes sociais do MST.

O dirigente disse ainda que a região é alvo de interesse do mercado imobiliário local “com objetivo de transformar os assentamentos em áreas de condomínios e de especulação imobiliária”. “Obviamente, há utilização de forças das milícias para fazer a execução e o massacre que fizeram ontem no assentamento”, disse Mauro.

O que aconteceu:

  • Segundo o MST, homens armados teriam invadido o assentamento Olga Benário por volta das 23h dessa sexta-feira (10/1).
  • No momento do ataque, 10 pessoas, entre crianças e idosos, estavam no local. Duas morreram e seis ficaram feridas.
  • Os mortos foram identificados como Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28.
  • Outros dois feridos foram internados em estado grave. Ministros do governo Lula (PT) lamentaram o episódio e cobraram punição aos envolvidos.
  • Em ligação, Lula expressou solidariedade às vítimas e prometeu uma visita à região.
  • O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) enviou um ofício à Polícia Federal (PF), neste sábado (11/1), determinando a abertura de um inquérito para apurar o ataque.
  • De acordo com o MJSP, uma equipe da PF, composta por agentes, perito e papiloscopista, se deslocou ao local do ataque para investigar a ação.

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