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PF: policiais tentaram repor relógio que roubaram de delator do PCC

Polícia Federal indiciou 14 suspeitos, entre eles policiais civis, por crimes revelados na delação de Vinícius Gritzbach

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ROGERINHO SE DESPEDIU DO DHPP EM 2023 - METRÓPOLES
1 de 1 ROGERINHO SE DESPEDIU DO DHPP EM 2023 - METRÓPOLES - Foto: Reprodução

São Paulo — Áudios e mensagens obtidos pela Polícia Federal (PF) mostram como policiais civis se movimentaram para tentar devolver relógios roubados do delator Vinícius Gritzbach e pôr fim a uma investigação da Corregedoria da Polícia Civil sobre o sumiço de itens de luxo apreendidos com o corretor de imóveis que foi assassinado em novembro de 2024, no Aeroporto de Guarulhos.

Com riqueza de detalhes, trocas de mensagens sobre o caso são descritas no relatório da PF que indiciou 14 investigados, entre eles quatro policiais civis, por crimes de corrupção, extorsão e envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) na investigação aberta para apurar crimes delatados por Gritzbach.

Entre os indiciados, estão o delegado Fábio Baena e os policiais Eduardo Monteiro e Rogerio de Almeida Felício, o Rogerinho (foto em destaque), todos responsáveis pela condução das investigações sobre a morte do traficante Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta. O crime foi atribuído a Gritzbach, que morreu negando sua participação.

Gritzbach afirmou às autoridades que durante as investigações sobre a morte do traficante, para quem assumiu ter lavado dinheiro, policiais levaram relógios de luxo, se apossaram de um sítio e de dinheiro vivo em meio a uma cobrança de R$ 40 milhões. Um desses policiais seria Rogerinho, que chegou a publicar fotos nas redes sociais com um relógio de luxo que supostamente pertencia ao delator.

A Polícia Federal recuperou um áudio no qual o delegado Fábio Baena disse a Gritzbach que Eduardo Monteiro iria resolver o “problema” dos relógios. “Depois o Du vai… Precisa desfazer um negócio…”, mostra trecho da conversa citada no relatório. “O Du vai te falar do negócio do relógio”.

A PF ainda identificou uma série de trocas de mensagens entre policiais para tentar achar modelos semelhantes aos desviados de Gritzbach. No caso de Rogerinho, há uma conversa na qual ele tenta sugerir, segundo a PF, para que sua companheira diga, em depoimento à Corregedoria, que ele tinha somente relógios falsos. Em um ato falho, ela ainda acaba respondendo que ele só tinha verdadeiros e que não estava entendendo a conversa.

A Polícia Federal também encontrou na investigação sobre os policiais notas para reparo de relógios de até R$ 100 mil semelhantes aos que Gritzbach disse que os investigadores e o delegado desviaram.

Todos eles foram indiciados pelo crime de peculato em razão dos desvios dos relógios, que eram itens apreendidos e, por isso, deveriam ficar sob custódia do Estado. Ao fim do processo, itens como esses, sobre os quais recaem suspeitas de lavagem de dinheiro, são leiloados e os valores destinados aos cofres públicos ou fundos de interesses difusos.

Por meio de nota, o advogado Daniel Bialski, que defende o delegado Fábio Baena e o investigador Eduardo Monteiro, afirmou que a decisão da PF pelo indiciamento de ambos não analisou “os pedidos de produção de provas formulados pela defesa que desmentiram as ilações e bravatas suscitadas pela citada autoridades”.

Ainda de acordo com o advogado, a decisão foi abusiva e “preferiu indiciar todos os investigados, de maneira genérica, sem qualquer individualização, e sem indícios do cometimento de qualquer crime”.

As defesas dos demais citados não foram localizadas pela reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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