PCC: polícia faz operação contra suspeito de mandar matar Gritzbach
São cumpridos 1 mandado de prisão e 21 de busca e apreensão em regiões de SP. Delator do PCC, Gritzbach foi morto em 8/11 do ano ado
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil faz uma operação na manhã desta quinta-feira (13/2) contra o suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário Vinicius Gritzbach (foto em destaque), delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro do ano ado. São cumpridos um mandado de prisão e 21 de busca e apreensão em várias regiões de São Paulo.
Segundo apurou o Metrópoles, o crime executado por policiais militares teria sido encomendado por Ademir Pereira de Andrade e Emílio Carlos Castilho. Emílio é suspeito de ter participado do sequestro de Gritzbach, em 2022, por integrantes da facção e policiais civis que atuavam junto aos criminosos.
Ademir foi preso em dezembro do ano ado. Ele foi apontado na delação de Gritzbach como testa de ferro de traficantes do PCC e foi preso em dezembro do ano ado no âmbito de uma operação deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) para investigar lavagem de dinheiro e corrupção policial.
Acusado de desviar parte de um investimento de R$ 100 milhões do PCC em criptomoedas, Gritzbach teria sido submetido a um tribunal do crime e liberado sob promessa de entregar escrituras de imóveis e senhas para que o investimento da facção fosse recuperado.
Gritzbach foi assassinado em novembro de 2024, em frente ao Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. O empresário de 38 anos era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante uma delação, Gritzbach detalhou como a facção lavava dinheiro, além de revelar extorsões cometidas por policiais civis. Tanto eles quanto PMs investigados foram afastados das funções.