“Estou atordoado”, diz advogado de PMs alvo de suposto ataque
Advogado de PMs acusados de matar alvo de atentado Vinícius Gritzbach foi alvo de atentado em Sorocaba
atualizado
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São Paulo — O advogado Mauro Ribas, alvo de um suposto tiroteio na tarde desse sábado (1º/2) em Sorocaba, no interior de São Paulo, disse ao Metrópoles que está “atordoado” e que, em 10 anos de atuação na defesa de policiais militares, nunca tinha sofrido algo do gênero.
O advogado defende os três policiais militares acusados de participar da execução do relator do PCC, Vinícius Gritzbach: o soldado Ruan Silva Rodrigues e o cabo Dênis Antônio Martins, suspeitos de serem os atiradores que mataram o relator do PCC, e o tenente Fernando Genauro da Silva, acusado de dirigir o carro utilizado no crime.
Mauro conduzia uma Saveiro vermelha na Rua Projetada 1, no bairro Quintais do Imperador, quando o veículo teria sido atingido por dois disparos de armas de fogo. Mauro ficou ferido no rosto por causa dos estilhaços do vidro.
Após o atentado, ele recebeu atendimento médico, foi medicado e liberado.
Questionado se acredita que o tiroteio tenha relação com a atuação dele no caso Gritzbach, Mauro respondeu ao Metrópoles que “essa semana foi bem movimentada no caso, mas eu não tenho elemento nenhum para afirmar isso. O achar, pode ser, mas eu não consigo dar com certeza”.
A Delegacia de Homicídios da Deic de Sorocaba investiga o caso. Até o momento, não há indícios que ele tenha relação com os desdobramentos do caso Gritzbach e sua atuação na defesa dos três policiais militares.
Mauro Riba diz que vai esperar as investigações e que, dado o histórico de atuação, há a possibilidade do tiroteio ser uma represália a outros casos ou do período em que atuava como policial. O advogado é ex-tenente da Polícia Militar.
A Ordem dos Advogados de Sorocaba se manifestou publicamente sobre o caso, repudiando os ataques sofridos pelo advogado.
Na nota, a ordem informou que “acompanhará de perto todas as investigações para que os responsáveis sejam identificados e devidamente responsabilizados, cobrando das autoridades competentes a máxima urgência e rigor na apuração deste crime”.