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“Perdeu, mané”: Débora deixa prisão e chega em casa no interior de SP

Após ter prisão domiciliar concedida por Moraes, Débora Rodrigues dos Santos, que pichou estátua da Justiça no 8/1, chegou a Paulínia (SP)

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Imagem colorida de Débora, que pichou estátua da Justiça
1 de 1 Imagem colorida de Débora, que pichou estátua da Justiça - Foto: Reprodução

São Paulo — Após ter a prisão domiciliar concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo, na noite dessa sexta-feira (28/3), e já está em sua casa em Paulínia, também no interior do estado. Débora foi detida por ter pichado com batom a estátua “A Justiça” durante os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.

A Secretaria da istração Penitenciária (SAP) confirmou a informação. Segundo a pasta, Débora foi colocada em prisão domiciliar por volta das 20h dessa sexta.

O magistrado seguiu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinou pelo relaxamento da prisão preventiva. O Metrópoles apurou que, a partir do caso de Débora, a defesa de outros detidos por participação no 8 de Janeiro estuda a aplicação da prisão domiciliar nos casos, com base no precedente estabelecido pela decisão que favoreceu a cabelereira.

Agora em Paulínia, Débora terá de seguir medidas cautelares impostas por Moraes. São elas:

  • o uso de tornozeleira eletrônica;
  • proibição de usar as redes sociais;
  • proibição de se comunicar com os demais envolvidos no 8 de Janeiro;
  • proibição de conceder entrevistas a qualquer meio de comunicação, incluindo jornais, revistas, portais de notícias, sites, blogs, podcasts e outros, sejam eles nacionais ou internacionais, salvo mediante expressa autorização do STF;
  • proibição de visitas, salvo de seus advogados regularmente constituídos e com procuração nos autos e de seus pais e irmão, além de outras pessoas previamente autorizadas pela Corte.
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Estátua do STF pichada após atos de 8 de janeiro
Estátua da Justiça sendo lavada no STF
PGR denuncia mulher que pichou "perdeu mané" em estátua do STF no 8/1
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A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, presa por ter pichado a estátua

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Estátua do STF pichada após atos de 8 de janeiro

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Estátua da Justiça sendo lavada no STF

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PGR denuncia mulher que pichou "perdeu mané" em estátua do STF no 8/1

Viníciud Schmidt/Metrópoles

No pedido da PGR, encaminhado na tarde dessa sexta ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ressaltou que Débora atende aos requisitos para a prisão domiciliar, mas não para a revogação da prisão.

A manifestação da PGR foi apresentada após a defesa da cabeleireira solicitar a substituição da pena, argumentando que ela é mãe de duas crianças menores de 12 anos. O procurador opinou que a substituição pode ocorrer até a conclusão do julgamento do caso.

“Os requisitos estabelecidos no art. 318-A do P estão atendidos, uma vez que os crimes não foram praticados contra filhos ou dependentes da requerente e não há provas da participação da ré em crimes contra a vida”, escreveu Gonet.

“Perdeu, mané”

Ré pelos mesmos cinco crimes pelos quais o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) responde no Supremo, Débora viajou de Paulínia ao Distrito Federal em 7 de janeiro. Na época, segundo a denúncia da PGR, ela permaneceu no Quartel-General do Exército e, no dia seguinte, 8 de janeiro, foi à Praça dos Três Poderes, onde pichou “perdeu, mané” na estátua da Justiça com batom vermelho. Em seguida, ela comemorou o ato diante da multidão.

O julgamento de Débora está suspenso por decisão do ministro Luiz Fux. Agora, o processo fica travado, e Fux tem até 90 dias para devolver o caso à Primeira Turma do STF, onde está sendo analisado.

Relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes votou para que ela seja condenada a 14 anos, sendo 12 anos e seis meses em regime fechado. O ministro Flávio Dino acompanhou o voto.

Ao justificar o pedido de vista, Fux afirmou que fará uma revisão da dosimetria da pena e que precisa analisar o caso com mais cautela, apesar da sensibilidade do relator.

“O magistrado a faz à luz de sua sensibilidade, de seu sentimento, em cada caso concreto. E o ministro Alexandre explicitou a conduta de cada uma das pessoas. E eu, confesso, em determinadas ocasiões, me deparo com pena exacerbada. E foi por essa razão, dando satisfação a Vossa Excelência, que eu pedi vista desse caso, porque quero analisar o contexto em que essa senhora se encontrava”, disse Fux, ao explicar os motivos de vista do caso, durante julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em resposta, Moraes destacou que respeita a independência de cada um dos ministros do Supremo e pontuou que a discussão sobre o tema é válida. “Em relação ao batom, Vossa Excelência me conhece e defendo a independência de cada um dos magistrados, e acho que Vossa Excelência vai poder trazer uma discussão importantíssima para a Turma”, respondeu o ministro.

“O que fiz questão de salientar e, agora, explicito mais, é que é um absurdo as pessoas quererem comparar a conduta de uma ré que estava há muito tempo dentro dos quartéis, pedindo intervenção militar, invadiu com toda a turma e, além disso, praticou esse dano qualificado, com uma pichação em um muro. E Vossa Excelência bem disse que as pessoas não podem esquecer e relativizar”, pontuou Moraes.

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