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Na ativa, PMs envolvidos na morte de Ryan respondem por 7 homicídios

Dos sete policiais envolvidos em suposto tiroteio com dois adolescentes na Baixada Santista, só dois não têm histórico criminal de morte

atualizado

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Quatro policiais militares, fardados, enfileirados e em posição ostensiva, mirando cada qual uma arma para o lado oposto do outro - Metrópoles
1 de 1 Quatro policiais militares, fardados, enfileirados e em posição ostensiva, mirando cada qual uma arma para o lado oposto do outro - Metrópoles - Foto: Divulgação/PM

São Paulo – Cinco dos sete policiais militares envolvidos no suposto tiroteio em que morreu o menino Ryan Silva Andrade Santos, de 4 anos, vítima de uma bala perdida, são processados por outros homicídios. Ryan foi morto em Santos, na Baixada Santista, em novembro do ano ado, durante ação da Polícia Militar (PM).

Como revelado pelo Metrópoles, o autor do disparo que atingiu a criança na barriga, matando-a minutos depois, é o cabo Clóvis Damasceno de Carvalho Junior.

Além da morte da criança, o PM é processado pelo homicídio de José Jameson da Silva, de 36 anos, em outra suposta troca de tiros, quase dois anos antes, no Morro de São Bento – a mesma comunidade onde Ryan foi ferido mortalmente enquanto brincava em frente à casa de uma familiar.

Participaram dessa troca de tiros, em 11 de setembro de 2022, com Clóvis, os PMs Átila Araújo Valverde Delgado e Michel Rodrigues da Silva, que também estavam presentes na ocorrência que resultou na morte de Ryan.

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"Meu filho foi embora": menino morto em ação da PM de SP é enterrado

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Outras mortes

Além do homicídio de José Jameson, o Metrópoles apurou que Átila responde, na Justiça, pela morte de outra vítima, em junho de 2022. Já Michel respondeu, além do homicídio de José Jameson, por três lesões corporais, das quais duas acabaram arquivadas e uma foi encaminhada a instâncias superiores, como consta em arquivos do Tribunal de Justiça Militar.

Os policiais foram afastados das ruas logo após a morte de Ryan. A própria corporação itiu, na ocasião, a possibilidade de que o homicídio teria sido praticado por um policial, como confirmou um laudo da Polícia Técnico-Científica.

Junto a eles também saíram temporariamente das ruas os PMs Jorge Luiz Tilly Filho, processado por dois homicídios, ocorridos em fevereiro e novembro de 2022; Marcelo Oliveira Silva, que tem uma agem por lesão corporal; além de Mauro Gomes de Moraes Junior, único sem processos criminais.

Todos eles “retornaram às atividades operacionais”, como confirmou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) ao Metrópoles, sem especificar quando.

As armas dos PMs também voltaram ao batalhão, em 3 de fevereiro deste ano, após serem periciadas. Entre elas está a espingarda calibre 12 usada pelo cabo Clóvis e da qual saiu o tiro que matou Ryan. Ele apertou o gatilho ao menos três vezes.

Entre o armamento também consta um fuzil calibre 556, arma usada em guerras, que disparou 11 tiros durante a ocorrência. Ao todo, os sete policiais atiraram ao menos 22 vezes, como consta em laudo obtido pela reportagem.

Já dois adolescentes, de 15 e 17 anos, alvo das balas dos policiais, teriam disparado duas vezes com um revólver calibre 38, segundo registro da Polícia Civil. O mais velho morreu no local e o outro sobreviveu.

A defesa dos policiais não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

SSP e PM

A SSP afirmou ao Metrópoles, nessa sexta-feira (28/3), que o laudo sobre a arma que disparou o tiro contra Ryan já foi anexado ao inquérito policial, que está em segredo de Justiça. Para a conclusão da apuração feita pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) santista, resta somente colher um depoimento, como pontuou a SSP.

De acordo com nota, a ação dos PMs também foi investigada por meio de um Inquérito Policial Militar, já concluído e enviado à Justiça Militar.

Pai e filho mortos

Ryan era filho de Leonel Andrade Santos, 36 anos, morto cerca de nove meses antes, também pela PM, na mesma região em que a criança foi baleada.

Leonel foi morto em 9 de fevereiro do ano ado, na Rua São Mateus, Morro do São Bento, em Santos, durante a Operação Verão. No momento, ele estava acompanhado do amigo de infância Jefferson Ramos Miranda, 37. Na época, a reportagem esteve no local e conversou com familiares das vítimas.

Beatriz da Silva Rosa, mãe de Ryan, disse que o filho queria morrer para reencontrar o pai.

“Todo dia eu tenho que explicar. Todo dia eles perguntam do pai. Esses dias meu filho mais novo falou: ‘Mamãe, eu quero morrer’. Aí, eu desviei o olhar, tentei conversar de outra coisa para ver se ele se distraía. E ele repetia: ‘Mamãe, olha para mim, eu quero morrer, e tem que ser agora, porque eu quero ver meu pai’. ‘Filho, a gente não pode antecipar isso, Deus vai preparar nossa hora e um dia a gente vai rever o papai, mas, por enquanto, a gente vai ter que caminhar’”.

Após a conclusão do inquérito da Polícia Civil, o caso será encaminhado à Justiça comum.

 

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