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Regime Maduro reivindica vitória em eleições boicotadas pela oposição

Dez meses após pleito presidencial marcado por acusações de fraude, regime de Maduro volta a se proclamar vencedor em eleições regionais

atualizado

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Imagem colorida de Maduro segurando novo mapa da Venezuela com anexação de Essequibo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Maduro segurando novo mapa da Venezuela com anexação de Essequibo - Metrópoles - Foto: Zurimar Campos/Presidência da Venezuela

Em meio a acusações de fraude, boicote e perseguição a dissidentes, o regime de Nicolás Maduro afirmou nesta segunda-feira (26/05) ter vencido com folga as eleições regionais e legislativas realizadas na véspera na Venezuela.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pela ditadura chavista, anunciou que o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), liderado por Maduro, recebeu cerca de 84% dos votos para a formação da Assembleia Nacional, além de ter vencido 23 das 24 disputas organizadas pelas autoridades para a escolha de governadores.

Após o anúncio do CNE, Maduro afirmou em um evento em Caracas que o chavismo está “mais vivo e mais forte do que nunca”. “Após bloqueios, sanções criminosas, fascismo e violência, hoje a Revolução Bolivariana se mostrou mais forte e viva do que nunca. Hoje demonstramos a força do chavismo, do bolivarianismo do século 21”, declarou.

Boicote

Mais de 21 milhões de eleitores foram convocados às urnas para escolher 285 deputados para a Assembleia Nacional e 24 governadores. O regime declarou que a participação eleitoral foi de 42,6%. No entanto, imagens divulgadas por agências de notícias internacionais mostraram várias seções eleitorais vazias.

A líder opositora María Corina Machado afirmou no domingo que mais de 85% dos venezuelanos não votaram nas eleições regionais e parlamentares.

A participação nas eleições foi rejeitada pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), principal coalizão antichavista, que não inscreveu candidatos. Na última quarta-feira, Maria Corina Machado também pediu aos cidadãos que ficassem em casa, dizendo que as novas eleições seriam mais uma nova “farsa”.

O novo pleito ocorreu dez meses depois da tumultuada eleição presidencial de 2024, marcada por acusações de fraude e intimidação e que terminou com o CNE proclamando Maduro, no poder desde 2013, como o vencedor do pleito.

O CNE, controlado pelo regime de Maduro, até hoje não divulgou resultados detalhados sobre a votação. O Tribunal Supremo de Justiça, outro órgão controlado pelo chavismo, referendou a vitória também sem divulgar os dados. A repressão aos protestos que se seguiram à proclamação resultou em 28 mortes e mais de 2,4 mil prisões.

Boa parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil, evitou reconhecer a proclamação de vitória de Maduro à época.

Prisões

Já a nova rodada de eleições do último domingo ocorreu depois de uma onda de prisões que resultou na detenção de mais de 70 pessoas, incluindo Juan Pablo Guanipa, aliado próximo da líder da oposição Maria Corina Machado.

Quase 30 ex-presidentes ibero-americanos condenaram as prisões, que qualificaram de “desaparecimento forçado”, numa carta publicada pela Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo Idea).

Em meio ao clima de desconfiança, o regime de Maduro restringiu ainda as agens terrestres nas fronteiras e suspendeu os voos para a Colômbia.

Apesar de boa parte da oposição ter aderido ao boicote às eleições, alguns grupos ignoraram o apelo de Machado e resolveram participar do pleito. Essa ala foi liderada pelo duas vezes candidato à Presidência Henrique Capriles; “Temos que votar como um ato de resistência”, defendeu Capriles antes do pleito.

O único governador da oposição declarado como vencedor no domingo foi Alberto Galíndez, reeleito no estado de Cojedes com 55,2% dos votos. Galíndez concorreu como candidato do partido democrata-cristão Copei.

“Vitória” do regime em território de nação vizinha

A onda de vitórias proclamada pelo regime incluiu até mesmo o “estado” de Guayana Esequiba, criado ano ado por decreto pelo regime e que sobrepõe ao território da nação vizinha da Guiana, uma área que o regime de Maduro tenta anexar. Ninguém no próprio Essequibo participou da votação. Os centros de votação foram instalados no estado fronteiriço de Bolívar, na Venezuela, onde vivem os pouco mais de 21,4 mil eleitores venezuelanos que foram registrados como sendo eleitores do território guianense reivindicado pelo regime.

Nesta eleição, o vencedor oficial foi o chavista Neil Villamizar, militar com 34 anos de serviço na Marinha Bolivariana, que declarou que tem um plano de “levar a identidade venezuelana” aos territórios no sul da Venezuela que fazem fronteira com a área disputada entre Caracas e Georgetown.

A eleição desafiou pedidos da Comunidade do Caribe (Caricom) e da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que instaram Caracas a desistir de realizar eleições para uma área que não controla.

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