Sexo, toques e falas obscenas: veja prints do professor com alunas
Quando a aluna foi entregar o dever de casa, o professor teria tocado o braço dela, deslizando até a mão, e teria dito: “Tudo bem, meu amor”
atualizado
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A adolescente de 15 anos que denunciou estar sendo assediada por um professor de inglês durante as aulas, em uma escola pública do Gama, entregou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) – que investiga o caso – prints detalhando ao pai como o docente agia, de forma invasiva e constrangedora.
De acordo com a adolescente, o professor em questão tinha comportamentos estranhos, como sorrisos e olhares maliciosos. O educador teria, ainda, tocado no braço da jovem, o que provocou medo na estudante. Os abusos teriam começado no ano ado, mas, em 17 abril deste ano, a menina tomou coragem e contou ao pai tudo o que estava acontecendo.
“Tudo bem, meu amor”
Em um dos episódios, o homem teria chegado perto da cadeira onde a garota estava sentada e ado a mão no braço dela, “de uma forma estranha”. A estudante também revelou que, em 15 de abril, quando ela foi entregar o dever de casa, o educador teria deslizado a mão dele até a dela e dito: “Tudo bem, meu amor”.
A adolescente disse, ainda, que o professor falava detalhes sobre a vida sexual dele com a esposa. Ao ser denunciado para a direção da escola, o docente se justificou aos gestores da unidade de ensino, alegando que se tratava de “educação sexual”. Depois disso, o professor ainda insistiu no tema em sala de aula e solicitou aos alunos que mantivessem o assunto em segredo.
Em mensagens ao pai, a jovem detalhou como tudo ocorria.
Veja prints:
Ao tomar conhecimento da situação, o pai da adolescente ficou enfurecido. Ele procurou a direção da escola, onde encontrou outras duas mães que também estavam denunciando o professor temporário pelas mesmas atitudes.
Na última terça-feira (22/4), o pai da garota registrou boletim de ocorrência na 14ª Delegacia de Polícia (Gama), que apura o caso. A situação é investigada como crime de aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso.
De olho nas partes íntimas
Outra mãe também registrou ocorrência na PCDF, após a filha, que está no 1º ano do ensino médio, contar que o professor tinha alisado ela e olhado para as partes íntimas da jovem. Outra denúncia aconteceu, desta vez com um garoto. O estudante relatou à mãe que o professor também observava as partes íntimas dele e de outros alunos.
O que aconteceu com o professor?
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal informou que, quando a gestora do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Gama soube dos acontecimentos, o professor temporário foi desligado da escola e devolvido ao banco de contratos temporários da SEEDF, como medida preventiva.
A SEEDF acompanha de perto todos os desdobramentos do caso, colabora com as autoridades competentes e, por meio de sua Corregedoria, já iniciou a apuração rigorosa dos fatos, em conformidade com a Instrução Normativa nº 02/2021 da Controladoria Geral do Distrito Federal.