Fio terra: sexóloga dá dicas para aproveitar ao máximo o prazer anal
Apesar do tabu que envolve a prática, muitas pessoas estão dispostas a experimentar o fio terra. Confira dicas para aproveitar o prazer anal
atualizado
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Assim como muitos assuntos que envolvem sexo, o fio terra, nome dado para carícias ou toques na região anal, ainda é um tabu. Por outro lado, é um dos assuntos mais discutidos. Famosos como José Loreto, Pyong Lee, Bruno Gagliasso, André Marques e Vitão já itiram que o prazer vale a experiência.
Os homens que permitem “brincadeiras” com o ânus costumam relatar que os orgasmos podem ser ainda mais intensos. Thais Plaza, sexóloga e terapeuta sexual, explica que o fio terra é uma estimulação que pode ser com o dedo, com a língua, ou pode envolver, inclusive, objetos. Contudo, ela pontua que a região ainda está cercada de muitos tabus.
“O ânus é uma região rica em terminações nervosas e rica também em prazer, só que essa estimulação tem que ser feita de uma forma adequada, correta e consensual”, comenta.
Como fazer?
Para começar, a sexóloga explica que há cuidados importantes a serem tomados. “Em primeiro lugar, é a questão da higiene. Nós precisamos ter um cuidado muito grande, principalmente, quando se fala da região anal. É importante que esteja com as mãos limpas antes de introduzir o dedo. Ter cuidado também com as unhas, para que, na introdução do dedo no ânus, não cause nenhuma fissura, ou corte.”
Já com os sex toys, Thais recomenda ter atenção com a base do brinquedo, para que ele não fique “perdido” no ânus E claro, o objeto deve ser apropriado para a introdução anal.
“Ânus também é uma região que não tem lubrificação, então é muito importante buscar um lubrificante ideal, à base de água ou à base de silicone, e executar a prática com conforto. Também pode-se usar proteção como preservativos. No caso de objetos, pode colocar um preservativo lubrificado, de preferência”, destaca a profissional.
Conversa é a chave
“O mais importante é sempre conversar, porque não adianta lubrificar o ânus, tem que “lubrificar” o cérebro, conversar, para ser uma prática gostosa para todos os envolvidos”, explica a profissional.
Além disso, a conversa deve ser receptiva com a prática. “Deve estar com o cérebro “lubrificado” para receber essa prática de forma positiva, também por quem vai fazer, afinal, o ativo deve estar ali com desejo, com vontade”, acrescenta.