Padre indiciado pela PF sai em defesa de frei Gilson
Padre que chegou a ser indiciado pela PF no chamado inquérito do golpe saiu em defesa de frei Gilson, após ataques da esquerda ao religioso
atualizado
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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, que chegou a ser indicado pela Polícia Federal (PF) no chamado inquérito do golpe, saiu em defesa de frei Gilson, sacerdote da Ordem do Carmo que recebeu ataques de setores da esquerda.
Nas redes sociais, José Eduardo defendeu as posturas de Gilson, incluindo declarações polêmicas do frei carmelita, como o trecho em que ele afirmou que a mulher é “auxiliar” do homem dentro de um relacionamento.
“O esperneio contra frei Gilson é porque ele disse que a mulher é ‘auxiliar’. Fora de contexto, o texto soa mal, mas é só o comentário de Gênesis 2,20, que chama a mulher de ‘ezer’, que significa ‘auxiliar’. Já viram maior obscenidade que um frei comentando a Bíblia?”, disse o padre José Eduardo.
O sacerdote, que escapou da denúncia do procurador-geral Paulo Gonet no inquérito do golpe, também pessoas que têm feito críticas a Gilson por sua postura conservadora, chamadas por José Eduardo de “pistoleiros”.
“Aviso aos pistoleiros: vocês acham que vão desidratar o rosário da madrugada? Ledo engano! Frei Gilson não prega Frei Gilson, ele prega a Palavra! Vocês estão ajudando, e muito, na divulgação. Valeu, galera! Nos vemos às 4h”, escreveu.
Críticas a frei Gilson
Nos últimos dias, frei Gilson recebeu críticas da esquerda por conta de falas e posturas conservadoras. A esquerda tem ressaltado a relação do religioso com a produtora Brasil Paralelo e seu alinhamento ao bolsonarismo.
Os críticos também têm feito comparações entre o frei e o papa Francisco, afirmando que o bolsonarismo se identifica apenas com o primeiro, pois o atual chefe da Igreja Católica tem uma posição menos conservadora.