Padre comemora não ter sido denunciado por Gonet
Padre José Eduardo de Oliveira e Silva, que foi indiciado pela PF no inquérito do golpe, comemorou ter escapado da denúncia da PGR
atualizado
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Um dos indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito do golpe, o padre José Eduardo de Oliveira e Silva comemorou, nesta terça-feira (18/2), o fato de ter escapado da denúncia da procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Após a denúncia de Gonet ter sido protocolada no STF sem seu nome, o sacerdote fez uma postagem no Instagram dizendo que a PGR não teria encontrado elementos contra ele. Na legenda, escreveu: “Deo gratias” (graças a Deus, em latim).
José Eduardo estava na lista de na lista das 37 pessoas indiciadas pela PF no inquérito do golpe em novembro de 2024. O religioso, segundo as investigações, teria participado de uma das reuniões sobre o plano golpista no Palácio do Planalto.
De acordo com a Polícia Federal, a reunião ocorreu no dia 19 de novembro de 2022 e contou ainda com as presenças do ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência Filipe Martins e do advogado Amauri Feres Saad.
O sacerdote chegou a ser alvo de mandado de busca e apreensão pela PF em fevereiro de 2024. Na ocasião, foi apontado como suspeito de integrar o “núcleo jurídico” que daria apoio ao golpe. O padre nega ter discutido um golpe de estado com Bolsonaro.