Humberto critica conflito exposto no PT e pede “freio de arrumação”
Senador Humberto Costa (PT-PE) assumiu presidência do partido de forma interina após saída de Gleisi Hoffmann
atualizado
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O presidente interino do Partido dos Trabalhadores (PT), senador Humberto Costa (PE), criticou, nesta terça-feira (11/3), a exposição do conflito interno na sigla. As divergências surgiram sobre o nome para suceder Gleisi Hoffmann na presidência do PT.
O favorito é o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva, que tem apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Surgiram, porém, divergências sobre o nome dentro da própria corrente majoritária do partido, a Construindo Um Novo Brasil (CNB). Alguns quadros do partido defendem que haja um candidato além de Edinho.
“Está existindo hoje uma disputa que não tem uma base política, programática, dentro da CNB, que é uma disputa de espaço concretamente, e que eu acho que está sendo feita de uma maneira equivocada”, alegou Humberto ao Metrópoles.
“Todas essas coisas podem ser superadas pelo debate, pela negociação. Então, eu acho que a fervura está exagerada e tem de ter um freio de arrumação, parar com isso”, defendeu o presidente interino do partido.
O próximo Processo de Eleição Direta (PED) do PT para a escolha do sucessor de Gleisi Hoffmann está marcado para julho. A deputada federal pelo Paraná antecipou a saída do cargo para assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do Palácio do Planalto, e Humberto Costa foi designado para o cargo interinamente.