Galípolo elogia Sidônio e minimiza jantares com políticos e artistas
Ele disse que concorda que “deveria jantar menos, mas por uma questão de forma física”. Galípolo negou qualquer interferência da Secom no BC
atualizado
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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, negou, nesta quinta-feira (27/3), que o ministro da Secretaria de Comunicação de Lula, Sidônio Palmeira, tenha dado sugestões ou interferido na comunicação social da autoridade monetária – que tem independência em relação ao governo. Galípolo disse que o titular da Secom só ou uma sugestão de “trilhas sonoras de músicas”.
“Naquele fim de semana pós tema do Pix, ele me mandou uma sugestão sim, mas de trilhas sonoras de músicas. Foi nesse ramo que ele costuma me dar sugestões”, afirmou Galípolo durante entrevista sobre o Relatório de Política Monetária (RPM).
O presidente reforçou que Sidônio não “fez nenhum tipo de sugestão” na comunicação social do Banco Central.
Ele também elogiou o ministro de Lula (PT): “Sidônio talvez seja um dos ministros mais zelosos do tema da autonomia do Banco Central. Não consegui convidar ele para tomar um café aqui”.
Os jantares de Galípolo
O presidente do Banco Central também comentou sobre os jantares com políticos e artistas. Ele minimizou a situação dizendo que concorda que “deveria jantar menos, mas por uma questão de forma física”.
“Gostaria de poder jantar menos e comer melhor. Sim, eu janto, é verdade. Nem sempre eu janto sozinho. Dos jantares que foram descritos, a maior parte era com artistas”, declarou o banqueiro. “Espero que nesses quatro anos eu não tenha que jantar sozinho, possa continuar jantando com mais gente”, completou Galípolo.
Ao ser questionado se essa prática pode ser negativa, Galípolo reforçou que os jantares não atrapalham. “Às vezes acho que atrapalha a forma física, você tem muito carboidrato. Mas, no meu trabalho, não tenho sentido não”, finalizou.
