{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F06%2F21212153%2F18062019-JL-elasporelasriacho-35.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F06%2F21212153%2F18062019-JL-elasporelasriacho-35.jpg", "width": "600", "height": "401", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/violencia-contra-a-mulher/projeto-elas-por-elas-chega-a-dez-escolas-publicas-do-distrito-federal#webpage", "url": "/violencia-contra-a-mulher/projeto-elas-por-elas-chega-a-dez-escolas-publicas-do-distrito-federal", "datePublished": "2019-06-23T15:49:37-03:00", "dateModified": "2019-07-05T20:36:18-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F06%2F21212153%2F18062019-JL-elasporelasriacho-35.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/erica-montenegro", "name": "Érica Montenegro", "url": "/author/erica-montenegro", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2019-07-05T20:36:18-03:00", "dateModified": "2019-07-05T20:36:18-03:00", "author": { "@id": "/author/erica-montenegro", "name": "Érica Montenegro" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/violencia-contra-a-mulher/projeto-elas-por-elas-chega-a-dez-escolas-publicas-do-distrito-federal#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/violencia-contra-a-mulher/projeto-elas-por-elas-chega-a-dez-escolas-publicas-do-distrito-federal#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F06%2F21212153%2F18062019-JL-elasporelasriacho-35.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/violencia-contra-a-mulher/projeto-elas-por-elas-chega-a-dez-escolas-publicas-do-distrito-federal#webpage" }, "articleBody": "A parceria entre o Metrópoles e a Secretaria de Educação do Distrito Federal para debater assuntos relativos à violência doméstica com estudantes da rede pública de ensino alcançou a 10ª escola pública na última semana. O projeto, iniciado ainda em maio dentro da Semana Educação Para a Vida da SEDF, foi ampliado e, durante o primeiro semestre deste ano, a previsão é que chegue a 14 escolas. Nos encontros, a equipe do portal e outros convidados da SEDF – em especial, profissionais da área de segurança pública -, conversam com estudantes do ensino médio ou dos últimos anos do ensino fundamental sobre o que é violência doméstica, como preveni-la e qual a rede existente de apoio às vítimas.  Já foram visitadas escolas em dez regiões istrativas: Plano Piloto, São Sebastião, Brazlândia, Riacho Fundo, Samambaia, Itapoã, Taguatinga, Gama, Santa Maria e Ceilândia. Além de explicar o projeto editorial Elas por Elas, que divulga conteúdo relativo a violência de gênero e registra todas as histórias das vítimas de feminicídio do DF neste 2019, o Metrópoles também presenteia as escolas visitadas com grafites feitos por mulheres. As intervenções artísticas geralmente trazem figuras femininas fortes lembrando o poder da sororidade, da auto-estima e das alianças realizadas entre elas. Leia também Violência contra a mulher Metrópoles leva campanha Elas por Elas para escolas públicas do DF Violência contra a mulher Campanha Elas por Elas debate feminicídio nas escolas públicas do DF Violência contra a mulher “Violência contra mulher é epidêmica no Brasil”, afirma Human Rights Violência contra a mulher “Qualquer mulher pode sofrer violência doméstica”, afirma promotora A décima escola em que a equipe esteve foi o Centro Educacional nº 2, do Riacho Fundo, onde uma parede interna ganhou um mural da grafiteira Raíssa Miah. A artista de rua optou por incentivar a auto-confiança das adolescentes, com frases alusivas ao amor próprio. “Acredito que uma das chaves para evitar relacionamentos abusivos é justamente apostar no amor próprio e no auto-conhecimento”, defendeu. Raíssa, que está amamentando, trabalhou acompanhada do filho Dan, de 2 meses, e da amiga Luana Amâncio, que emprestou o colo para a criança. 17 imagensFechar modal.1 de 17A grafiteira Raíssa Miah destacou a importância do amor próprioJacqueline Lisboa/Metrópoles2 de 17A grafiteira foi à Santa Maria com o filho recém-nascidoJacqueline Lisboa/Metrópoles3 de 17Ayô foi convidada pelo Metrópoles para grafitar a escola de BrazlândiaJacqueline Lisboa/Metrópoles4 de 17O dela lembrou a importância do respeito e da igualdadeJacqueline Lisboa/Metrópoles5 de 17Na Escola Classe do Parque da Cidade, o desenho ficou a cargo da grafiteira Fê8Jacqueline Lisboa/Metrópoles6 de 17Fê8 destacou a força da expressão feminina na arte de ruaJacqueline Lisboa/Metrópoles7 de 17A grafiteira Fulô pintou o mural da escola de São SebastiãoJacqueline Lisboa/Metrópoles8 de 17O desenho dela faz referência a uma foto famosa, na qual duas mulheres usam facões para se defenderJacqueline Lisboa/Metrópoles9 de 17Vítima de violência doméstica, Nathália Iorana falou para os estudantes do Riacho FundoJacqueline Lisboa/Metrópoles10 de 17A delegada Grace Justa usou linguagem ível para explicar sobre machismo e patriarcadoJacqueline Lisboa/Metrópoles11 de 17A equipe do portal respondeu perguntas dos estudantesJacqueline Lisboa/Metrópoles12 de 17Em Brazlândia, bate-papo foi realizado no CEM 1Jacqueline Lisboa/Metrópoles13 de 17Olívia Meireles, coordenadora do projeto, falou sobre comportamentos machistas que fazem parte do cotidianoJacqueline Lisboa/Metrópoles14 de 17A repórter Juliana Contaifer representou o Metrópoles no encontro de São SebastiãoJacqueline Lisboa/Metrópoles15 de 17A jornalista explicou sobre ciclo da violência e machismo tóxicoJacqueline Lisboa/Metrópoles16 de 17Estudantes da Escola do Parque da Cidade fizeram atividades sobre o temaJacqueline Lisboa/Metrópoles17 de 17A rapper Débora Glamourosa é uma das apoiadoras do projeto Jacqueline Lisboa/Metrópoles A escola do Riacho Fundo também recebeu a delegada da Polícia Civil do DF Grace Justa que, com palavras simples, explicou conteúdos como machismo e patriarcado para as turmas de 8º e 9º ano presentes. “É importante que vocês tenham em mente que o amor não faz mal à saúde e não traz prejuízos à integridade”, afirmou a delegada. Os estudantes do Riacho Fundo ouviram ainda o relato de Nathália Iorana, uma jovem de 20 anos que foi vítima de uma tentativa de feminicídio. “Vocês olham para mim e não imaginam o que eu ei. Digo a vocês que qualquer mulher pode ar por isso e que, nem sempre, é possível identificar que estamos entrando em um relacionamento abusivo“, contou Nathália. Em 10/06/2019, a escola visitada pelo projeto foi o CEM 01 de Brazlândia. A coordenadora do projeto Elas por Elas, Olívia Meireles, mostrou como os adolescentes podem identificar comportamentos machistas no dia a dia e, desta forma, estarem prontos para quebrar o ciclo da violência. A gerente de educação e diretos humanos e diversidade da Secretaria de Educação, Aldenora Macedo, e a agente policial Berenice Mohammed explicaram aos estudantes de Brazlândia como é possível prevenir a violência contra a mulher. Por fim, a grafiteira Ayô fez uma oficina com os estudantes e pintou um na caixa d´água da escola. No CED São Francisco, o Chicão, em São Sebastião, a visita foi realizada em 07/06/2019.  O juiz Tarcísio de Moraes Souza, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Sebastião, falou com os adolescentes sobre a Lei Maria da Penha, explicando que ela não é feita contra os homens e sim para defender as mulheres. Juliana Contaifer, repórter do Metrópoles, falou sobre o projeto Elas por Elas e lembrou sobre o ciclo da violência. “O feminicídio é o fim de uma espiral de comportamentos que começa bem simples, com ciúmes excessivos, e acaba em uma tragédia”, detalhou. https://youtu.be/DNCKvvbHd3c No pátio do CED São Francisco, a grafiteira Fulô produziu um fazendo referência a uma fotografia famosa que mostra duas mulheres de mãos dadas, carregando facões para se defender. A ideia é fortalecer o matriarcado. Em 06/06/2019, a equipe esteve na Escola do Parque da Cidade. A editora do Elas por Elas, Érica Montenegro, conversou com os alunos sobre a importância da comunicação para a mudança de comportamentos. “Ao nos debruçarmos sobre a história das vítimas, humanizamos estas tragédias e buscamos despertar a empatia dos leitores para que eles reconheçam o quão injustificados são os comportamentos violentos”, afirmou. No encontro na Escola do Parque da Cidade também estiveram presentes, a agente policial Berenice Mohammed, o mestre de cerimônias Cacá Silva e a rapper Débora Glamourosa, que são apoiadores do projeto. O foi realizado pela grafiteira Fê8. “A arte de rua é uma maneira impactante de interferimos no cotidiano da escola e de provocarmos a reflexão”, afirmou. Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres. O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.", "keywords": "prevenção, Elas por Elas, elas por elas como combater", "headline": "Projeto Elas por Elas chega a dez escolas públicas do Distrito Federal", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Projeto Elas por Elas chega a dez escolas públicas do Distrito Federal | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Projeto Elas por Elas chega a dez escolas públicas do Distrito Federal

Desde maio, a equipe do Metrópoles participa de conversas com estudantes para apresentar campanha do portal que combate violência de gênero

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Brasília, 18/06/2019. Elas por elas na Escola CED 02 do Riacho Fundo 1.
1 de 1 Brasília, 18/06/2019. Elas por elas na Escola CED 02 do Riacho Fundo 1. - Foto: null

A parceria entre o Metrópoles e a Secretaria de Educação do Distrito Federal para debater assuntos relativos à violência doméstica com estudantes da rede pública de ensino alcançou a 10ª escola pública na última semana. O projeto, iniciado ainda em maio dentro da Semana Educação Para a Vida da SEDF, foi ampliado e, durante o primeiro semestre deste ano, a previsão é que chegue a 14 escolas.

Nos encontros, a equipe do portal e outros convidados da SEDF – em especial, profissionais da área de segurança pública -, conversam com estudantes do ensino médio ou dos últimos anos do ensino fundamental sobre o que é violência doméstica, como preveni-la e qual a rede existente de apoio às vítimas.  Já foram visitadas escolas em dez regiões istrativas: Plano Piloto, São Sebastião, Brazlândia, Riacho Fundo, Samambaia, Itapoã, Taguatinga, Gama, Santa Maria e Ceilândia.

Além de explicar o projeto editorial Elas por Elas, que divulga conteúdo relativo a violência de gênero e registra todas as histórias das vítimas de feminicídio do DF neste 2019, o Metrópoles também presenteia as escolas visitadas com grafites feitos por mulheres. As intervenções artísticas geralmente trazem figuras femininas fortes lembrando o poder da sororidade, da auto-estima e das alianças realizadas entre elas.

A décima escola em que a equipe esteve foi o Centro Educacional nº 2, do Riacho Fundo, onde uma parede interna ganhou um mural da grafiteira Raíssa Miah. A artista de rua optou por incentivar a auto-confiança das adolescentes, com frases alusivas ao amor próprio. “Acredito que uma das chaves para evitar relacionamentos abusivos é justamente apostar no amor próprio e no auto-conhecimento”, defendeu. Raíssa, que está amamentando, trabalhou acompanhada do filho Dan, de 2 meses, e da amiga Luana Amâncio, que emprestou o colo para a criança.

17 imagens
A grafiteira foi à Santa Maria com o filho recém-nascido
Ayô foi convidada pelo Metrópoles para grafitar a escola de Brazlândia
O  dela lembrou a importância do respeito e da igualdade
Na Escola Classe do Parque da Cidade, o desenho ficou a cargo da grafiteira Fê8
Fê8 destacou a força da expressão feminina na arte de rua
1 de 17

A grafiteira Raíssa Miah destacou a importância do amor próprio

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
2 de 17

A grafiteira foi à Santa Maria com o filho recém-nascido

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
3 de 17

Ayô foi convidada pelo Metrópoles para grafitar a escola de Brazlândia

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
4 de 17

O dela lembrou a importância do respeito e da igualdade

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
5 de 17

Na Escola Classe do Parque da Cidade, o desenho ficou a cargo da grafiteira Fê8

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
6 de 17

Fê8 destacou a força da expressão feminina na arte de rua

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
7 de 17

A grafiteira Fulô pintou o mural da escola de São Sebastião

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
8 de 17

O desenho dela faz referência a uma foto famosa, na qual duas mulheres usam facões para se defender

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
9 de 17

Vítima de violência doméstica, Nathália Iorana falou para os estudantes do Riacho Fundo

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
10 de 17

A delegada Grace Justa usou linguagem ível para explicar sobre machismo e patriarcado

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
11 de 17

A equipe do portal respondeu perguntas dos estudantes

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
12 de 17

Em Brazlândia, bate-papo foi realizado no CEM 1

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
13 de 17

Olívia Meireles, coordenadora do projeto, falou sobre comportamentos machistas que fazem parte do cotidiano

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
14 de 17

A repórter Juliana Contaifer representou o Metrópoles no encontro de São Sebastião

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
15 de 17

A jornalista explicou sobre ciclo da violência e machismo tóxico

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
16 de 17

Estudantes da Escola do Parque da Cidade fizeram atividades sobre o tema

Jacqueline Lisboa/Metrópoles
17 de 17

A rapper Débora Glamourosa é uma das apoiadoras do projeto

Jacqueline Lisboa/Metrópoles

A escola do Riacho Fundo também recebeu a delegada da Polícia Civil do DF Grace Justa que, com palavras simples, explicou conteúdos como machismo e patriarcado para as turmas de 8º e 9º ano presentes. “É importante que vocês tenham em mente que o amor não faz mal à saúde e não traz prejuízos à integridade”, afirmou a delegada.

Os estudantes do Riacho Fundo ouviram ainda o relato de Nathália Iorana, uma jovem de 20 anos que foi vítima de uma tentativa de feminicídio. “Vocês olham para mim e não imaginam o que eu ei. Digo a vocês que qualquer mulher pode ar por isso e que, nem sempre, é possível identificar que estamos entrando em um relacionamento abusivo“, contou Nathália.

Em 10/06/2019, a escola visitada pelo projeto foi o CEM 01 de Brazlândia. A coordenadora do projeto Elas por Elas, Olívia Meireles, mostrou como os adolescentes podem identificar comportamentos machistas no dia a dia e, desta forma, estarem prontos para quebrar o ciclo da violência.

A gerente de educação e diretos humanos e diversidade da Secretaria de Educação, Aldenora Macedo, e a agente policial Berenice Mohammed explicaram aos estudantes de Brazlândia como é possível prevenir a violência contra a mulher. Por fim, a grafiteira Ayô fez uma oficina com os estudantes e pintou um na caixa d´água da escola.

No CED São Francisco, o Chicão, em São Sebastião, a visita foi realizada em 07/06/2019.  O juiz Tarcísio de Moraes Souza, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Sebastião, falou com os adolescentes sobre a Lei Maria da Penha, explicando que ela não é feita contra os homens e sim para defender as mulheres. Juliana Contaifer, repórter do Metrópoles, falou sobre o projeto Elas por Elas e lembrou sobre o ciclo da violência. “O feminicídio é o fim de uma espiral de comportamentos que começa bem simples, com ciúmes excessivos, e acaba em uma tragédia”, detalhou.

https://youtu.be/DNCKvvbHd3c

No pátio do CED São Francisco, a grafiteira Fulô produziu um fazendo referência a uma fotografia famosa que mostra duas mulheres de mãos dadas, carregando facões para se defender. A ideia é fortalecer o matriarcado.

Em 06/06/2019, a equipe esteve na Escola do Parque da Cidade. A editora do Elas por Elas, Érica Montenegro, conversou com os alunos sobre a importância da comunicação para a mudança de comportamentos. “Ao nos debruçarmos sobre a história das vítimas, humanizamos estas tragédias e buscamos despertar a empatia dos leitores para que eles reconheçam o quão injustificados são os comportamentos violentos”, afirmou.

No encontro na Escola do Parque da Cidade também estiveram presentes, a agente policial Berenice Mohammed, o mestre de cerimônias Cacá Silva e a rapper Débora Glamourosa, que são apoiadores do projeto. O foi realizado pela grafiteira Fê8. “A arte de rua é uma maneira impactante de interferimos no cotidiano da escola e de provocarmos a reflexão”, afirmou.

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?