Saiba se tomar uma taça de vinho por dia realmente faz bem à saúde
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há uma quantidade segura de álcool, inclusive vinho, para o organismo humano
atualizado
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Durante muito tempo, acreditou-se que o consumo moderado de álcool poderia trazer benefícios à saúde, especialmente para o coração. No entanto, pesquisas mais recentes apontam que essa ideia está ultraada. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há uma quantidade segura de álcool para o organismo humano.
Mesmo em pequenas doses, o etanol — substância presente em bebidas alcoólicas — está associado a mais de 200 doenças, incluindo câncer, hipertensão e problemas hepáticos.
Além disso, o álcool é classificado como cancerígeno pela OMS, o que significa que seu consumo pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença, independentemente da quantidade ingerida.
O mito do vinho tinto
Uma das crenças mais disseminadas é a de que uma taça de vinho pode ser benéfica para a saúde cardiovascular. No entanto, a verdade é que os supostos benefícios estão ligados aos polifenóis presentes na uva, e não ao álcool. Isso significa que é possível obter essas substâncias por meio do consumo da fruta in natura ou de suco integral, sem os riscos associados ao etanol.
Uma escolha social, não biológica
Apesar dos impactos negativos bem documentados, o consumo de álcool ainda é amplamente aceito e incentivado socialmente.
Em muitas culturas, beber está ligado a celebrações, rituais e interações sociais, o que reforça o hábito mesmo entre aqueles que conhecem seus riscos. No entanto, do ponto de vista biológico, não há qualquer necessidade de ingestão de álcool para o funcionamento do organismo.
Impactos no corpo
Mesmo para quem bebe esporadicamente, os efeitos do álcool vão além do risco de doenças crônicas. Seu consumo pode prejudicar o metabolismo, impactar a qualidade do sono e sobrecarregar o fígado. Além disso, o álcool pode afetar a absorção de nutrientes essenciais, comprometendo a saúde a longo prazo.
Diante das evidências científicas mais recentes, se antes se falava em “consumo moderado”, hoje já se sabe que a única quantidade realmente segura de álcool é zero.