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“Velhofobia”: veja respostas de famosas ao preconceito de idade

Etarismo, ou “velhofobia”, é mais evidente em mulheres. Famosas e influenciadoras lutam contra o preconceito pela idade

atualizado

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Globo/Fábio Rocha
Andrea Beltrão
1 de 1 Andrea Beltrão - Foto: Globo/Fábio Rocha

A discriminação de pessoas com base na idade é conhecida por vários nomes, como etarismo, idadismo e velhofobia, e é vedada pela Constituição Federal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um relatório de 2021, estima-se que uma em cada duas pessoas pratique alguma atitude relacionada ao etarismo no mundo. Entre os famosos, principalmente as mulheres, é comum encontrar casos desse tipo de preconceito.

Recentemente, a atriz Andréa Beltrão falou sobre o assunto na internet, por meio de um vídeo divulgado no perfil da atriz e diretora Thais de Campos. Ela cita insultos disfarçados de elogios, como: “Nossa, Andréa, você tem 58 anos? Mas você está ótima”. Beltrão rebateu o comentário afirmando: “Elogio que começa com ‘mas’ não é elogio”.

Assim como outros tipos de discriminação, o etarismo nem sempre é fácil de identificar, já que se manifesta dentro de padrões sociais e de beleza tidos como normais na sociedade. Com a cultura da juventude e o desejo pela mocidade eterna, mulheres se sentem pressionadas e julgadas ao surgirem as primeiras rugas ou cabelos brancos. Algumas tentam esconder e reduzir as marcas da idade, enquanto outras se posicionam abertamente e defendem a chegada da velhice.

Sobre o assunto, a atriz Ingrid Guimarães vem usando as redes sociais para conscientizar seus fãs e seguidores sobre a “velhofobia”. Em novembro de 2021, a artista publicou em seu Instagram uma imagem da ousada e expressiva designer britânica Vivienne Westwood, de 80 anos. Na publicação, a atriz escreveu: “Tenho percebido um certo silêncio quando digo que tô chegando perto dos 50. Quando a pessoa quer ser simpática ainda diz: Olha, você está ótima, tá?! Quase como quem diz: ‘Calma, que vc não parece velha'”.

De acordo com o psiquiatra Anibal Okamoto, esse preconceito se manifesta em vários níveis, sendo os principais no local de trabalho, entre os amigos e contra si mesmo. Essa desvalorização se dá por meio de estereótipos, quando as pessoas consideram a pessoa de mais idade como “lenta”, “feia”, “gagá” ou “doente”, por exemplo.

“No trabalho, é comum que os idosos tenham menos oportunidades de promoção e muita dificuldade para conseguir um novo emprego. Às vezes, acontece de um jeito sutil, quando todo mundo evita o idoso ou não conversa com ele, em locais públicos ou mesmo espaços comerciais”, explica.

Entre artistas e atrizes, o envelhecimento geralmente é tratado como impedimento para a conquista de papéis e de publicidade. Isso acontece porque mulheres mais velhas foram historicamente deixadas de lado quando se trata de beleza, sensualidade e vigor.

Essa realidade, porém, está mudando com campanhas publicitárias que mostram a sexualidade e a beleza das mulheres mais velhas, e atrizes se recusam a interpretar o estereótipo de “velhinha” nas telas.

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A jornalista Patricia Parenza é uma das maiores influenciadoras que lutam contra o etarismo no Brasil
Ingrid Guimarães é famosa no teatro, TV e cinema brasileiros
Ela tem 83 anos
Glória Pires
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Andrea Beltrão

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A jornalista Patricia Parenza é uma das maiores influenciadoras que lutam contra o etarismo no Brasil

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Ingrid Guimarães é famosa no teatro, TV e cinema brasileiros

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Ela tem 83 anos

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Glória Pires

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A jornalista e influenciadora Patricia Parenza é uma das maiores representantes do ativismo contra o etarismo feminino.

“Mulher não tem prazo de validade” é a frase que cerca a atuação dela na luta contra o preconceito etário. Ela compartilha relato de mulheres que, como ela, se recusam a terem seu valor reduzido com o avanço da idade. Em uma das publicações recentes, ela comenta o sexagenário da atriz e empresária Luiza Brunet, que relatou que envelhecer bem é ser plena e estar atuante.

Outras artistas também tem usado os holofotes e as redes sociais para se impor contra o preconceito etário, como Glória Pires, que durante a pandemia de Covid-19 assumiu os fios brancos e relatou, em entrevista, que a decisão foi libertadora. Para ela, os cabelos grisalhos são uma liberdade que “não tem preço”, pois assumem o tempo que ou e que está trazendo coisas novas. “E estou me achando ótima, pois estou em paz comigo”, ela contou em entrevista à Rede Globo, em 2021.

Atrizes como Betty Faria e Fernanda Montenegro também inspiram a quebra do estereótipo etário. Montenegro, por exemplo, é uma das atrizes mais bem-pagas da televisão brasileira, e aos 92 anos é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e ainda atua em papéis de destaque.

Consequências do etarismo

O etarismo pode prejudicar a saúde mental das pessoas mais velhas, levando a perdas financeiras, pessoais e profissionais. Além disso, os riscos de elas desenvolverem depressão aumentam, gerando mais indisposição para realizar atividades cotidianas e que são essenciais para a socialização e a autoestima. Esta, por sua vez, sofre um impacto profundo quando o medo de envelhecer é voltado para si mesmo. “A pessoa fica com a autoimagem e identidade distorcidas, e pensa que não é útil”, afirma o psiquiatra.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) estima-se que 6,3 milhões de casos de depressão em todo o mundo sejam atribuíveis ao envelhecimento. Por isso, é preciso estar alerta aos primeiros sinais de depressão em pessoas de mais idade.

Para a psicóloga Ana Café, para prevenir a doença na terceira idade, a partir dos 65 anos, é recomendado atividades físicas, para fortalecimento muscular, manter relações sociais, que melhoram o humor e as funções neurológicas, e praticar atividades que estimulam o cérebro.

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