Pfizer pede à Anvisa registro de vacina contra VSR para recém-nascidos
A Abrysvo é a primeira vacina destinada à proteção de recém-nascidos contra o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de bronquiolite
atualizado
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A Pfizer enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de aprovação de uso da vacina Abrysvo nesta segunda-feira (28/8). Ela é a primeira destinada à proteção de recém-nascidos e bebês de até 6 meses de idade contra o vírus sincicial respiratório (VSR).
O VSR é o principal causador de bronquiolite, infecção respiratória e pneumonia em crianças e idosos. É também a maior causa de internação de crianças de até 4 anos no Brasil.
A imunização dos bebês com a Abrysvo é feita através da vacinação da gestante no final da gravidez. Ela também é indicada para idosos com 60 anos ou mais, outro grupo que corre risco significativo para as formas graves da infecção pelo VSR.
“Hoje demos um o muito grande para avançar na proteção contra o VSR no Brasil. Essa inovação permitirá proteção segura e eficaz aos principais grupos de risco contra infecções causadas pelo vírus, em especial, os recém-nascidos”, afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro, em comunicado.
Estudo internacional
O pedido da Pfizer é baseado nos resultados de estudos clínicos internacionais com mais de 7 mil grávidas, realizados em 18 centros de pesquisa, sendo quatro deles no Brasil. Os testes demonstram a eficácia e segurança da vacina para bebês e idosos.
A resposta imune gerada pela vacina após a aplicação nas gestantes foi capaz de prevenir 82% das formas graves da doença em crianças de até 3 meses de idade. Ao completar 6 meses, a resposta imunológica era de 69%.
Para os idosos, o imunizante ofereceu 85,7% de proteção contra quadros graves, segundo afirmam os pesquisadores.
Aprovação da vacina contra VSR nos EUA
A agência Food and Drug istration (FDA), equivalente à Anvisa nos EUA, aprovou o uso da vacina da Pfizer nos EUA na última segunda-feira (21/8).
“O VSR é uma causa comum de doença em crianças, e os bebês estão entre aqueles com maior risco de doença grave, que pode levar à hospitalização. Esta aprovação oferece uma opção para profissionais de saúde e gestantes protegerem bebês dessa doença potencialmente fatal”, explicou o diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA, Peter Marks, em um comunicado emitido na última semana.
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