1 de 1 mulher comendo taça de frutas e colocando açúcar
- Foto: Getty Images
O número de pessoas acometidas pelo diabetes é alto: 463 milhões no mundo, sendo 16,8 milhões apenas no Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Com números tão alarmantes, a doença já é considerada um problema de saúde pública pela Federação Internacional de Diabetes (IDF).
A alta incidência da condição faz com que cada vez mais pessoas precisem conviver com ela e modificar seus hábitos, principalmente os alimentares. Para entender melhor como funciona o cardápio de um diabético, a nutricionista Marlucy Lindsey Vieira elencou 5 mitos e verdades sobre o assunto. Confira:
Alimentação saudável anula as chances de ter a doença?
MITO! Existem outros fatores de risco além da alimentação, como genética, pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue, doenças renais crônicas, diabetes gestacional e o uso excessivo de medicamentos da classe dos glicocorticoides (um tipo de corticoide). Todos podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
14 imagens
1 de 14
A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada
Oscar Wong/ Getty Images
2 de 14
A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
moodboard/ Getty Images
3 de 14
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Peter Dazeley/ Getty Images
4 de 14
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
Peter Cade/ Getty Images
5 de 14
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Maskot/ Getty Images
6 de 14
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
Artur Debat/ Getty Images
7 de 14
A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros
Chris Beavon/ Getty Images
8 de 14
Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento
Guido Mieth/ Getty Images
9 de 14
É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença
GSO Images/ Getty Images
10 de 14
Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco
Thanasis Zovoilis/ Getty Images
11 de 14
Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções
Peter Dazeley/ Getty Images
12 de 14
O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)
Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images
13 de 14
Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle
Oscar Wong/ Getty Images
14 de 14
Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão
Image Source/ Getty Images
Diabéticos não podem comer doces de jeito nenhum?
MITO! O paciente pode consumir doces em pequenas quantidades, quando associado à dieta e hábitos de vida saudáveis. Porém, o doce não pode se tornar um alimento do dia a dia e deve-se ter cuidado com a qualidade da sobremesa escolhida, de preferência pobre em gordura.
Confira a reportagem completa no Alto Astral, parceiro do Metrópoles.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente.