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“Por incompetência, teremos as vacinas tardiamente”, diz presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações

Juarez Cunha questiona a demora do governo federal para fechar acordos com laboratórios que já têm vacinas prontas para a imunização

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Juarez Cunha presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
1 de 1 Juarez Cunha presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - Foto: SBIm/Divulgação

O Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 foi lançado nessa quarta-feira (16/12). O documento segue sem data de início da vacinação no Brasil e indica que o governo federal está em negociação com seis laboratórios desenvolvedores de vacinas contra a doença, entre elas, a Pfizer/BioNTech, única empresa com doses já aplicadas em países do ocidente.

A demora na definição desses pontos é motivo de angústia por parte da comunidade médico-científica. Na visão do presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, “infelizmente, por incompetência, nós teremos vacinas tardiamente”.

Em entrevista ao Metrópoles, o representante da entidade afirma que, assim como o uso da máscara, a higiene das mãos e o respeito ao distanciamento social, a vacina vai fazer parte da solução da pandemia provocada pelo novo coronavírus, infecção que matou mais de 1.6 milhão de pessoas em todo o mundo. Ao todo, já foram registrados mais de 73.7 milhões de casos.

“Para alguns países, ela vai fazer parte [da solução] muito rapidamente. Para outros como o nosso, muito demoradamente. Como consequência disso, a gente vai ter muita gente doente e morrendo por essa demora”, afirma Juarez Cunha.

O plano de vacinação é o ponto central para o início da imunização?
O plano de vacinação é muito dependente do cenário. É fundamental ter vacinas e cada uma tem que ter um plano. O documento tem várias falhas e pontos para melhorar, mas a primeira coisa que a gente precisa ter é a vacina. Se eu tiver 10 milhões de doses, eu tenho que agir de uma forma; se eu tiver 50 milhões ou 100 milhões, de outra”.

Os brasileiros que receberam as vacinas aprovadas para uso emergencial terão que um “termo de consentimento”. A prática pode afastar a população das filas do SUS?
O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) é uma barreira. Se for colocado em prática, isso vai inviabilizar qualquer campanha que venha a ser feita pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), com milhões de pessoas.

O uso emergencial de vacinas no Brasil só será aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para as que tenham testes em andamento no país. Isso é um limitador?
Sim. A própria Anvisa coloca como limitador vacinas que estão em estudo no Brasil e são só quatro (Pfizer/BioNTech; Sinovac e Instituto Butantan; Oxford/AstraZeneca; e Johnson e Johnson). Nós não podemos fechar as portas para outras vacinas que venham a ser comprovadamente seguras, eficazes e liberadas por outros órgãos regulatórios, como é o caso da Moderna.

Se nós ficarmos limitados a essas marcas, vamos ficar limitados e cada vez a gente está vendo uma maior dificuldade.

De acordo com a agência, a Resolução RDC 444/2020 e o Guia 42/2020 define que “a vacina deve possuir um Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) anuído pela Anvisa e o ensaio clínico fase 3, pelo menos, em andamento e em condução no Brasil.

A análise dos dados tem prazo de dez dias e essas vacinas serão destinadas ao uso em caráter experimental, preferencialmente, em programas de saúde pública pelo Ministério da Saúde.

Os laboratórios que pedirem o registro definitivo não precisam ter vacinas em testes no país, mas o caminho é mais longo. É necessário que eles apresentem todos os estudos e informações que a Anvisa solicitar e a agência tem prazo de 60 dias para a análise.

A campanha de imunização pode sofrer reflexos das discussões políticas sobre a vacina?
Essas discussões estão levando ao descrédito da vacina, à insegurança das pessoas e à queda na confiança sobre a eficácia e segurança dela. É preciso ter confiança nos governantes, nas instituições, nos profissionais de saúde e na vacina. Qual é o recado que as pessoas vão entender se cada um fala uma coisa e não tem unidade de discurso?

Se eu não tiver confiança em todos eles, qualquer campanha vai ser um fracasso. Mas independente da confiança, eu preciso ter vacina porque sem ela não é possível fazer nada.

A falta de confiança pode prejudicar a formação da imunidade de rebanho?
Com certeza. A partir do momento que você não consegue ar um recado de confiança e de segurança para a população em relação às vacinas, exatamente o que o presidente está fazendo, vai ser cada vez mais difícil conseguirmos atingir qualquer alvo de cobertura vacinal.

A imunidade coletiva é atingida quando 60 a 70% de uma população adquire anticorpos capazes de combater um vírus, freando assim a contaminação local.

 

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