{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F05%2F06160030%2FPaciente-transplantada-Eulalia-Priscila-Carvalho-5.jpeg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F05%2F06160030%2FPaciente-transplantada-Eulalia-Priscila-Carvalho-5.jpeg", "width": "1200", "height": "800", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/paciente-com-diabetes-realiza-sonho-de-ser-mae-apos-transplante-de-rim#webpage", "url": "/saude/paciente-com-diabetes-realiza-sonho-de-ser-mae-apos-transplante-de-rim", "datePublished": "2022-05-08T02:00:32-03:00", "dateModified": "2022-05-08T14:59:16-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F05%2F06160030%2FPaciente-transplantada-Eulalia-Priscila-Carvalho-5.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/bethania-nunes", "name": "Bethânia Nunes", "url": "/author/bethania-nunes", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2022-05-08T14:59:16-03:00", "dateModified": "2022-05-08T14:59:16-03:00", "author": { "@id": "/author/bethania-nunes", "name": "Bethânia Nunes" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/paciente-com-diabetes-realiza-sonho-de-ser-mae-apos-transplante-de-rim#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/paciente-com-diabetes-realiza-sonho-de-ser-mae-apos-transplante-de-rim#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F05%2F06160030%2FPaciente-transplantada-Eulalia-Priscila-Carvalho-5.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/paciente-com-diabetes-realiza-sonho-de-ser-mae-apos-transplante-de-rim#webpage" }, "articleBody": "Construir uma família sempre foi um sonho para Eulalia Priscila Carvalho, 30 anos. Diagnosticada com diabetes tipo 1 aos 4 anos de idade, a nutricionista teve que lidar com muitos desafios antes de experimentar a maternidade. Sessões de hemodiálise, um aborto espontâneo e um transplante renal fazem parte dessa longa jornada. A diabetes tipo 1 é caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue, sendo uma doença genética e autoimune — as células de defesa do corpo atacam o pâncreas, que produz insulina. Em falta, o hormônio não consegue cumprir sua missão de regular a quantidade de glicose no sangue e permitir sua transformação em energia para o corpo. O açúcar se acumula nas veias e artérias e pode, então, provocar problemas mais sérios em vários órgãos do corpo. O diagnóstico costuma ser feito durante a infância, e os principais sintomas são sede constante, vontade frequente de urinar, cansaço excessivo, aumento de apetite, dificuldade de ganhar peso ou emagrecimento acentuado, dor abdominal, vômitos e visão embaçada. A diabetes tipo 1 é diferente da tipo 2, que é a mais comum e está relacionada ao estilo de vida, alimentação desregulada e falta de atividade física. Desde que recebeu o diagnóstico de diabetes, Eulalia faz tratamento contra a doença. No entanto, com o ar dos anos, a condição progrediu e atingiu outros órgãos como os rins, que pararam de funcionar corretamente, obrigando a jovem a fazer sessões de hemodiálise e a entrar para a fila de transplante. “A hemodiálise é um tratamento difícil e doloroso. Durante um ano e dois meses, eu fazia sessões durante duas horas, de segunda-feira a sábado. A gente precisa de uma dieta restritiva, fica frágil e a muito mal”, lembra. Neste período, ela engravidou, mas perdeu o bebê na sétima semana de gestação em um aborto espontâneo. “O meu sonho sempre foi ter um filho e construir uma família. Perder meu bebê foi mais doloroso do que saber que o meu primeiro possível doador de rim não era compatível”, conta a nutricionista, que é casada com Luiz Carlos Costa do Nascimento. 7 imagensFechar modal.1 de 7Eulalia Priscila Carvalho com o companheiro, Luiz Carlos Costa do Nascimento e a filha HeloisaRafaela Felicciao/Metrópoles2 de 7O casal está junto há nove anosRafaela Felicciao/Metrópoles3 de 7Eulalia convive com o diabetes tipo 1 desde os 4 anos de idadeRafaela Felicciao/Metrópoles4 de 7Heloisa ou 27 dias internada na UTI neonatal quando nasceuRafaela Felicciao/Metrópoles5 de 7Rafaela Felicciao/Metrópoles6 de 7Rafaela Felicciao/Metrópoles7 de 7Rafaela Felicciao/Metrópoles Médico de Eulália, o nefrologista Pedro Mendes explica que, apesar de não ser contraindicada, a gestação durante o tratamento de hemodiálise coloca a saúde de mãe e filho em risco. “A gravidez por si só aumenta o risco de pré-eclâmpsia. Durante a hemodiálise, esse risco fica muito mais alto porque a paciente a por alterações na pressão arterial”, conta o médico, que trabalha no Hospital Brasília. A indicação para pacientes crônicas nestes casos é que esperem um ano após o transplante para engravidar. “Este é o período mais difícil, quando precisamos ajustar as medicações e o organismo está se adaptando. Depois disso, é mais tranquilo”, explica o médico. O esperado transplante A primeira ligação para o transplante ocorreu sete meses após Eulalia entrar para a fila de espera. No entanto, o rim não era compatível. “A gente fica na expectativa de transplantar, mas o órgão não era viável. Fiquei triste, mas o sentimento não foi de frustração, senti que era uma preparação para o momento certo”, lembra. Leia também Saúde Em tratamento contra câncer de mama, médica comemora chegada do 1º filho Saúde Homem ganha rim de desconhecido que se comoveu com caso na internet Saúde Após transplante renal, aposentado começa a planejar nova vida Só em abril de 2019, quando conseguiu finalmente ar por um transplante bem-sucedido, Eulalia pode retomar sua vida normal. Voltou a trabalhar, estudar e começou uma rotina de atleta, pedalando distâncias de até 40 quilômetros. “Foi como um renascimento para mim”, se emociona. No ano ado, veio a notícia que ela esperava. “Estava em uma consulta de rotina com o meu médico quando reclamei de sentir muita sonolência. Ele me ou uma bateria de exames e nós dois fomos surpreendidos juntos, quando ele disse que eu estava grávida”, lembra. Eulalia deu à luz Heloisa em março deste ano, na 35ª semana de gestação. A menina teve hipoglicemia quando nasceu e precisou ar 27 dias internada em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Hoje, em casa, com apenas 40 dias, a pequena é a alegria da família. “Estou aprendendo a ser mãe. Todo dia é uma experiência diferente. O sentimento é de gratidão a Deus, à minha família e à equipe médica que me ajudou”, conta a jovem sobre seu primeiro Dia das Mães. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde, transplante, Maternidade", "headline": "Paciente com diabetes realiza sonho de ser mãe após transplante de rim", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Paciente com diabetes realiza sonho de ser mãe após transplante de rim | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Paciente com diabetes realiza sonho de ser mãe após transplante de rim

Eulalia Priscila Carvalho, 30 anos, ou por um aborto espontâneo e um transplante renal antes de realizar o sonho da maternidade

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciao/Metrópoles
Paciente transplantada – Eulalia Priscila Carvalho (5)
1 de 1 Paciente transplantada – Eulalia Priscila Carvalho (5) - Foto: Rafaela Felicciao/Metrópoles

Construir uma família sempre foi um sonho para Eulalia Priscila Carvalho, 30 anos. Diagnosticada com diabetes tipo 1 aos 4 anos de idade, a nutricionista teve que lidar com muitos desafios antes de experimentar a maternidade. Sessões de hemodiálise, um aborto espontâneo e um transplante renal fazem parte dessa longa jornada.

A diabetes tipo 1 é caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue, sendo uma doença genética e autoimune — as células de defesa do corpo atacam o pâncreas, que produz insulina. Em falta, o hormônio não consegue cumprir sua missão de regular a quantidade de glicose no sangue e permitir sua transformação em energia para o corpo. O açúcar se acumula nas veias e artérias e pode, então, provocar problemas mais sérios em vários órgãos do corpo.

O diagnóstico costuma ser feito durante a infância, e os principais sintomas são sede constante, vontade frequente de urinar, cansaço excessivo, aumento de apetite, dificuldade de ganhar peso ou emagrecimento acentuado, dor abdominal, vômitos e visão embaçada.

A diabetes tipo 1 é diferente da tipo 2, que é a mais comum e está relacionada ao estilo de vida, alimentação desregulada e falta de atividade física.

Desde que recebeu o diagnóstico de diabetes, Eulalia faz tratamento contra a doença. No entanto, com o ar dos anos, a condição progrediu e atingiu outros órgãos como os rins, que pararam de funcionar corretamente, obrigando a jovem a fazer sessões de hemodiálise e a entrar para a fila de transplante.

“A hemodiálise é um tratamento difícil e doloroso. Durante um ano e dois meses, eu fazia sessões durante duas horas, de segunda-feira a sábado. A gente precisa de uma dieta restritiva, fica frágil e a muito mal”, lembra.

Neste período, ela engravidou, mas perdeu o bebê na sétima semana de gestação em um aborto espontâneo. “O meu sonho sempre foi ter um filho e construir uma família. Perder meu bebê foi mais doloroso do que saber que o meu primeiro possível doador de rim não era compatível”, conta a nutricionista, que é casada com Luiz Carlos Costa do Nascimento.

7 imagens
O casal está junto há nove anos
Eulalia convive com o diabetes tipo 1 desde os 4 anos de idade
Heloisa ou 27 dias internada na UTI neonatal quando nasceu
1 de 7

Eulalia Priscila Carvalho com o companheiro, Luiz Carlos Costa do Nascimento e a filha Heloisa

Rafaela Felicciao/Metrópoles
2 de 7

O casal está junto há nove anos

Rafaela Felicciao/Metrópoles
3 de 7

Eulalia convive com o diabetes tipo 1 desde os 4 anos de idade

Rafaela Felicciao/Metrópoles
4 de 7

Heloisa ou 27 dias internada na UTI neonatal quando nasceu

Rafaela Felicciao/Metrópoles
5 de 7

Rafaela Felicciao/Metrópoles
6 de 7

Rafaela Felicciao/Metrópoles
7 de 7

Rafaela Felicciao/Metrópoles

Médico de Eulália, o nefrologista Pedro Mendes explica que, apesar de não ser contraindicada, a gestação durante o tratamento de hemodiálise coloca a saúde de mãe e filho em risco. “A gravidez por si só aumenta o risco de pré-eclâmpsia. Durante a hemodiálise, esse risco fica muito mais alto porque a paciente a por alterações na pressão arterial”, conta o médico, que trabalha no Hospital Brasília.

A indicação para pacientes crônicas nestes casos é que esperem um ano após o transplante para engravidar. “Este é o período mais difícil, quando precisamos ajustar as medicações e o organismo está se adaptando. Depois disso, é mais tranquilo”, explica o médico.

O esperado transplante

A primeira ligação para o transplante ocorreu sete meses após Eulalia entrar para a fila de espera. No entanto, o rim não era compatível. “A gente fica na expectativa de transplantar, mas o órgão não era viável. Fiquei triste, mas o sentimento não foi de frustração, senti que era uma preparação para o momento certo”, lembra.

Só em abril de 2019, quando conseguiu finalmente ar por um transplante bem-sucedido, Eulalia pode retomar sua vida normal. Voltou a trabalhar, estudar e começou uma rotina de atleta, pedalando distâncias de até 40 quilômetros. “Foi como um renascimento para mim”, se emociona.

No ano ado, veio a notícia que ela esperava. “Estava em uma consulta de rotina com o meu médico quando reclamei de sentir muita sonolência. Ele me ou uma bateria de exames e nós dois fomos surpreendidos juntos, quando ele disse que eu estava grávida”, lembra.

Eulalia deu à luz Heloisa em março deste ano, na 35ª semana de gestação. A menina teve hipoglicemia quando nasceu e precisou ar 27 dias internada em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Hoje, em casa, com apenas 40 dias, a pequena é a alegria da família.

“Estou aprendendo a ser mãe. Todo dia é uma experiência diferente. O sentimento é de gratidão a Deus, à minha família e à equipe médica que me ajudou”, conta a jovem sobre seu primeiro Dia das Mães.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?