Mulheres correm maior risco de desenvolver Covid longa, mostra estudo
Pesquisa feita pela Johnson & Johnson mostra que homens e mulheres desenvolvem sintomas diferentes na síndrome pós-Covid
atualizado
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Um novo estudo feito a partir de dados de aproximadamente 1,4 milhão de pacientes da Covid-19 mostra que as mulheres correm maior risco de desenvolver Covid longa em comparação com os homens, e os sintomas são diferentes entre os sexos.
Os resultados da pesquisa foram publicados nessa terça-feira (21/6), na revista científica Current Medical Research and Opinion. Os pesquisadores, ligados ao grupo Johnson & Johnson, fizeram uma revisão dos estudos publicados entre dezembro de 2019 e agosto de 2020 sobre a Covid-19 e entre janeiro de 2020 a junho de 2021 sobre Covid longa.
As mulheres tendem a sofrer de problemas no ouvido, nariz e garganta, bem como distúrbios do humor, neurológicos, cutâneos, gastrointestinais e reumatológicos e fadiga. Os homens, por outro lado, são mais propensos a apresentar distúrbios endócrinos, como diabetes e complicações renais.
Os pesquisadores acreditam que a resposta para explicar como homens e mulheres respondem à infecção esteja nas diferenças de função do sistema imunológico entre os sexos.
“As mulheres montam respostas imunes inatas e adaptativas mais rápidas e robustas, que podem protegê-las da infecção inicial e da gravidade. No entanto, essa mesma diferença pode tornar as mulheres mais vulneráveis a doenças autoimunes prolongadas”, explicam no artigo.
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