{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F07%2F06151629%2FIlustracao-de-um-quebra-cabeca-de-cerebro.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F07%2F06151629%2FIlustracao-de-um-quebra-cabeca-de-cerebro.jpg", "width": "711", "height": "491", "caption": "Ilustração de um quebra cabeça de cérebro- Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/mulher-nasce-sem-parte-do-cerebro-encara-medicos-e-se-torna-cientista#webpage", "url": "/saude/mulher-nasce-sem-parte-do-cerebro-encara-medicos-e-se-torna-cientista", "datePublished": "2022-09-06T16:20:29-03:00", "dateModified": "2022-09-06T16:20:29-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F07%2F06151629%2FIlustracao-de-um-quebra-cabeca-de-cerebro.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/juliana-contaifer", "name": "Juliana Contaifer", "url": "/author/juliana-contaifer", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2022-09-06T16:20:29-03:00", "dateModified": "2022-09-06T16:20:29-03:00", "author": { "@id": "/author/juliana-contaifer", "name": "Juliana Contaifer" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/mulher-nasce-sem-parte-do-cerebro-encara-medicos-e-se-torna-cientista#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/mulher-nasce-sem-parte-do-cerebro-encara-medicos-e-se-torna-cientista#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F07%2F06151629%2FIlustracao-de-um-quebra-cabeca-de-cerebro.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/mulher-nasce-sem-parte-do-cerebro-encara-medicos-e-se-torna-cientista#webpage" }, "articleBody": "Depois de um exame de rotina para testar os reflexos de sucção de uma recém-nascida, os médicos de um hospital de Nova York, nos Estados Unidos, descobriram que a pequena Helen Santoro sofria de um problema grave. Ainda dentro do útero materno, ela teve um acidente vascular cerebral isquêmico perinatal e nasceu sem o lobo temporal esquerdo do cérebro. A parte do órgão é responsável por vários fatores ligados ao comportamento, como o reconhecimento de emoções, memória e desenvolvimento da linguagem. O prognóstico era que a menina nunca chegaria a falar, teria deficiências físicas e precisaria, eventualmente, ser internada em uma instituição de cuidados paliativos. Leia também Saúde Estudos dizem que músculos fortes podem oferecer mais saúde ao cérebro Saúde Tumor no cérebro tem cura? Neurologista ensina como lidar com a doença Celebridades Após aneurismas, Emilia Clarke diz que parte do cérebro não funciona Saúde Burnout pode modificar e enfraquecer o cérebro, afirma especialista Para entender melhor a condição, os pais de Helen decidiram inscrevê-la em uma pesquisa da Universidade de Nova York que acompanhava pacientes com o acidente vascular cerebral isquêmico perinatal. “Mas, mês após mês, eu surpreendi os especialistas alcançando todos os marcadores de desenvolvimento típico das crianças da minha idade. Fui matriculada em escolas normais, me destaquei nos estudos e nos esportes. A capacidade de me comunicar, que preocupou os médicos quando eu nasci, se tornou uma das minhas paixões profissionais”, escreve Helen, em depoimento ao jornal The New York Times. Aos 15 anos, a adolescente foi dispensada do estudo — apesar de não ter parte do cérebro, o órgão aprendeu a compensar os problemas de alguma maneira e os dados não se encaixavam com os de outros participantes da pesquisa. Todos os anos participando de testes afloraram a curiosidade de Helen que, aos 17 anos, pediu um estágio no grupo de pesquisa. Lá, ela pôde ver os dados sobre o próprio cérebro que foram coletados ao longo dos anos. As informações eram tão interessantes que ela resolveu se formar em neurociência na faculdade. Ela descobriu que, ao contrário do que a ciência acreditava no ado, não parece que apenas uma região do cérebro é responsável pela fala — pesquisas recentes mostram que a linguagem está provavelmente distribuída pelo órgão inteiro. Apesar da vida de Helen ser completamente normal, ela decidiu participar de mais uma pesquisa. Desta vez, no Massachusetts Institute of Technology (MIT): a ideia é acompanhar o desenvolvimento de oito cérebros “interessantes” para entender como eles funcionam mesmo sem partes consideradas essenciais. “Ainda penso sobre o estudo que eu participei quando era criança e todas as crianças que ficaram severamente deficientes por conta do AVC. Por alguma razão misteriosa, meu cérebro evoluiu em volta do lobo que está faltando enquanto outros não conseguiram”, conta a neurocientista. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde, cérebro", "headline": "Mulher nasce sem parte do cérebro, encara médicos e se torna cientista", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Mulher nasce sem parte do cérebro, encara médicos e se torna cientista | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Mulher nasce sem parte do cérebro, encara médicos e se torna cientista

Prognóstico era que ela não aprenderia a falar e teria deficiências físicas. Na verdade, cérebro aprendeu a compensar a falta e é saudável

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Ilustração de um quebra cabeça de cérebro- Metrópoles
1 de 1 Ilustração de um quebra cabeça de cérebro- Metrópoles - Foto: Getty Images

Depois de um exame de rotina para testar os reflexos de sucção de uma recém-nascida, os médicos de um hospital de Nova York, nos Estados Unidos, descobriram que a pequena Helen Santoro sofria de um problema grave.

Ainda dentro do útero materno, ela teve um acidente vascular cerebral isquêmico perinatal e nasceu sem o lobo temporal esquerdo do cérebro. A parte do órgão é responsável por vários fatores ligados ao comportamento, como o reconhecimento de emoções, memória e desenvolvimento da linguagem.

O prognóstico era que a menina nunca chegaria a falar, teria deficiências físicas e precisaria, eventualmente, ser internada em uma instituição de cuidados paliativos.

Para entender melhor a condição, os pais de Helen decidiram inscrevê-la em uma pesquisa da Universidade de Nova York que acompanhava pacientes com o acidente vascular cerebral isquêmico perinatal.

“Mas, mês após mês, eu surpreendi os especialistas alcançando todos os marcadores de desenvolvimento típico das crianças da minha idade. Fui matriculada em escolas normais, me destaquei nos estudos e nos esportes. A capacidade de me comunicar, que preocupou os médicos quando eu nasci, se tornou uma das minhas paixões profissionais”, escreve Helen, em depoimento ao jornal The New York Times.

Aos 15 anos, a adolescente foi dispensada do estudo — apesar de não ter parte do cérebro, o órgão aprendeu a compensar os problemas de alguma maneira e os dados não se encaixavam com os de outros participantes da pesquisa.

Todos os anos participando de testes afloraram a curiosidade de Helen que, aos 17 anos, pediu um estágio no grupo de pesquisa. Lá, ela pôde ver os dados sobre o próprio cérebro que foram coletados ao longo dos anos. As informações eram tão interessantes que ela resolveu se formar em neurociência na faculdade.

Ela descobriu que, ao contrário do que a ciência acreditava no ado, não parece que apenas uma região do cérebro é responsável pela fala — pesquisas recentes mostram que a linguagem está provavelmente distribuída pelo órgão inteiro.

Apesar da vida de Helen ser completamente normal, ela decidiu participar de mais uma pesquisa. Desta vez, no Massachusetts Institute of Technology (MIT): a ideia é acompanhar o desenvolvimento de oito cérebros “interessantes” para entender como eles funcionam mesmo sem partes consideradas essenciais.

“Ainda penso sobre o estudo que eu participei quando era criança e todas as crianças que ficaram severamente deficientes por conta do AVC. Por alguma razão misteriosa, meu cérebro evoluiu em volta do lobo que está faltando enquanto outros não conseguiram”, conta a neurocientista.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?