Estudo de Israel: 4ª dose da vacina não é suficiente contra a Ômicron
Pesquisa mostra que novo reforço aumenta anticorpos, mas não evita doença sintomática causada pela cepa do coronavírus
atualizado
Compartilhar notícia

Na busca de mais informações sobre como evitar o avanço da variante Ômicron do coronavírus, o governo de Israel começou a aplicar a quarta dose do imunizante contra a Covid-19 em sua população. Porém, 20 dias após o novo reforço, foi constatada alta dos anticorpos, mas não o suficiente para evitar doença sintomática.
Os participantes do levantamento eram profissionais de saúde do Sheba Medical Center: 154 receberam o reforço com a vacina da Pfizer e 120, da Moderna. Todos foram comparados com pessoas que tomaram apenas as três doses.
Segundo Gili Regev-Yochay, diretora da Unidade de Doenças Infecciosas do hospital, houve um aumento no número de anticorpos ainda maior do que depois da terceira dose. “Porém, provavelmente não é suficiente para a Ômicron. Sabemos que o nível de anticorpos necessário para proteger e não ser infectado pela variante provavelmente é muito alto para ser alcançado por uma vacina, mesmo se for uma ótima fórmula”, explica a médica.
Os resultados do levantamento israelense ainda não foram publicados ou revisados pela comunidade científica, e são considerados preliminares.