{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F05%2F10144026%2FGlaucoma-GettyImages.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F05%2F10144026%2FGlaucoma-GettyImages.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Imagem colorida mostra mulher fazendo exame de vista - Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/estudo-associa-cirurgia-de-catarata-a-reducao-no-risco-de-demencia#webpage", "url": "/saude/estudo-associa-cirurgia-de-catarata-a-reducao-no-risco-de-demencia", "datePublished": "2022-05-17T12:09:32-03:00", "dateModified": "2022-05-17T12:09:32-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F05%2F10144026%2FGlaucoma-GettyImages.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/da-redacao", "name": "Da Redação", "url": "/author/da-redacao", "sameAs": [ "http://@metropoles" ], "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2022-05-17T12:09:32-03:00", "dateModified": "2022-05-17T12:09:32-03:00", "author": { "@id": "/author/da-redacao", "name": "Da Redação" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/estudo-associa-cirurgia-de-catarata-a-reducao-no-risco-de-demencia#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/estudo-associa-cirurgia-de-catarata-a-reducao-no-risco-de-demencia#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F05%2F10144026%2FGlaucoma-GettyImages.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/estudo-associa-cirurgia-de-catarata-a-reducao-no-risco-de-demencia#webpage" }, "articleBody": "A cirurgia de catarata foi associada a um risco quase 30% menor de demência em adultos mais velhos, mostrou um estudo conduzido pelo departamento de oftalmologia da Universidade de Washington, em Seattle, nos Estados Unidos. Publicado em dezembro na revista científica JAMA Internal Medicine. O estudo, feito com mais de 3.000 pacientes demonstrou que a extração da catarata – caracterizada pela opacificação do cristalino, a lente natural do olho, levando à visão embaçada – foi associada a um risco significativamente reduzido de demência em comparação com pessoas que não fizeram cirurgia. Segundo os pesquisadores, a diminuição do risco persistiu por, pelo menos, uma década após a intervenção cirúrgica. A conclusão foi que a perda sensorial não tratada (neste caso, um comprometimento da visão) é fator de risco para demência, mas que pode ser modificado, dada a ampla disponibilidade da cirurgia nos centros de saúde pelo mundo. Leia também Saúde Demência: conheça os 6 primeiros sinais a aparecerem Saúde Caso raríssimo: menina de 3 anos é diagnosticada com demência precoce Saúde Vitamina K, presente no brócolis, protege contra demência, diz estudo Saúde Veja 4 sinais iniciais que podem identificar demência em idosos A demência é uma condição com poucas medidas preventivas, mas que sabidamente se beneficia de condutas relativas ao estilo de vida do paciente, como alimentação e exercícios físicos. Como a pesquisa foi realizada Ao todo, os pesquisadores acompanharam 3.038 pessoas diagnosticadas com catarata ou glaucoma, que estavam livres de demência (Doença de Alzheimer e outros tipos) e não fizeram cirurgia de catarata antes de se inscreverem no estudo. A média de idade do grupo foi de 74,4 anos, sendo 59% dos participantes do sexo feminino. Os dados foram coletados de 1994 a setembro de 2018. Os pacientes foram avaliados a cada dois anos através de um teste chamado Cognitive Abilities Screening Instrument (CASI), com pontuações que variavam de 0 a 100. Dos participantes, 1.382 (45%) foram submetidos à cirurgia de catarata durante o estudo. O seguimento médio foi de 7,8 anos. Do total de pesquisados, 853 pessoas desenvolveram demência, principalmente a doença de Alzheimer, com 709 casos reportados. Em contraste com a cirurgia de catarata, os pesquisadores relataram não ter encontrado menor risco de demência entre aqueles que fizeram cirurgia de glaucoma. A intervenção da catarata foi mais fortemente ligada à redução do risco de demência durante os primeiros cinco anos após a cirurgia em comparação com anos posteriores. Para se ter uma ideia da relevância da descoberta, entre várias variáveis pesquisadas, incluindo nível de instrução, raça, histórico de tabagismo e sexo, a única covariável mais protetora para demência do que a cirurgia de catarata foi a inexistência, no código genético do paciente, do alelo APOE4 – o fator de risco genético mais estudado para a Doença de Alzheimer. Possíveis justificativas “Um possível mecanismo pelo qual a cirurgia de catarata pode diminuir o risco de demência ou doença de Alzheimer, segundo os pesquisadores, está relacionado a uma entrada de maior quantidade e qualidade de luz na retina após a remoção da catarata, melhorando a função visual. As células ganglionares da retina (ipRGCs), extremamente sensíveis à luz azul, foram associadas com a função cognitiva e o ritmo circadiano, que é responsável pelo sono. “A conexão entre as células ganglionares, o nervo óptico e a sua projeção em múltiplas áreas do cérebro pode ser estimulada com a melhora da qualidade do estímulo luminoso que chega à retina após a cirurgia de catarata”, comenta o médico oftalmologista Osny Sedano, do Hospital de Olhos do Paraná e cuja área de atuação abrange cirurgias refrativas e cirurgias de catarata. De acordo com o texto do estudo, realmente a catarata faz com que a lente do olho acometido desenvolva uma tonalidade amarelada que bloqueia a luz azul. E algumas células presentes na retina são altamente sensíveis aos estímulos da luz azul e conhecidas por regular os ciclos circadianos. Com o bloqueio secundário à catarata e a consequente perda da sensibilidade ao estímulo da luz, o ciclo circadiano fica comprometido, aumentando substancialmente o risco do desenvolvimento de demência. A cirurgia de catarata poderia permitir, então, a reativação dessas células, devolvendo um fator de proteção a mais contra o declínio cognitivo. 15 imagensFechar modal.1 de 15O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o ar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros Getty Images2 de 15É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais Getty Images3 de 15Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes Divulgação4 de 15O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos Pixabay5 de 15Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição Pixabay6 de 15O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais Pixabay7 de 15As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem Pixabay 8 de 15A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil Pixabay9 de 15Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas Pixabay10 de 15Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência Pixabay11 de 15Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência Agência Brasil 12 de 15Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo Pixabay13 de 15Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência Reprodução14 de 15Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas Pixabay15 de 15Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização Pixabay   Fator social também é considerado No estudo foi demonstrado estatisticamente um risco menor de desenvolvimento da demência no grupo de idosos (65 anos ou mais) que foram submetidos à cirurgia de catarata em relação ao grupo que não foi submetido à extração da catarata (comparando-se o tempo de estudo, raça, tabagismo, sexo, idade e genotipo E da Apolipoproteína – importante fator no desenvolvimento da doença de Alzheimer). “Talvez esse achado esteja relacionado ao aumento do risco de demência vinculado ao isolamento social e à redução do estímulo cognitivo causados pela falta da acuidade visual secundária à catarata. A dificuldade visual poderia levar a dificuldades psicossociais, exclusão das interações sociais e redução de atividades esportivas. Assim, poderia estar associada, também, ao declínio cognitivo”, continua Sedano. E é sabido que pessoas com visão melhorada se envolvem mais plenamente com o mundo, sendo também conhecido o efeito protetor de uma vida mais ativa contra o desenvolvimento de demência. Segundo o especialista, há outros estudos que demonstram alterações estruturais do córtex visual em pacientes com perda visual. “Em pacientes com degeneração macular relacionada à idade, a baixa visão foi associada a uma atrofia do córtex visual em um acompanhamento de cinco anos. Em contrapartida, um aumento da substância cinzenta encefálica foi detectado após a cirurgia de catarata”, finaliza. (Fonte: Agência Einstein) Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde, Demência, idosos", "headline": "Estudo associa cirurgia de catarata à redução no risco de demência", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Estudo associa cirurgia de catarata à redução no risco de demência | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Estudo associa cirurgia de catarata à redução no risco de demência

Entre as justificativas, a melhora da função visual aumenta a interação social e permite uma vida mais ativa, o que pode ser visto como fato

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Imagem colorida mostra mulher fazendo exame de vista - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra mulher fazendo exame de vista - Metrópoles - Foto: Getty Images

A cirurgia de catarata foi associada a um risco quase 30% menor de demência em adultos mais velhos, mostrou um estudo conduzido pelo departamento de oftalmologia da Universidade de Washington, em Seattle, nos Estados Unidos. Publicado em dezembro na revista científica JAMA Internal Medicine.

O estudo, feito com mais de 3.000 pacientes demonstrou que a extração da catarata – caracterizada pela opacificação do cristalino, a lente natural do olho, levando à visão embaçada – foi associada a um risco significativamente reduzido de demência em comparação com pessoas que não fizeram cirurgia.

Segundo os pesquisadores, a diminuição do risco persistiu por, pelo menos, uma década após a intervenção cirúrgica. A conclusão foi que a perda sensorial não tratada (neste caso, um comprometimento da visão) é fator de risco para demência, mas que pode ser modificado, dada a ampla disponibilidade da cirurgia nos centros de saúde pelo mundo.

A demência é uma condição com poucas medidas preventivas, mas que sabidamente se beneficia de condutas relativas ao estilo de vida do paciente, como alimentação e exercícios físicos.

Como a pesquisa foi realizada

Ao todo, os pesquisadores acompanharam 3.038 pessoas diagnosticadas com catarata ou glaucoma, que estavam livres de demência (Doença de Alzheimer e outros tipos) e não fizeram cirurgia de catarata antes de se inscreverem no estudo. A média de idade do grupo foi de 74,4 anos, sendo 59% dos participantes do sexo feminino. Os dados foram coletados de 1994 a setembro de 2018.

Os pacientes foram avaliados a cada dois anos através de um teste chamado Cognitive Abilities Screening Instrument (CASI), com pontuações que variavam de 0 a 100. Dos participantes, 1.382 (45%) foram submetidos à cirurgia de catarata durante o estudo. O seguimento médio foi de 7,8 anos. Do total de pesquisados, 853 pessoas desenvolveram demência, principalmente a doença de Alzheimer, com 709 casos reportados. Em contraste com a cirurgia de catarata, os pesquisadores relataram não ter encontrado menor risco de demência entre aqueles que fizeram cirurgia de glaucoma.

A intervenção da catarata foi mais fortemente ligada à redução do risco de demência durante os primeiros cinco anos após a cirurgia em comparação com anos posteriores. Para se ter uma ideia da relevância da descoberta, entre várias variáveis pesquisadas, incluindo nível de instrução, raça, histórico de tabagismo e sexo, a única covariável mais protetora para demência do que a cirurgia de catarata foi a inexistência, no código genético do paciente, do alelo APOE4 – o fator de risco genético mais estudado para a Doença de Alzheimer.

Possíveis justificativas

“Um possível mecanismo pelo qual a cirurgia de catarata pode diminuir o risco de demência ou doença de Alzheimer, segundo os pesquisadores, está relacionado a uma entrada de maior quantidade e qualidade de luz na retina após a remoção da catarata, melhorando a função visual. As células ganglionares da retina (ipRGCs), extremamente sensíveis à luz azul, foram associadas com a função cognitiva e o ritmo circadiano, que é responsável pelo sono.

“A conexão entre as células ganglionares, o nervo óptico e a sua projeção em múltiplas áreas do cérebro pode ser estimulada com a melhora da qualidade do estímulo luminoso que chega à retina após a cirurgia de catarata”, comenta o médico oftalmologista Osny Sedano, do Hospital de Olhos do Paraná e cuja área de atuação abrange cirurgias refrativas e cirurgias de catarata.

De acordo com o texto do estudo, realmente a catarata faz com que a lente do olho acometido desenvolva uma tonalidade amarelada que bloqueia a luz azul. E algumas células presentes na retina são altamente sensíveis aos estímulos da luz azul e conhecidas por regular os ciclos circadianos. Com o bloqueio secundário à catarata e a consequente perda da sensibilidade ao estímulo da luz, o ciclo circadiano fica comprometido, aumentando substancialmente o risco do desenvolvimento de demência. A cirurgia de catarata poderia permitir, então, a reativação dessas células, devolvendo um fator de proteção a mais contra o declínio cognitivo.

15 imagens
É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
1 de 15

O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o ar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

Getty Images
2 de 15

É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

Getty Images
3 de 15

Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

Divulgação
4 de 15

O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

Pixabay
5 de 15

Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

Pixabay
6 de 15

O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

Pixabay
7 de 15

As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

Pixabay
8 de 15

A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

Pixabay
9 de 15

Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

Pixabay
10 de 15

Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

Pixabay
11 de 15

Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

Agência Brasil
12 de 15

Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

Pixabay
13 de 15

Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

Reprodução
14 de 15

Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

Pixabay
15 de 15

Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

Pixabay

 

Fator social também é considerado

No estudo foi demonstrado estatisticamente um risco menor de desenvolvimento da demência no grupo de idosos (65 anos ou mais) que foram submetidos à cirurgia de catarata em relação ao grupo que não foi submetido à extração da catarata (comparando-se o tempo de estudo, raça, tabagismo, sexo, idade e genotipo E da Apolipoproteína – importante fator no desenvolvimento da doença de Alzheimer).

“Talvez esse achado esteja relacionado ao aumento do risco de demência vinculado ao isolamento social e à redução do estímulo cognitivo causados pela falta da acuidade visual secundária à catarata. A dificuldade visual poderia levar a dificuldades psicossociais, exclusão das interações sociais e redução de atividades esportivas. Assim, poderia estar associada, também, ao declínio cognitivo”, continua Sedano. E é sabido que pessoas com visão melhorada se envolvem mais plenamente com o mundo, sendo também conhecido o efeito protetor de uma vida mais ativa contra o desenvolvimento de demência.

Segundo o especialista, há outros estudos que demonstram alterações estruturais do córtex visual em pacientes com perda visual. “Em pacientes com degeneração macular relacionada à idade, a baixa visão foi associada a uma atrofia do córtex visual em um acompanhamento de cinco anos. Em contrapartida, um aumento da substância cinzenta encefálica foi detectado após a cirurgia de catarata”, finaliza. (Fonte: Agência Einstein)

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?