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Consultas oftalmológicas caem 35% durante pandemia de Covid-19

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, as cirurgias tiveram redução de 27%. Pesquisa comparou dados de 2019 e 2020

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Imagem colorida de mulher pingando colírio em um dos olhos
1 de 1 Imagem colorida de mulher pingando colírio em um dos olhos - Foto: Choja/ Getty Images
Quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar problemas oftalmológicos enfrentou desafios em 2020. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a pandemia de Covid-19 dificultou a prestação do serviço à população.
A queda nos atendimentos foi acentuada se comparada com números de 2019. O problema atingiu especialmente as pessoas que dependem exclusivamente da rede pública para terem o a consultas e cirurgias no tratamento da saúde do olhos.
Segundo informações do CBO, o impacto negativo mais significativo ocorreu nas consultas com os médicos oftalmologistas. A retração no volume de 2020 com relação a 2019 chegou a 35%. Os números do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA-SUS), analisados com o e da consultoria 360° CI, mostram que em dados absolutos 3,7 milhões de consultas deixaram de ser realizadas ao longo do ano ado.
Queda nos números de consulta
 Em 2019, foram realizados 10,8 milhões de procedimentos deste tipo. No ano seguinte, a quantidade baixou para 7,1 milhões, maior queda em termos absolutos entre todas as especialidades disponíveis na rede pública. Os dois primeiros meses após a decretação de calamidade pública (abril e maio de 2020) apresentaram os piores índices, com redução de 74% e 71%, respectivamente, no total de procedimentos.
Nestes dois meses, foram realizadas, em 2019, um total de 1,8 milhão de consultas. No mesmo intervalo, durante o primeiro ano da pandemia, foram oferecidas 509 mil, ou seja, menos de um terço. Esse resultado tem consequência direta no diagnóstico e no tratamento precoce de doenças oftalmológicas, como glaucoma, catarata ou retinopatia diabética.
Números de consultas e cirurgias oftalmológicas caem em 2020. Pandemia de Covid-19 é apontada como principal fator
Números de consultas e cirurgias oftalmológicas caem em 2020. Pandemia de Covid-19 é apontada como principal fator
Regiões e estados
Os dados do CBO apontam que a pandemia afetou negativamente a realização de consultas oftalmológicas em todas as regiões do Brasil. Porém, na comparação, o Centro-Oeste (-40%), Nordeste (-38%) e Sudeste (-35%) apresentaram as maiores quedas.
Entre os estados, os piores desempenhos, quando comparados os números absolutos de 2020 com 2019, foram em São Paulo (-1,7 milhão de consultas), Minas Gerais (-441 mil) e Rio de Janeiro (-406 mil). Em termos proporcionais, o problema afetou mais o Acre (queda de 64% no número de consultas), Piauí (-57%) e Mato Grosso do Sul (-53%). Entre as 27 unidades da Federação, apenas o Amapá aparece com um aumento de 33% na realização de consultas oftalmológicas, quando comparados os anos de 2019 e 2020.
Recuperação em 2021

Os dados de janeiro a junho de 2021 sugerem uma tendência de recuperação no volume de consultas, mas os índices não devem superar a produção de 2019, último período em que o atendimento aconteceu sem intercorrências. Há dois anos, em seus seis primeiros meses, foram registradas 5,2 milhões de consultas oftalmológicas na rede pública. No exercício em curso, no mesmo intervalo, este total ficou em 4,8 milhões.

Para o CBO, a melhora do desempenho é consequência do avanço da vacinação e da maior facilidade de o dos pacientes às unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar. Neste processo de retomada dos cuidados com os olhos, o levantamento aponta que os pacientes de 60 a 64 anos foram os que mais realizaram consultas no primeiro semestre de 2021, com 534,5 mil atendimentos. Pessoas entre 60 e 74 anos representaram 31% do total de consultas feitas, em seguida, a faixa de menores de 1 ano ocupa o quarto lugar nos consultórios oftalmológicos, com o total de 412,1 mil atendimentos no período analisado.
Cirurgias

A radiografia da assistência oftalmológica no SUS também mostra que a Covid-19 afetou as cirurgias do aparelho da visão. Em 2020, de janeiro a dezembro, foram realizados quase 390 mil procedimentos deste tipo a menos do que em 2019. No total, houve uma redução de 27%.

No mesmo ano, foram realizadas pouco mais de 1 milhão de cirurgias oftalmológicas. Em 2019, houve o registro de 1,4 milhão. Ao comparar o intervalo de março a dezembro (período em que a pandemia estava em curso), entre 2019 e 2020, o levantamento do CBO aponta que 288.972 cirurgias eletivas do aparelho da visão deixaram de ser feitas, indicando uma queda de 46%.

Na avaliação do CBO, os protocolos que restringiram o o dos pacientes às cirurgias eletivas para ampliar a infraestrutura de atendimento para pessoas com Covid-19, assim como para reduzir a exposição ao vírus dentro das unidades, contribuíram para que este quadro de queda.

Entre janeiro e julho 2021, com a retomada das cirurgias eletivas nos hospitais, houve melhora no número de cirurgias do aparelho da visão, mas o cenário ainda é preocupante. Neste intervalo, foram registrados 717,7 mil procedimentos, patamar 29% superior aos 555,4 mil de 2020, mas ainda é 13% inferior aos dados de 2019 (829,5 mil).
Região Nordeste tem o menor número de cirurgias

A Região Nordeste teve a redução percentual mais significativa, com 39% menos cirurgias em 2020, em comparação com o ano de 2019. Em seguida, estão Centro-Oeste (-34%), Sul (-33%) e Sudeste (-22%). O Norte sofreu déficit de apenas 1%.

Os impactos divergiram também nos estados. Rondônia (-73%), Mato Grosso do Sul (-71%), Piauí (-57%) e Sergipe (-53%) apresentaram as maiores quedas percentuais. Em termos absolutos, no topo do ranking estão São Paulo (- 178 mil cirurgias), Rio de Janeiro (-54,5 mil) e Pará (- 53,9 mil). Três unidades da Federação tiveram um comportamento positivo: Amapá, com alta de 1.188%, Tocantins (74%) e Roraima (24%).
(*) Luiz Oliveira é estagiário do Programa Mentor e está sob supervisão da editora Maria Eugênia

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