China impõe lockdown na 3ª cidade para controlar nova onda de Covid
País tenta segurar a variante Ômicron às vésperas das Olimpíadas de Inverno, que acontecem em fevereiro. Mais de 20 milhões estão confinados
atualizado
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O governo chinês decidiu, nessa segunda-feira (10/1), confinar mais uma cidade para evitar a transmissão do coronavírus. A região de Anyang entrou em lockdown e, com ela, já são pelo menos 20 milhões de pessoas impedidas de sair de casa no país.
A decisão foi tomada após a cidade registrar 84 casos de Covid-19 no sábado (8/1), sendo que dois aconteceram por transmissão comunitária da variante Ômicron. Os cidadãos estão orientados a só sair de casa para fazer teste de Covid-19. Apenas serviços essenciais estão em funcionamento. Porém, já há relatos nas redes sociais de desabastecimento de comida.
As outras cidades confinadas são Xian, que já está em lockdown há três semanas, e Yuzhou, que adotou as restrições na última semana. Os três centros estão em um raio de 500 a mil quilômetros da capital do país, Pequim.
A China tem adotado um protocolo de “Covid zero”, e procura acabar com a transmissão do vírus apostando na vigilância de casos. Uma das preocupações do governo local é quanto às Olimpíadas de Inverno de Pequim, que devem começar na primeira semana de fevereiro.
Para evitar uma nova onda por conta do evento, a organização aposta em uma espécie de bolha para os participantes dos Jogos, incluindo motoristas, cozinheiros e voluntários, que irão cumprir quarentena estrita por semanas para evitar qualquer contágio. O governo também pediu que a população evite viajar no feriado do Ano-Novo Lunar, que também acontece no início do próximo mês.