body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Entenda o caso de homem que descobriu aos 44 anos ter o cérebro “oco”

Saiba mais sobre caso de homem de 44 anos vive que descobriu por acaso ter o cérebro “oco” devido a hidrocefalia grave

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
The Lancet/Reprodução
Cabeça oca entenda caso de homemm com cérebro só nas bordas
1 de 1 Cabeça oca entenda caso de homemm com cérebro só nas bordas - Foto: The Lancet/Reprodução

Voltou a circular nas redes sociais o curioso caso de um homem francês de 44 anos que descobriu por acaso que tinha o cérebro oco: seu sistema nervoso havia sido extremamente reduzido à uma fina camada mais perto do crânio. A condição ficou desconhecida por décadas.

O homem foi vítima de uma hidrocefalia grave quando bebê, mas foi tratado e vivia normalmente quando os médicos descobriram seu caso. Os detalhes da história foram revelados em 2007 em um artigo publicado na revista científica na The Lancet.

Para os pesquisadores, o caso do homem que permanece anônimo revela extraordinária adaptação do sistema nervoso frente a desafios.

Vida normal

O homem tinha uma vida normal: casado, pai de dois filhos e funcionário público, só descobriu a condição ao tentar entender o desenvolvimento de uma fraqueza súbita nas pernas, que os médicos suspeitaram ser resultado de uma isquemia.

Exames revelaram uma condição rara: o cérebro estava reduzido a uma fina camada nas bordas do crânio, com ventrículos extremamente dilatados.

Tomografias e ressonâncias magnéticas revelaram dilatação severa dos ventrículos laterais, terceiro e quarto. O diagnóstico foi hidrocefalia não comunicante.

2 imagens
Exame de imagem mostra cérebro de paciente pressionado contra as paredes do crânio
1 de 2

Apesar da condição, homem vivia vida normal

The Lancet/Reprodução
2 de 2

Exame de imagem mostra cérebro de paciente pressionado contra as paredes do crânio

The Lancet/Reprodução

Os efeitos no cérebro

Aos seis meses de vida, o paciente recebeu um cateter para drenar a hidrocefalia, o acúmulo de líquido no cérebro.

Aos 14 anos, ele apresentou instabilidade e fraqueza na perna esquerda, que foi resolvida após uma nova drenagem. Desde então, porém, ele teve desenvolvimento neurológico e histórico médico normais.

Testes neuropsicológicos mostraram QI de 75 (levemente abaixo da média), com pontuação verbal de 84 e desempenho de 70.

Tratamento e melhora

A fraqueza nas pernas melhorou após um novo procedimento que drena os ventrículos. No entanto, os sintomas retornaram, exigindo a inserção de um novo shunt (espécie de catéter que leva o líquido da hidrocefalia para o abdomen, para facilitar sua absorção).

Após a intervenção, o paciente recuperou a normalidade neurológica, mas os efeitos na deformidade cerebral foram mantidos.

A hidrocefalia

A hidrocefalia é uma condição clínica caracterizada pelo acúmulo de líquido cefalorraquidiano (LCR) no cérebro. Este líquido naturalmente envolve o órgão, mas quando seu acúmulo é grande, pode pressionar o órgão causando sintomas como perda da função cognitiva, dificuldade para andar e desorientação.

Segundo a neurocirurgiã Vanessa Milanese, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), que não participou do estudo, este líquido, que está em constante circulação nos ventrículos do cérebro, desempenha muitas funções fundamentais: “Ele age como ‘amortecedor de choque’ para o cérebro e a medula espinhal, atua como meio de levar nutrientes ao cérebro e remover resíduos, e por fim, flui entre o crânio e a coluna para regular mudanças de pressão”, comenta a especialista.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?