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Mulher tem sintomas de câncer confundidos com intolerância ao glúten

Mulher teve sintomas de câncer de ovário grave mal-diagnosticados como intolerância ao glúten e criou organização para apoiar pesquisa

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Mulher câncer de ovario intolerância ao gluten
1 de 1 Mulher câncer de ovario intolerância ao gluten - Foto: Reprodução/Instagram/nottheseovaries

A analista de marketing Emily Campbell descobriu em dezembro de 2022 que os sintomas que estava tratando há semanas como intolerância ao glúten eram, na verdade, um raro e agressivo tipo de câncer de ovário.

A norte-americana, então com 33 anos, vinha sentindo um progressivo desconforto digestivo e inchaço na barriga. Os sintomas que ela descrevia fizeram com que médicos recomendassem protocolos para tratar intolerância ao glúten, além de testes para alergia alimentar. Eles sugeriram, inclusive, que o estresse poderia estar relacionado ao quadro.

O inchaço e os desconfortos, porém, seguiam crescendo e começaram a interferir nas atividades diárias de Emily: “Doía até para caminhar”, afirma Emily em suas redes sociais.

“Eu me sentia mal e meu marido me incentivou a buscar quantos médicos fosse possível para encontrar uma resposta melhor. Ouvir que provavelmente é só uma constipação é uma história comum entre mulheres com o meu tipo de tumor e isso não é, de forma nenhuma, aceitável”, diz ela no Instagram.

Após as dores alcançarem um nível inável, Emily decidiu ir ao pronto-socorro em Miami e foi encaminhada, finalmente, para fazer exames de imagem no abdômen. Os médicos encontraram uma grande massa crescendo na região pélvica.

O câncer de ovário

O câncer de ovário é o terceiro tipo de tumor ginecológico mais comum, com cerca de 7 mil novos casos ao ano segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

“É considerado um tumor silencioso, pois não apresenta sintomas específicos e carece de métodos eficazes de rastreamento. Menos de uma a cada cinco mulheres consegue ser diagnosticada quando os tumores estão em fase inicial e ainda s aos ovários”, explica o oncologista Glauco Baiocchi Neto, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA).

Segundo Baiocchi Neto, embora muitos tumores se desenvolvam sem sintomas, especialmente nos estágios iniciais, a maioria apresenta os seguintes sinais:

  • Sangramento vaginal fora do ciclo menstrual;
  • Sangramento vaginal após relações sexuais;
  • Corrimento vaginal incomum;
  • Dor pélvica;
  • Dor abdominal;
  • Dor nas costas;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Abdômen inchado;
  • Necessidade frequente de urinar.

Cirurgia para retirar o câncer

Após a consulta inicial, a especialista em marketing foi internada no hospital. A suspeita dos médicos já era de que se tratava de um câncer de ovário, mas como ela não tinha histórico familiar da doença e os casos são extremamente raros em mulheres com menos de 40 anos, o diagnóstico não foi simples.

Emily precisou esperar seis dias até ar pela cirurgia, e antes do procedimento ela assinou um termo de consentimento que deixava claro que os médicos não poderiam garantir quais órgãos ou tecidos precisariam ser removidos para retirar a massa. Foi necessário retirar os ovários e útero.

A biópsia mostrou que ela tinha um câncer de ovário de estágio 3B, o segundo mais alto da doença, que tinha se desenvolvido localmente, provavelmente ao longo de anos, já que a doença tinha tendência de crescimento lento.

Emily foi diagnosticada com câncer de ovário borderline, uma forma rara da doença que representa apenas 10% dos tumores de ovário, acometendo em geral mulheres em idade reprodutiva.

O câncer de ovário é o terceiro tipo de tumor ginecológico mais comum

Uma nova vida

Embora tenha uma taxa de sobrevivência mais alta do que o tipo de alto grau, a quimioterapia nem sempre é eficaz no caso de Emily. Após diversas opiniões médicas, foi decidido que ela não precisaria ar pelo tratamento e, em vez disso, adotaria um protocolo de monitoramento regular e com inibidores de estrogênio.

A experiência de Emily, marcada pela escassez de informações e de opções de tratamento adequadas, a motivou a agir. Ela e o marido já arrecadaram mais de US$ 1,5 milhão em doações para centros de pesquisa de câncer como o Dana Farber. Eles fundaram a organização Not These Ovaries para auxiliar pacientes em busca de informações e de apoio para atravessar a doença.

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