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AVC: entenda a causa da morte de ex-The Voice Kids aos 17 anos

A ex-participante do The Voice Kids Brasil morreu na madrugada desta quinta-feira (24/4), vítima de um AVC hemorrágico

atualizado

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1 de 1 Foto de Karen Silva - Metrópoles - Foto: Reprodução

A cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids Brasil, faleceu nesta quinta-feira (24/4), aos 17 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

A jovem estava internada no Hospital São João Batista, em Volta Redonda (RJ), e faleceu durante a madrugada, vítima de um AVC hemorrágico.

AVC em jovens

O AVC hemorrágico é uma importante causa de morte no Brasil. Ele é mais comum em idosos, em decorrência do aumento da pressão arterial. Os casos são mais raros entre jovens, mas a incidência tem aumentado especialmente entre os 18 e 45 anos.

De acordo com a neurologista Siane Prado, do Hospital Brasília Águas Claras, da rede Américas, o aumento de casos entre os jovens está relacionado ao estilo de vida.

“Estudos mostram que cerca de 10 a 15% dos AVCs ocorrem nessa faixa etária, e esse número está em crescimento devido a fatores como sedentarismo e excesso de alimentação fast food, com ultraprocessados; uso de drogas; anabolizantes e até doenças autoimunes”, conta a médica.

Outros fatores podem estar por trás do diagnóstico de AVC em jovens, e muitas vezes são diferentes das causas clássicas em idosos. Entre os mais comuns estão:

  • Doenças cardíacas: como forame oval patente ou arritmias não diagnosticadas;
  • Distúrbios de coagulação: trombofilias hereditárias, uso de anticoncepcionais e Covid-19, por exemplo;
  • Dissecção arterial: rompimento espontâneo da artéria, especialmente após traumas leves no pescoço;
  • Uso de drogas;
  • Doenças autoimunes e inflamatórias: como lúpus;
  • Infecções graves ou estados pró-trombóticos.
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

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 Sinais e sintomas de alerta do AVC em jovens

A neurologista conta que os sintomas de AVC em jovens são semelhantes aos apresentados por pessoas mais velhas, mas às vezes são ignorados por parecerem improváveis. Eles costumam envolver:

  • Fraqueza ou formigamento súbito em um lado do corpo;
  • Alteração na fala: dificuldade para falar ou entender;
  • Visão turva ou perda visual súbita;
  • Tontura intensa, perda de equilíbrio ou coordenação;
  • Dor de cabeça súbita e muito forte, diferente das habituais.

O AVC é uma emergência médica em que cada minuto conta. Quanto mais rápido a pessoa for atendida, maiores são as chances de sobrevivência e de recuperação com menos sequelas. “Mesmo em jovens, é fundamental não ignorar os sintomas e procurar o serviço de saúde imediatamente”, alerta o médico Gleidson Viana, diretor regional e médico do Exame Medicina Diagnóstica, da Dasa.

Embora a maioria dos jovens não esteja acostumada a fazer check-ups regulares, Viana conta que os exames de rotina podem reduzir os riscos.

Exames como aferição da pressão arterial, testes de coagulação, exames de imagem do cérebro em casos específicos, e investigação de doenças hereditárias, podem identificar fatores de risco antes que algo grave aconteça.

“Consultar um médico regularmente — mesmo sem sintomas — é uma forma importante de cuidar da saúde, detectar alterações silenciosas e prevenir complicações futuras”, afirma o médico.

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