Viúva de piloto da Fórmula 1600 fala sobre falta do marido e do filho
Quase dois meses após a tragédia, Aline Imamura falou sobre o luto pela perda do marido piloto e do filho em um acidente no dia 5 de abril
atualizado
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A viúva de Eduardo Imamura, de 35 anos, o piloto de Fórmula 1600 que morreu com o filho, Bernardo, de 7, em um acidente envolvendo a caminhonete em que ele estava com a família e um caminhão, no último dia 5 de abril, na BR-153, em Marília, no interior de São Paulo, fez um forte desabafo pouco menos de dois meses após a tragédia.
Aline Torres Imamura contou em uma rede social nesta segunda-feira (26/5) como está sua vida após a morte do marido e do filho.
“Eu trocaria TUDO! Sigo sonhando com o momento de reencontrar vocês. Está pesado, está difícil, não compreendo nada, muitos por quê? Muita saudade, vontade de estar com vocês, de sentir o toque. Saudades”, postou a empresária.
Nos comentários, amigos prestaram solidariedade a Aline: “Sinta o meu abraço! Que Deus alivie a dor do seu coração! Eles estão com você, não querem que você fique triste!”, escreveu uma amiga. “Que Deus te carregue no colo”, postou outra.
O acidente que vitimou o piloto
- O acidente aconteceu por volta das 15h30 do dia 4 de abril de 2025, na altura do km 219 da rodovia BR-153.
- Eduardo transitava no sentido Marília-Lins quando invadiu, com sua caminhonete, a faixa contrária e atingiu um caminhão de carga.
- Após o impacto, o automóvel de eio tombou e foi arrastado por cerca de 70 metros, saindo da pista.
- O motorista do caminhão conseguiu acionar os freios, colidiu com um barranco e parou no acostamento.
- Ele saiu ileso. Outras duas pessoas, além de Eduardo e Bento, estavam dentro da caminhonete, ambas com lesões graves. Uma delas era uma mulher de 38 anos, que foi socorrida e segue sob cuidados médicos.
- Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o impacto ocorreu na faixa de rolamento do caminhão, reforçando que a invasão de pista foi fator determinante.
- A gravidade das lesões dos ocupantes do automóvel foi intensificada porque eles não usavam cinto de segurança.
- A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, lesão corporal na direção de veículo automotor e comunicação de óbito no Plantão da Delegacia Seccional de Marilia.
Quem era o piloto
Piloto, empresário e apaixonado por desafios. Era assim que Eduardo Nobor Barraca Imamura se definia nas redes sociais. Ele começou a correr na Fórmula 1600 em 2018, por influência de um amigo e, desde então, adotou a modalidade como uma grande paixão.
Nos anos de 2023 e 2024, Eduardo Imamura competiu pela equipe San Race, que prestou uma homenagem ao piloto nas redes sociais. “Sentimos muito por essa perda e deixamos toda nossa força e solidariedade à família, aos amigos e a todos que conviveram com o Edu”.
Já o filho Bento havia completado 7 anos no dia 16 de março de 2025. Ele morreu depois de ficar três dias internado após o acidente na Rodovia Transbrasiliana (BR-153).