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Vira-lata ferido no acidente aéreo de Ubatuba sensibiliza comunidade

Branquelo, um cão vira-lata de 2 anos, eava sozinho pela orla no momento em que o avião ultraou a pista e explodiu em Ubatuba em 9/1

atualizado

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Alice Soares
Imagem de um cachorro ferido
1 de 1 Imagem de um cachorro ferido - Foto: Alice Soares

São Paulo — Uma vítima do acidente aéreo do último dia 9 em uma praia de Ubatuba, no litoral de São Paulo, ou despercebida no dia do ocorrido. Branquelo, um cão vira-lata de 2 anos que eava sozinho pela orla no momento em que o avião ultraou a pista e explodiu, sofreu graves ferimentos ao ser atingido pelas chamas. Sua situação, quando divulgada por uma veterinária da cidade, mobilizou membros da comunidade para custear o seu tratamento.

Branquelo tem tutores e vive em um parque de diversões de Ubatuba, localizado próximo ao local do acidente. Após a explosão, o cão teve perna, focinho, orelha, córnea e pálpebras queimadas.

Quando a veterinária Alice Soares o recebeu em sua clínica um dia após o acidente, na sexta-feira (10/1), decidiu criar uma vaquinha para a realização dos exames que Branquelo precisava, uma vez que seus tutores não tinham condições financeiras para arcar com os custos.

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O cãozinho queimou várias partes do corpo quando foi atingido pelas chamas do acidente aéreo
Branquelo tem 2 anos
Branquelo eava sozinho pela orla no momento em que o avião ultraou a pista e explodiu
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Branquelo e a veterinária dra. Alice Soares

Alice Soares
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O cãozinho queimou várias partes do corpo quando foi atingido pelas chamas do acidente aéreo

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Branquelo tem 2 anos

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Branquelo eava sozinho pela orla no momento em que o avião ultraou a pista e explodiu

Alice Soares

O exame de sangue era R$ 190. Mas a mobilização para ajudar o cão foi tão grande que, em dois dias, a vaquinha conseguiu juntar mais de R$ 6 mil.

“Eu postei um vídeo pedindo ajuda, mas eu não acreditava que ia tomar aquela proporção. Pedi ajuda nas redes sociais na sexta (10/1) à noite, no domingo (12/1) de manhã, chegamos a mais de R$ 6 mil. Uma pessoa sozinha depositou R$ 1 mil, tentei contato para poder devolver, que a gente não precisava mais, mas ela deixou pra tratar outros animais”, contou Alice Soares ao Metrópoles. 

Veja a publicação em que a veterinária pede ajuda para Branquelo:

O exame de sangue, no fim, foi doado pelo laboratório. O dinheiro arrecadado, então, foi usado desde a compra de ração até de medicações injetáveis, tópicas, orais, vitaminas e exames específicos. Além disso, a veterinária usa o valor excedente para tratar outra cachorrinha que vive com Branquelo, que está com carrapatos.

Branquelo precisou de tratamento oftalmológico e dermatológico, principalmente. Uma úlcera no olho direito do cachorro já foi 100% cicatrizada, mas o seu olho esquerdo, que sofreu uma perfuração, segue bastante debilitado.

Por meio de ultrassons, foi constatado que o baço do cão está aumentado. Por conta disso, ele foi submetido a um teste rápido de hemoparasitose, uma doença causada por bactérias ou protozoários que parasitam as células sanguíneas, que resultou negativo. Uma amostra foi enviada a um laboratório para confirmar o resultado.

Ao fim do tratamento de Branquelo, ele ainda deve ser castrado, em um procedimento totalmente custeado pela clínica. “Precisamos dar um o de cada vez. Ele está se recuperando bem e está cada dia melhor”, conta Alice.

Relembre o acidente

  • Um avião de pequeno porte explodiu em uma praia de Ubatuba, no litoral de São Paulo, na manhã do dia 9 de janeiro;
  • A aeronave tentou pousar no aeroporto da cidade, mas ultraou a pista e explodiu nas areias da praia do Cruzeiro;
  • Ubatuba enfrentava más condições de tempo no momento da queda;
  • Estavam dentro do avião: três adultos e duas crianças. O piloto, identificado como Paulo Seghetto, morreu no acidente, segundo a prefeitura de Ubatuba;
  • Após a tentativa de pouso, o veículo ultraou a pista e três pedestres se feriram;
  • A aeronave saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás, e pertencia à família do produtor rural Nelvo Fries, conforme indicam os dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);
  • Entre os ocupantes da aeronave, estavam a empresária Mireylle Fries, que é sócia da aeronave, o marido dela e dois filhos;
  • O piloto Paulo Seghetto, que morreu, já foi copiloto na Voe, antiga aredo, empresa que sofreu a 5ª maior tragédia aérea do país;
  • O Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa) apuram as causas do acidente aéreo.

Vítimas

Cinco pessoas estavam a bordo do avião. O piloto Paulo Seghetto, de 55 anos, morreu. Ele chegou a ficar preso nas ferragens, foi retirado e reanimado, mas não resistiu aos ferimentos.

As quatro pessoas que sobreviveram ao acidente, todas da família Fries — o casal Mireylle Fries, de 41 anos, Bruno Almeida Souza, de 45 anos, o filho, de 6, e a filha, 4 –, permanecem hospitalizadas.

A empresária Mireylle Fries, de 41 anos recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nessa semana. Mireylle estava internada na UTI do Hospital Sírio-Libanês e apresentava quadro de saúde considerado grave. Agora ela segue em tratamento semi-intensivo.

Além deles, outras três pessoas, que estavam no solo, foram atingidas.

 

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