Vereador de Peruíbe, litoral de SP, é preso por estupro de vulnerável
O vereador do PCdoB Ivan Martins Colares foi preso em sua residência no Peruíbe. Ele permanece detido na Cadeia Pública da cidade
atualizado
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São Paulo — O vereador de Peruíbe, no litoral de São Paulo, Ivan Martins Colares (PCdoB), de 38 anos, foi preso na tarde da última terça-feira (10/12) acusado de estupro de vulnerável. A comunicação de prisão foi feita pelo delegado Ricardo Wagner Zaitune ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Ivan teve o mandado de prisão temporária expedido no mesmo dia em que foi preso. Por isso, era considerado procurado. A validade do documento era de 20 anos – ou seja, até 10 de dezembro de 2044.
Quando foi encontrado, o vereador não portava nada ilícito, mas estava em porte do aporte e dois aparelhos celulares, que estão apreendidos. Ele foi recolhido à Cadeia Pública de Peruíbe, onde permaneceu à disposição da Justiça.
Antes de ser levado ao presídio, Ivan foi apresentado na 1ª Delegacia de Polícia de Peruíbe e, em seguida, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde foi constatada sua integridade física.
A esposa do vereador teve ciência da prisão e também foi levada à delegacia, onde recebeu cópia do boletim de ocorrência que registrou a prisão e que esclarece o motivo da captura.
Ivan ou por audiência de custódia na manhã de quarta. De acordo com TJSP, a audiência, que foi por vídeo chamada, durou um minuto e três segundos. “O preso nada tem a reclamar”, diz o termo.
Como o processo corre em segredo de Justiça, o Metrópoles não teve o aos detalhes sobre o crime ou a vítima.
A reportagem contatou a defesa de Ivan, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.
PCdoB
Por meio de nota, a direção estadual do PCdoB informou que foi surpreendida pelas acusações ao vereador Ivan e que está estarrecida com o caso. Conforme o posicionamento do partido, a sigla afirma que “tem um histórico de luta em defesa dos direitos humanos e da igualdade de gênero, por uma sociedade livre de opressões e violência, onde todos possam viver em segurança, com autonomia e respeito”.
“De acordo com o Estatuto do PCdoB, é imperativa a aplicação de medidas disciplinares severas a qualquer filiado cuja conduta seja incompatível com os princípios partidários. Portanto em nenhuma hipótese podemos tolerar esse tipo de conduta das quais Martins é acusado”, continua a nota.
O partido informou que decidiu pelo imediato desligamento do vereador, “medida já efetivada, bem como a instauração de medida disciplinar para a sua expulsão”.
“Manifestamos nossa inteira solidariedade à vitima e aos seus amigos e familiares e reafirmamos nosso compromisso de seguirmos firmes em defesa de uma sociedade mais justa e humana para todos”, termina o texto.