Seguranças ouviram gritos de “tiro” antes de morte no metrô de SP

São Paulo — Antes do acidente no metrô com um ageiro, que morreu na manhã desta terça-feira (6/5) na estação Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, seguranças ouviram gritos de “tiro”. A fatalidade ocorreu após o homem ficar preso entre o trem e a plataforma da Linha 5 – Lilás.

No entanto, segundo registros oficiais aos quais o Metrópoles teve o, um dos agentes da empresa ViaMobilidade disse que estava com colegas próximo às catracas quando ouviram um barulho que vinha do ponto de embarque e desembarque.

“Imediatamente, se dirigiram ao local, onde avistaram a vítima, posteriormente identificada como Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, com seu corpo paralelo e junto à linha férrea, de bruços”, conforme consta no relato. A vítima apresentava ferimento na região do crânio e já não tinha sinais vitais.

Pânico na estação

Em vídeo gravado por uma testemunha, é possível ver o caos gerado entre os presentes no local ao constatarem o corpo da vítima nos trilhos. Assista:

Morte no metrô

• O acidente com morte ocorreu por volta das 8h.
• A vítima se prendeu no pequeno espaço entre as portas da estação, mas o trem seguiu viagem.
• A ViaMobilidade, responsável pela istração da Linha 5 – Lilás, lamentou em nota o falecimento do ageiro.

“Neste momento, todos os esforços estão concentrados na identificação da vítima, que não portava documentos, e de seus familiares para prestar o e necessário”, comunicou a concessionária.

Pelos canais oficiais, a ViaMobilidade nformou que a operação da linha estava modificada, por volta das 8h20 da manhã, devido à “presença de pessoa na via na estação Campo Limpo”.

Investigação da Artesp

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) investigará o caso. Ao Metrópoles, em nota, a autarquia lamentou o ocorrido desta manhã e informou que acompanha as ações da ViaMobilidade.

“A Artep lamenta o falecimento do ageiro na Estação Campo Limpo, da Linha 5-Lilás, e informa que acompanha as ações e providências adotadas pela concessionária responsável e, conforme previsto em contrato, haverá a instauração de um processo sancionatório para apurar as circunstâncias do caso”, anunciou a agência.