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Furto de carne: secretário e GCM condenados integram milícia, diz MPSP

MPSP investiga formação de milícia acusada de furtos qualificados e homicídios dentro da GCM de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo

atualizado

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São Paulo — O secretário da Segurança Urbana de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, Sandro Torres Amante, e os guardas civis municipais Marcelo Cruz Dellavale e Gutembergue Martins Silva, condenados por furtar carnes de dois açougues, são acusados pelo Ministério Público paulista (MPSP) de integrarem uma milícia.

Milícia na GCM

Sandro, Gutembergue e Marcelo foram denunciados, junto com Carlos Douglas Furlani, Thiago Araújo Silva e Marcos Paulo Campanhã de Moraes, todos da Guarda Civil Municipal (GCM) de Ribeirão Pires, pela prática de furto qualificado, receptação e associação criminosa.

A partir de denúncias enviadas MPSP por testemunhas protegidas, em 2020, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ou a investigar a suspeita de atuação de uma milícia na cidade, que teria cometidos crimes ao menos entre junho de 2018 e abril de 2019.

O Gaeco ainda trabalha com a hipótese de um eventual grupo de extermínio, já que os relatos das testemunhas apontam para diversos homicídios, cometidos entre 2013 e 2019.


Furto a açougue

  • Os réus são acusados de furtar dois açougues em Ribeirão Pires na madrugada de 18 de junho de 2018.
  • De acordo com as investigações, os guardas municipais teriam alterado o posicionamento das câmeras de monitoramento da cidade para não serem flagrados durante o crime.
  • Eles também forjaram uma ocorrência policial para desviar a atenção dos agentes de segurança para um bairro distante.
  • A empresa de monitoramento responsável pela vigilância dos açougues furtados pertenceria a um primo de Sandro e teria o próprio secretário da Segurança, além de Gutembergue, no quadro de funcionários.
  • Para o MPSP, a empresa possivelmente era utilizada para levantar potenciais estabelecimentos comerciais que seriam alvos de furto.
  • A investigação destaca que os comércios não apresentavam sinais de arrombamento, sugerindo o uso de chaves e outras formas de entrada íveis somente para quem realizava a segurança local.

Condenações

Os três foram condenados a dois anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto, além de multa. Sandro e Gutembergue também tiveram a perda dos respectivos cargos públicos decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). No entanto, a decisão diz que somente quando não houver mais possibilidade de recurso os condenados devem iniciar o cumprimento da pena, e que Sandro e Gutembergue devem perder seus cargos públicos.

O trio entrou com recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa de Gutembergue pediu a anulação da condenação, alegando que o processo usou “prova contaminada”.

Já a defesa de Marcelo pediu pela absolvição, alegando ausência de provas que liguem o guarda municipal aos crimes. A informação, que consta no processo judicial obtido pelo Metrópoles, foi confirmada à reportagem por um dos advogados do acusado.

Sandro também recorreu ao STJ questionando a validade das provas. No entanto, seus advogados, assim como os de Gutembergue, não responderam às tentativas de contato da reportagem até a última atualização deste texto.

Prefeito se manifesta

Guto Volpi (PL), prefeito de Ribeirão Pires, saiu em defesa de Sandro nesta quinta (17/4). No perfil no Instagram, Volpi afirmou acreditar na inocência do secretário e elogiou a carreira profissional dele.

“Destaco aqui a trajetória do Sandro, guarda municipal com 30 anos de carreira na Prefeitura e contribuições à cidade. Reafirmo meu compromisso com a verdade, salientando que toda e qualquer decisão da Justiça será cumprida por nosso governo”, disse, em nota.

O ex-GCM foi afastado do cargo em 2022, após denúncia do MPSP. Ele assumiu a pasta da Segurança Urbana do município após eleição de Volpi, no último pleito.

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