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Quem é Leão, PM que coordenava esquema milionário de proteção ao PCC

Leão, do setor de inteligência da Rota, era responsável por proteger chefões do PCC e teria inaugurado bares com dinheiro do crime

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra viatura da Rota, da Polícia Militar (PM), de São Paulo - Metrópoles - Foto: Divulgação/ Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

São Paulo — Pelo menos seis policiais da Rota, batalhão de elite da Polícia Militar (PM), teriam participado do esquema de vazamento de informações sigilosas que beneficiou chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC) na zona leste. Segundo investigação da Corregedoria da PM, o grupo era coordenado por um policial conhecido como Leão, que integrava o setor de inteligência do batalhão especial.

Os principais beneficiários do esquema pertenciam à célula do PCC ligada à empresa de ônibus UpBus, que seria usada para lavar dinheiro. Entre eles, Silvio Luiz Ferreira, o Cebola, foragido da polícia, e Guinho, detido em Presidente Venceslau.

De acordo com as investigações, a “mensalidade” paga pelos integrantes da facção aos policiais para obter informações privilegiadas era de R$ 600 mil.

Em situações específicas, no entanto, os PMs exigiam valores maiores, como no caso da Operação Sharks, em setembro de 2020, quando cobraram R$ 5 milhões para permitir a fuga de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, então líder máximo do PCC fora do sistema carcerário.

O mesmo ocorreu com o próprio Cebola, que teria escapado de uma ação do Ministério Público (MPSP) para prendê-lo na festa de aniversário de Ahmed Hassan, advogado apontado como envolvido nos esquemas de lavagem de dinheiro do PCC.

Mesmo após sair da Rota, o policial identificado como Leão teria continuado a receber como se atuasse para o batalhão.

Usufruindo do dinheiro obtido com a venda de informações para o PCC, Leão abriu dois estabelecimentos em “homenagem” à Rota na zona leste, ambos com o nome de “Rota’s Bar”: uma espécie de adega, no Jardim Helena, e um restaurante, em Itaquera.

Cooptação dos PMs

Segundo informações internas da Polícia Militar, a suspeita é que a atuação conjunta entre policiais e o PCC aconteça desde, pelo menos, 2017. A cooptação de PMs da Rota pelo crime teria se intensificado, em 2021, a partir de uma “entrevista” de um importante traficante da facção para promotores.

Na conversa informal, que ocorreu dentro do batalhão da Rota, o criminoso deu uma série de detalhes sobre o funcionamento do esquema, explicando a atuação conjunta entre policiais e o PCC.

Foi nessa ocasião que a cúpula da Rota teria sido informada sobre o esquema que beneficiou Tuta durante a Operação Sharks, deflagrada pelo Ministério Público no ano anterior.

A suspeita da PM é que, para a facção, a conversa informal tenha sido uma espécie de “sinal verde” para tentar aproximação com os PMs da Rota.

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