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“Praia do bacanal”: homens marcavam encontros de sexo por grupo de Zap

Faixa de areia virou ponto de encontro para sexo em Praia Grande. Indignados, moradores estão cansados de encontrar camisinhas na orla

atualizado

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Durante a noite, a praia virou local de encontro para sexo. Indignados, moradores estão cansados de encontrar camisinhas usadas na orla - Metrópoles
1 de 1 Durante a noite, a praia virou local de encontro para sexo. Indignados, moradores estão cansados de encontrar camisinhas usadas na orla - Metrópoles - Foto: Arquivo pessoal

São Paulo — A orla da praia do bairro Maracanã virou o point do sexo ao ar livre em Praia Grande, no litoral sul paulista, e tem provocado indignação dos moradores da região por causa das inúmeras camisinhas usadas que são deixadas na faixa de areia (veja abaixo).

Segundo uma moradora que pediu para não ser identificada, os frequentadores são, em sua grande maioria, homens mais velhos que marcam os encontros sexuais noturnos por um grupo de WhatsApp chamado “Nu na PG” — o grupo foi desativado após o caso da “praia do bacanal” vir à tona nesta quinta-feira (17/4).

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"Praia do bacanal" tem fila do sexo e lota areia de camisinhas em SP
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"Praia do bacanal" tem fila do sexo e lota areia de camisinhas em SP

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Ainda de acordo com a moradora, as transas ao ar livre costumam ser mais frequentes no trecho da praia que vai entre o posto dos salva-vidas e a altura do número 10.152 da Avenida Presidente Castelo Branco.

“Se andar à noite por ali, você vê tudo. E aí, no dia seguinte, fica cheio de camisinha e sujeira”, contou. Ela disse que já viu homens chegando e esperando como se estivessem em fila para poder ter relações sexuais na praia, além de ter flagrado pessoas praticando sexo oral e com penetração.

“Eu vejo homens arrumados parando o carro lá e indo na praia esperar o outro terminar o ato para ir”, contou a moradora.

Ainda de acordo com ela, apenas homens usam a praia para transar, a maioria formada por homens mais velhos, que se encontram com garotos de programa.

Mãe de um menino de 2 anos, ela se preocupa com a situação. “Meu filho já pisou em uma camisinha e quase pegou. Tem a cadeira do salva-vidas, ele foi brincar lá e, em uma pontinha onde os salva-vidas colocam a água, tinha uma camisinha aberta”, lamentou.

A moradora acredita que a falta de iluminação na praia seja um dos motivos pelo qual as pessoas continuam usando a orla para fazer sexo. “Estou há 5 anos aqui [na Praia Grande] e nunca vi alguém fazer alguma coisa”, disse.

Ela explicou que o “bacanal” na praia é de conhecimento geral dos moradores. “As pessoas sabem. Meu marido foi até avisado para não parar ali [na orla] para não acharem que ele era de programa também”, falou.

Revoltada com a situação, ela disse que os moradores só querem que os frequentadores “vão fazer sexo em outro lugar, e não na praia”. Ela contou, ainda, que tenta abordar o assunto há tempos, mas que as pessoas só dão risada dos acontecimentos.

Na tarde desta quinta-feira (17/4), enquanto caminhava pela praia, a moradora encontrou mais uma camisinha usada e enviou uma foto para a reportagem. Desta vez, o item estava na parte de baixo da cadeira do salva-vidas.

Metrópoles pediu um posicionamento sobre o caso para a Prefeitura de Praia Grande, que não respondeu até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto.

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