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Por que IPTU de condomínio de ricaços em SP foi suspenso? Veja valores

Imóveis do Quinta do Baroneza, no interior de São Paulo, receberam cobrança de imposto até oito vezes maior que o valor pago no ano ado

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IMAGEM DO CONDOMÍNIO QUINTA DA BARONEZA EM BRAGANÇA PAULISTA - METRÓPOLES
1 de 1 IMAGEM DO CONDOMÍNIO QUINTA DA BARONEZA EM BRAGANÇA PAULISTA - METRÓPOLES - Foto: Divulgação

São Paulo — Ao suspender a cobrança de IPTU de imóveis do Quinta do Baroneza, um dos condomínios mais caros de mansões de luxo do país, o juiz Frederico Lopes Azevedo, da 2ª Vara Cível de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, entendeu que a prefeitura local violou o princípio da legalidade tributária e a proximidade da data de vencimento do imposto.

A decisão atende a um pedido da associação de moradores, que contesta o aumento do imposto. Alguns imóveis receberam a conta até oito vezes maior que o valor pago no ano ado.

O Quinta da Baroneza abriga casas de até 7 mil metros quadrados e que estão avaliadas em R$ 45 milhões. Com campo de golfe e hípica, o local tem ou já teve entre seus moradores grandes empresários e até mesmo piloto de Fórmula 1. O condomínio fechado fica a 90 km da capital.

Na ação movida, constam os comprovantes de cobrança enviados pela gestão municipal. Um imóvel que pagou R$ 3.487,85 de IPTU, em 2024, recebeu uma conta de R$ 28.182,20. Outro viu o imposto saltar de R$ 11.778,56 para R$ 74.473,08. Um terceiro, que pagou R$ 79.220,53 no ano ado, teve o valor corrigido para R$ 245.761,55.

O juiz afirmou que a prefeitura, por meio de decreto, impôs “substanciais alterações nos valores que eram anteriormente praticados, promovendo não apenas a atualização da base de cálculo do imposto, mas uma verdadeira reavaliação coletiva dos imóveis tributados, conforme sua localização”.

“Diante disso, em sede de cognição sumária, considerando a aparente violação ao princípio da legalidade tributária (fumus boni juris) e a proximidade da data de vencimento do tributo (periculum in mora), entendo ser necessária a concessão da medida liminar pretendida pela impetrante, de modo a evitar violação ao direito líquido e certo invocado”, escreveu o magistrado.

Segundo a Sociedade Residencial Quinta da Baroneza, que representa os condôminos, a Prefeitura de Bragança Paulista mudou, por meio de decreto, a planta genérica de valores do município, que serve para a base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Os moradores argumentam que esse tipo de alteração só poderia ser feita por meio de aprovação de nova lei.

“Não bastasse isso, a instituição da nova planta genérica de valores pelo decreto representou um aumento estratosférico de até 1.000% da base de cálculo do imposto e, por consequência, em significativo incremento da carga tributária, o que também é inissível à luz dos princípios da razoabilidade”, afirma a defesa da entidade.

A gestão do prefeito Edmir Chedid (União) negou que tenha feito a alteração na planta genérica de valores de forma ilegal e fez um alerta ao magistrado do caso: “Primeiramente importante informar que a “Sociedade Residencial Quinta da Baroneza” é o condomínio de mais alto padrão da cidade, cujo preço dos imóveis gira em torno de R$ 20 milhões”.

“Assim, resta evidente a capacidade contributiva da impetrante e de seus associados, proprietários de imóveis do condomínio, para pagamento do IPTU”, disse a prefeitura, que ainda sustentou que a alteração provocou a queda do IPTU para 51% da cidade.

Não são só ricaços que têm tentado derrubar o novo cálculo do IPTU, mas nem todos que tentaram tiveram a mesma sorte na Justiça. Um morador de um bairro menos badalado da cidade moveu uma ação popular contra a nova legislação, que recebeu parecer favorável do Ministério Público para suspender a legislação. O pedido caiu em outra vara da Justiça de Bragança, que extinguiu a ação e rejeitou o pedido.

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