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Leia também São Paulo Vídeo: “Vou matar”, diz PM que aponta arma no rosto de homem abordado São Paulo “Liguei pro Derrite”: quem é o engenheiro que ganhou contratos da SSP São Paulo Sindicato de advogados aciona MPSP contra Tarcísio por violência da PM São Paulo Entidades escutam relatos de violência em ação da PM no litoral de SP Além das agressões e do suposto desvio dos itens apreendidos, os policiais são investigados pela Corregedoria da corporação por terem impedido as câmeras corporais de registrar as infrações. O que a SSP diz Em nota enviada ao Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que os dois policiais afastados seriam ouvidos nessa quinta-feira (27/2). Os relatos seriam incluídos em inquérito instaurado pela Corregedoria da PM. O órgão fiscalizador também apura, segue a nota, “o correto uso das câmeras corporais”. 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PMs que torturaram homem com arma na cara não registraram ocorrência

Em vídeo, soldado do 21º Batalhão da PM afirma para abordado ter encontrado drogas e anotações do tráfico, mas B.O. não consta em delegacia

atualizado

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Sequência de três fotos de policial fardado agredindo homem contra muro - Metrópoles
1 de 1 Sequência de três fotos de policial fardado agredindo homem contra muro - Metrópoles - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

São Paulo – Um policial militar que agrediu com tapas no rosto, além de ameaçar de morte um homem, mantendo na face dele uma arma de fogo, não registrou a ocorrência na delegacia da região, que é 42º DP, nem seu parceiro que o acompanhava.

Durante a violência — que resultou no afastamento de dois soldados do 21º Batalhão da PM, após o Metrópoles revelar um vídeo (assista abaixo) feito por uma testemunha –, um dos PMs afirmou o encontro de drogas e a contabilidade do tráfico, feito durante a abordagem.

As apreensões, conforme apurado pela reportagem, não foram apresentadas no 42º DP, onde o provável flagrante de tráfico também não foi relatado à Polícia Civil.

Após conversar em voz baixa com o homem abordado, o PM afirmou que ambos se conhecem, acrescentando ao suposto suspeito o fato de ele “saber como o negócio funciona”.

Vídeo

 

“Achei onde você tá muquiando [escondendo a droga], na casa de ‘zé povinho’, beleza. A família não tem nada a ver com isso. Consegui puxar o bagulho [droga e], sua anotação [contabilidade] e tudo […] vocês deixaram o bagulho muquiado ali, e eu achei”, afirma o PM.

O policial também questionou “quem estava no movimento” com o homem abordado, referindo-se à venda de drogas. Ao interrogatório, durante o qual a vítima é obrigada a manter as mãos para trás, o PM incluiu agressões físicas, além das ameaças de morte.

“Vou matar ele”

“Quer continuar apanhando, você não é homem, é moleque, só dou tapa na cara de moleque. Pega a arma que eu vou matar ele”, afirma o policial, que chama novamente o abordado de moleque, enquanto encosta a arma no rosto dele. “Tem que ser na cara [o tiro] para estragar o velório”, ameaçou, ainda durante o interrogatório.

O PM seguiu falando de forma violenta com o abordado, sem deixar de encostar a arma no rosto dele, até a testemunha se ocultar atrás de um muro e o registro ser interrompido.

Além das agressões e do suposto desvio dos itens apreendidos, os policiais são investigados pela Corregedoria da corporação por terem impedido as câmeras corporais de registrar as infrações.

O que a SSP diz

Em nota enviada ao Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que os dois policiais afastados seriam ouvidos nessa quinta-feira (27/2). Os relatos seriam incluídos em inquérito instaurado pela Corregedoria da PM. O órgão fiscalizador também apura, segue a nota, “o correto uso das câmeras corporais”.

A SSP acrescentou que as forças de segurança “não compactuam” com desvios de conduta dos agentes, “punindo exemplarmente aqueles que infringem a lei”.

Não houve manifestações sobre a inexistência de boletim de ocorrência no 42º DP, a abordagem e o local para o qual as drogas mencionadas pelo PM eventualmente teriam sido apresentadas.

Violência policial

O novo ouvidor das Polícias de São Paulo, Mauro Caseri, diz que o crescimento da violência policial é o principal desafio a ser encarado durante os próximos dois anos. No último dia de janeiro, números divulgados pela própria SSP mostram aumento de 70% de mortes pela Polícia Militar (PM) em 2024, em comparação com o ano anterior.

Ele foi chefe de gabinete do ouvidor antecessor, professor Claudio Silva, que esteve à frente do órgão durante os dois primeiros anos da gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), marcados na segurança pública pelas operações Escudo e Verão, que deixaram rastro de sangue na Baixada Santista, com mais de 100 mortes.

Caseri foi o último colocado em uma lista tríplice apresentada para Tarcísio, que o indicou para o comando da Ouvidoria.

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