Justiça revoga prisão de PM aposentado que matou jovem no Metrô de SP
Enéas José da Silva é acusado pelo homicídio de Eduardo Machado, de 20 anos. O PM também é investigado por ter atirado em outro homem
atualizado
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São Paulo – A Justiça revogou a prisão preventiva do policial militar aposentado Enéas José da Silva, de 57 anos. Ele é acusado de matar a tiros o estudante Eduardo Machado, de 20 anos, na estação Vila Matilde do Metrô de São Paulo.
Na decisão, proferida na última sexta-feira (7/3), a juíza Isadora Botti Beraldo Moro, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, atendeu a um pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP). A magistrada substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares.
Enéas deverá, por exemplo, comparecer a cada dois meses em juízo para informar e justificar as próprias atividades. Ele não poderá se ausentar da cidade por mais de oito dias sem autorização judicial.
O PM reformado precisará permanecer em casa das 22h às 6h. Além disso, perdeu o porte de arma.
Relembre o caso
- Um homem foi baleado em uma escada rolante da estação Vila Matilde, na noite de 20 de fevereiro. Segundo a Polícia Militar (PM), a corporação foi chamada por volta das 18h15.
- Em nota, o Metrô disse que a confusão começou após uma briga entre dois ageiros. “Um homem foi baleado na estação Vila Matilde (Linha 3-Vermelha), após uma briga com outro ageiro. A pessoa atingida recebeu os primeiros socorros dos funcionários do Metrô, que acionaram o Samu e a PM de imediato”.
- O atirador é um PM aposentado, de 57 anos. O jovem atingido pelos disparos não sobreviveu aos ferimentos.
- O policial militar aposentado havia sido preso em flagrante por homicídio logo depois do ocorrido. Após audiência de custódia, o PM teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva.
Investigado por atirar em outro homem
O policial militar aposentado também é investigado por atirar em outro homem. Em 30 de janeiro do ano ado, Enéas e um jovem de 21 anos teriam se envolvido numa briga em frente a um mercado em Itaquera, na zona leste.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso é investigado como disparo de arma de fogo por meio de inquérito instaurado pelo 64º Distrito Policial (Cidade A.E. Carvalho). “As equipes da unidade analisam imagens com o objetivo de esclarecer os fatos. As diligências prosseguem para conclusão do inquérito policial”, informou a pasta.
