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PCC explora BR-116 para garantir “plano B” de envio de droga à Europa

PCC domina região do Rio Grande do Norte por onde a rodovia federal para ter rota alternativa e despachar cocaína pelo porto do Ceará

atualizado

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Imagem preto e branco do mapa do Brasil, cortado do Sul ao Nordeste com linha branco, ao lado da qual é a sigla PCC escrita como se fosse com cocaína - Metrópoles
1 de 1 Imagem preto e branco do mapa do Brasil, cortado do Sul ao Nordeste com linha branco, ao lado da qual é a sigla PCC escrita como se fosse com cocaína - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

São Paulo — Desde que ingressou no tráfico internacional e começou a negociar cargas bilionárias de cocaína, remetidas para Europa e África, o Primeiro Comando da Capital (PCC) precisou expandir os locais usados para o despacho da droga, além de optar por abrir mão do domínio de determinados territórios.

Com tentáculos estabelecidos por todo o país, a maior facção criminosa do Brasil deixou grupos rivais paulatinamente dominarem o tráfico de drogas local, pelo qual perdeu interesse, mas manteve territórios estratégicos, como no Rio Grande do Norte, por causa da BR-116.

Essa rodovia federal detém 4.610 quilômetros de extensão e corta praticamente todo o país, ligando os estados do Rio Grande do Sul e Ceará, onde fica o Porto do Mucuripe, em Fortaleza. O local é utilizado como uma rota alternativa, um plano B, para o PCC despachar droga ao exterior quando encontra dificuldades em operar o tráfico internacional pelo Porto de Santos, no litoral de São Paulo, onde concentra sua atuação.

15 imagens
Operação conjunta apreende 247 kg de cocaína no Porto de Santos
Contêineres no Porto de Santos
A droga seguia para Bélgica e Costa do Marfim
Viatura blindada especial sobre rodas 8x8, "Piranha IIIC" será um dos veículos empregados pela Marinha
Carro lagarta anfíbio (Clanf) será usado pela Marinha em GLO
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BR 116 corta país, do Sul ao Nordeste

Arte/Metrópoles
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Operação conjunta apreende 247 kg de cocaína no Porto de Santos

Divulgação/Receita Federal
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Contêineres no Porto de Santos

Michael Melo/Metrópoles
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A droga seguia para Bélgica e Costa do Marfim

Divulgação/PF
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Viatura blindada especial sobre rodas 8x8, "Piranha IIIC" será um dos veículos empregados pela Marinha

Divulgação/Marinha
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Carro lagarta anfíbio (Clanf) será usado pela Marinha em GLO

Divulgação Marinha
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Marinha enviou fuzileiros e veículos para os portos de SP e RJ

Divulgação/Marinha
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Fábio Vieira/Metrópoles
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PF promove operação conjunta no Porto de Santos

PF/Divulgação
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Mergulhadores da Marinha encontraram tabletes de cocaína em casco de navio

PF/Divulgação
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A Polícia Federal apreendeu mais de uma tonelada de cocaína no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, em 8 de março de 2024

Divulgação
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Cocaína no Porto de Santos

Divulgação/Polícia Federal
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Reprodução
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PF apreendeu 405 quilos de cocaína no Porto de Santos

Polícia Federal/Divulgação
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Droga seria enviada pelo PCC para a Europa pelo Porto de Santos

Divulgação/Porto de Santos

 

Devido ao grande volume de entorpecente demandado pelos “clientes” do outro lado do Atlântico, negociado em toneladas, a facção paulista ou a despachar as cargas majoritariamente por via marítima, escondidas em contêineres ou submersas nos cascos de navios.

Cerca de 60% de toda a cocaína enviada por via marítima sai do país pelo Porto de Santos, segundo estimativas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Porém, para ludibriar o trabalho da polícia, do MPSP e da Receita Federal, o PCC também ou a operar sua exportação pelos portos do Rio de Janeiro território de seu maior inimigo, o Comando Vermelho (CV) e de Fortaleza.

Ligação entre Sul e Nordeste

O promotor Augusto Lima, do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), explica ao Metrópoles que a região oeste do estado é dominada pela facção paulista por causa da rota alternativa pela BR-116. Estima-se que o PCC começou a atuar no estado em 2011 e criou conexões internacionais pelo estado nordestino por volta de 2016.

“A região oeste do estado é um ponto estratégico, por onde a um corredor rodoviário que liga o Porto do Ceará com as regiões Sudeste e Sul do Brasil. Essa rota é muito importante e usada pela facção para escoar a droga [por via marítima]”, afirma.

Embora “tolere” a presença de grupos concorrentes no RN, como o Sindicato do Crime, principal organização criminosa potiguar, o PCC mantém seu território de interesse, por meio de seus associados. “O PCC não se importa mais em estar na ponta [dos negócios], mas ele franqueia, domina o mercado dessa forma [com associados]”, acrescenta o promotor.

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Pastor Júnior em foto no sistema carcerário
Colorido lavou dinheiro do tráfico de drogas adquirindo igrejas evangélicas
Igrejas evangélicas foram alvo de investigação do MPRN
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Arte sobre Divulgação/PRF
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Pastor Júnior em foto no sistema carcerário

Reprodução
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Colorido lavou dinheiro do tráfico de drogas adquirindo igrejas evangélicas

Divulgação/CNJ
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Igrejas evangélicas foram alvo de investigação do MPRN

Divulgação/MPRN

 

Rota do pó

Investigações do MPRN mostram que criminosos associados ao PCC, mas não batizados pela facção, também ajudam a garantir o trânsito das cargas em terreno potiguar. As remessas am pela fronteira, por meio da BR-116, e são transportadas por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, até chegarem ao Porto de Fortaleza (CE).

Alguns criminosos associados ao PCC foram enviados para Paraguai e Bolívia, onde há laboratórios nos quais a cocaína da facção paulista é produzida e despachada, para acompanharem e entenderem a logística de transporte das cargas.

Como mostrado pelo Metrópoles, o tráfico de cocaína para a Europa rende um faturamento anual superior a R$ 10 bilhões ao PCC apenas no Porto de Santos, segundo estimativa do MPSP.

À frente de investigações sobre o PCC há quase 20 anos, o promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco paulista, afirmou que as seis toneladas de cocaína que a Polícia Federal (PF) apreendeu no Porto de Santos, em 2023, representam 10% do que os criminosos conseguem despachar anualmente em navios para o continente europeu — ou seja, 60 toneladas.

Considerando os cálculos da Promotoria, o Porto do Ceará e o do Rio de Janeiro renderiam à facção ao menos R$ 4 bilhões por ano.

Reduto de líder

Nessa estratégica região potiguar, fica a cidade de Jardim de Piranhas, terra natal de Valdeci Alves dos Santos, o Colorido, que já foi o número 2 do PCC nas ruas e, atualmente, está preso no sistema penitenciário federal. Recentemente, ele foi jurado de morte por Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, em meio ao racha histórico na cúpula do PCC.

Na mesma localidade, também ficam as igrejas de Geraldo dos Santos Filho, o pastor Júnior, irmão de Colorido. Como mostrado pelo Metrópoles, ele ergueu um patrimônio avaliado em pelo menos R$ 6 milhões, mediante um esquema de lavagem dinheiro para o PCC, que usa, entre outros meios, a compra de templos religiosos.

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