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Mandante de morte de delator teria pagado R$ 900 mil por filme do PCC

O Grito, documentário exibido na Netflix, entrevista parentes de líderes da facção. Pagamento teria sido feito por empresa laranja

atualizado

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Emílio Gangorra Castilho, o Cigarreiro, tido como aliado do PCC - Metrópoles
1 de 1 Emílio Gangorra Castilho, o Cigarreiro, tido como aliado do PCC - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — Apontado como mandante do assassinato de Vinícius Gritzbach, o traficante Emílio Gangorra Castilho, conhecido como Cigarreiro, teria pagado R$ 900 mil por um documentário exibido na Netflix que entrevistou parentes de alguns dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV), segundo investigação da Polícia Civil de São Paulo.

O trabalho audiovisual, batizado de “O Grito”, discutia o regime disciplinar diferenciado (RDD), modelo de cumprimento de pena mais rígido do país, com limites para visitas e banhos de sol. O regime costuma ser adotado no caso de integrantes de organizações criminosas.

A conclusão de que Cigarreiro teria pagado pelo documentário consta no relatório final do inquérito sobre a morte do empresário Vinícius Gritzbach, apresentado nessa sexta-feira (14/3).

No documento, a equipe de investigação afirma que o traficante, ligado à cúpula do PCC, teria encomendado a execução, como uma vingança pela morte do líder da facção Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, em dezembro de 2021. O PCC atribuiu o crime Gritzbach, assim como um suposto golpe milionário na facção a partir do desvio de um investimento em criptomoedas.

A descoberta sobre o filme do Netflix ocorreu ao acaso, quando a polícia foi até uma agência de viagens para ter o a agens compradas por Kauê Amaral Coelho, apontado como olheiro do assassinato de Gritzbach, no valor de R$ 18,3 mil, cerca de um mês antes do crime. No local, descobriram que as agens foram emitidas no nome de Rodrigo Gianetto, produtor de O Grito.

À equipe de investigação, Gianetto informou que o documentário surgiu a partir da ideia de Marcos Albuquerque, conhecido como Kiko, sócio da agência K2 Publicidade LTDA. O pagamento de R$ 900 mil foi efetuado integralmente pela agência.

O endereço da sede da K2 é o mesmo da Street FM, que seria uma empresa de faixada de Cigarreiro. No relatório final do inquérito, a polícia afirma que Marcos Albuquerque seria um laranja do traficante ligado ao PCC.

ONG do PCC

O documentário O Grito esteve na mira da Polícia Civil de Presidente Venceslau, no interior do estado, em janeiro deste ano, quando foi deflagrada a Operação Scream Fake, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo.

A investigação mirava uma ONG Pacto Social Carcerário, acusada de atuar como um braço do PCC para fazer reivindicações. A entidade seria usada para simular violações de direitos no sistema carcerário e promover manifestações ordenadas pela cúpula da facção.

Entre os denunciados, estão os presidentes da ONG, Luciene Neves Ferreira e Geraldo Sales da Costa, além de advogados ligados à organização, supostos integrantes do PCC que já estavam presos. A ONG Pacto Social Carcerário é citada no documentário O Grito.

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