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Maior químico da metanfetamina de SP é preso na operação Heisenberg

Mexicano Guillermo Ortiz é suspeito de ser o Fantasma, cozinheiro de metanfetamina alvo de operação inspirada na série de TV Breaking Bad

atualizado

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FOTO MAIS ATUAL DO TRAFICANTE GUILLERMO ORTIZ, engenheiro químico - METRÓPOLES
1 de 1 FOTO MAIS ATUAL DO TRAFICANTE GUILLERMO ORTIZ, engenheiro químico - METRÓPOLES - Foto: Reprodução

São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta sexta-feira (17/1), o mexicano Guillermo Fabian Martinez Ortiz, o Fantasma, de 40 anos, tido por investigadores como o maior cozinheiro de metanfetamina do submundo e responsável até pela queda de preço da droga em São Paulo. 

Ortiz é um dos principais alvos da Operação Heisenberg, da Polícia Civil paulista, deflagrada para prender 60 integrantes de um grupo de chineses, mexicanos e nigerianos que dominam a venda da metanfetamina em São Paulo. Ele era procurado desde dezembro de 2024.

O mexicano foi preso ao lado de outros três investigados em um flat no centro da capital paulista por agentes do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). No momento da prisão, ele estava em posse de metanfetamina.

Entenda o nome da operação

  • A ação policial leva esse nome porque foi inspirada na série televisiva Breaking Bad;
  • Protagonista da trama, o professor de química Walter White vira cozinheiro de metanfetamina após ser diagnosticado com câncer no pulmão;
  • Ao longo da série, torna-se um temido traficante, com o codinome de Heisenberg.

Queda de preço

Investigadores desconfiam de que a vinda de Ortiz para o Brasil tenha relação com a queda no preço da metanfetamina. Antes, a droga era importada e apreensões anuais eram irrisórias.

O mexicano, que tem conhecimento técnico profundo sobre o manuseio dos componentes dela, ou a produzi-la em São Paulo, com qualidade alta e preço mais baixo, segundo a investigação.

Para se ter uma ideia, um grama de metanfetamina chegava a R$ 600. Hoje, é encontrado por R$ 70. Ortiz teria aberto possibilidade para que chineses e nigerianos se aventurassem a produzir a droga, o que fez o preço baixar mais ainda.

Operação Heisenberg

Ortiz já havia sido preso uma vez em 2022, em um motel, com 12,5 gramas de metanfetamina, armas e recipientes usados para cozinhar a droga. Ele foi condenado a um ano de prisão, mas teve o direito de responder em liberdade.

Foi na Operação Heisenberg, conduzida pelo Denarc, que Ortiz ou a ser investigado como um dos maiores fornecedores de um grupo de narcotraficantes chineses em São Paulo.

Droga do sexo químico

Após a Polícia Civil prender um grupo de chineses com 2 kg da droga no centro de São Paulo e apreender seus celulares, um manancial de trocas de mensagens identificadas nesses aparelhos mostrava uma grande rede de tráfico.

Ortiz era um dos protagonistas desses diálogos encontrados nos celulares — e foi entre traficantes chineses que o apelido Fantasma se popularizou. Em uma dessas conversas, ele negociava a venda de pistolas e uma metralhadora com um traficante chinês. Trocaram até imagens das armas.

Em outra conversa, Ortiz envia uma foto de cristais de metanfetamina e, em seguida, encaminha o número de Pix de outro traficante. Sua esposa também recebeu transferências de traficantes chineses.

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