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Caso Gritzbach: 8 policiais e 4 suspeitos ligados ao PCC viram réus

Justiça aceitou denúncia do Ministério Público e tornou rés 12 pessoas, entre policiais civis, empresários e um advogado no caso Gritzbach

atualizado

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Justiça aceitou denúncia do Ministério Público e tornou rés 12 pessoas entre policiais civis, empresários e um advogado no caso Gritzbach
1 de 1 Justiça aceitou denúncia do Ministério Público e tornou rés 12 pessoas entre policiais civis, empresários e um advogado no caso Gritzbach - Foto: Arte de Michael Melo sobre foto de reprodução

São Paulo — A Justiça paulista aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e tornou réus 12 pessoas, entre elas oito policiais civis, empresários e um advogado (veja lista na íntegra abaixo), por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa e outros crimes.

A denúncia foi feita no âmbito das investigações do assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro do ano ado. Os cinco promotores apontam que Gritzbach “exerceu papel estruturante na construção e funcionamento de um sofisticado esquema financeiro ilícito”.

Na decisão, o juiz Paulo Fernando Deroma De Mello, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, recebeu a denúncia e escreveu que “há provas evidentes da materialidade e fortíssimos indícios de autoria por parte dos acusados”.

“A investigação é robusta, houve detalhada participação e manifestação do Ministério Público, além da detida análise por este Magistrado dos elementos colhidos até o momento”, conclui o magistrado.

O juiz acolheu o pedido de prisão preventiva de Danielle Bezerra dos Santos, esposa do policial civil Rogerio de Almeida Felicio, conhecido como Rogerinho. 

De acordo com a decisão, Danielle agia na cobrança de créditos derivados das atividades ilícitas conduzidas por uma das lideranças do PCC, Felipe Geremias dos Santos, vulgo “Alemão”, seu ex-companheiro, falecido em 2019.

“Danielle submetia-se à hierarquia do PCC e, inclusive, fazia ameaças de morte para a obtenção dos valores ilícitos que entendia ser credora”, escreve o magistrado. Danielle também é acusada de utilizar laranjas para dissimulação da origem, movimentação e propriedade de valores ilícitos.

Quanto ao delegado Alberto Pereira Matheus Junior, o magistrado decidiu aplicar medidas cautelares em vez de decretar a sua prisão, entre elas a exigência do pagamento de fiança no valor de R$ 100 mil em até cinco dias. Também foram impostas as seguintes restrições: suspensão do exercício da função pública, impedindo-o de continuar no cargo; proibição de contato com os corréus e testemunhas envolvidas no caso e a vedação de o a repartições policiais. O descumprimento de qualquer dessas medidas pode levar à decretação da prisão preventiva.

O MPSP também pede que os acusados paguem ao menos R$ 40 milhões em razão do “dano causado pelos crimes cometidos, bem como ao ressarcimento por dano moral coletivo e dano social”. Em relação a isso, a Justiça determinou que o Ministério Público deve indicar de maneira individualizada, para cada um dos denunciados, a indicação dos bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio dos denunciados e aquele que seja incompatível com seus rendimentos lícitos.

A Justiça atendeu, ainda, a um pedido da denúncia para que as provas obtidas na investigação pudessem ser compartilhadas com a Corregedoria da Polícia Civil e outros setores do MPSP, com o intuito de serem usadas na abertura ou andamento de processos disciplinares contra os denunciados.

Por fim, o juiz Paulo Fernando Deroma De Mello autorizou o prosseguimento das investigações no âmbito da Corregedoria da Polícia Civil e a eventual apuração em inquérito policial apartado com relação a Roberto Salomão Júnior, Marcelo Marques de Souza, Marcos Douglas Dantas Vendramel, Rafael Costa, Gustavo de Souza Mello Beda e Jackson José Caetano.

Veja os denunciados

  • Ademir Pereira de Andrade: empresário suspeito de ser operador financeiro do PCC foi denunciado por por organização criminosa e extorsão;
  • Ahmed Hassan Saleh: conhecido como Mude, o advogado foi denunciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas;
  • Eduardo Lopes Monteiro: investigador da Polícia Civil foi denunciado por organização criminosa, corrupção iva, peculato e lavagem de dinheiro;
  • Fabio Baena Martin: delegado da Polícia Civil foi denunciado por organização criminosa, peculato, corrupção iva e lavagem de dinheiro;
  • Marcelo Marques de Souza: conhecido como Bombom, o investigador da Polícia Civil foi denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro;
  • Marcelo Roberto Ruggieri: conhecido como Xará, o investigador da Polícia Civil foi denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro;
  • Robinson Granger de Moura: conhecido como Molly, o empresário foi denunciado por  organização criminosa e lavagem de dinheiro;
  • Rogerio de Almeida Felicio: conhecido como Rogerinho, o policial civil foi denunciado por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro;
  • Alberto Pereira Matheus Junior: delegado da Polícia Civil foi denunciado por lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção iva;
  • Danielle Bezerra dos Santos: esposa de Rogerinho e viúva de um gerente do PCC foi denunciada por organização criminosa e lavagem de dinheiro;
  • Valdenir Paulo de Almeida: conhecido como Xixo, o policial civil foi denunciado por organização criminosa e corrupção iva;
  • Valmir Pinheiro: conhecido como Bolsonaro, o policial civil foi denunciado por organização criminosa.

Em nota ao Metrópoles, a defesa de Fabio Baena e Eduardo Monteiro afirmam que a denúncia “é recheada de ilações, sem qualquer elemento sério a respaldá-la”.

“É inissível estar ancorada nas elucubrações do mitômano e criminoso confesso, Vinícius Gritzbach. Aguarda-se que agora a Justiça analise e decida de forma adequada e isenta os pedidos da Defesa, fazendo cessar a injusta coação imposta aos nossos clientes”, afirmou.

A reportagem busca localizar a defesa dos outros envolvidos na denúncia.

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